sexta-feira, 17 de junho de 2011

Histórias juninas do COS


Foi na Ufal que vivi um de meus melhores festejos juninos até agora. O ano era 2001, eu já era 'segundoanista' e o nosso lema era integrar todo o curso, como já tínhamos pregado desde a unificação da semana dos feras de Jornalismo e Relações Públicas. Faltava nessa fusão a cereja do bolo. Tivemos a óbvia ideia de promover uma festa junina no Departamento de Comunicação (COS). Com o apoio do Diretório Acadêmico, começamos a divulgar em todo a universidade.

Equipes se separaram para promover a festa em todo o campus AC Simões. E assim foi feito. Todo mundo adorava as festas do COS, e essa não seria diferente no quesito animação. Muitos até duvidavam. "Jornalismo fazendo forró, só vendo pra crer". Sofríamos com a imagem que o COS era reduto de maconheiros e roqueiros. Isso mudou muito desde 1999 até então.

Chega o dia, e todo mundo à caráter - pelo menos os acadêmicos do COS. Construimos um palhoção em frente ao departamento, contratamos trio de forrozeiros, compramos bebidas e tira-gostos. Pronto....depois de muito atraso e alguns estresses meus, a festa começou.

Começou com pouca gente. Eu tive que abrir a dança do arraial com minha amiga Rosa Ferro e depois Aline Baracho. Em seguida, a galera começou a deixar a vergonha de lado e todo mundo começou a cair no arrasta pé. E num é que o palhoção ficou pequeno. Filhão, só podia ser ele, pegou o microfone e convocou todo mundo pra frente do palhoção.

Era gente de todo lugar chegando. Estudantes de Engenharia, História, Física, Educação Física, Medicina, era uma Torre de Babel da estudantada. Cada um queria dançar aquele forró com seu par. Pois então formamos uma quadrilha junina monstro. Jamais vista até hoje, creio eu, naquelas bandas da Ufal. Na hora da ciranda, percebemos o tamanho da coisa. Demos literalmente um 'abraço' na praça do COS até a estrada que dá acesso ao bloco 13.

A animação não deixava o povo cansar. A cada nota que saia da sanfona eram mais pessoas entrando na roda. As palmas ecoavam pelo campus trazendo até gente de fora da Ufal. Ali virou um autêntico arraial junino, como não se vêem mais por aí. A festa foi um sucesso. Maravilha. Conseguimos repetir a dose em 2002 e 2003. Sucessos iguais. Já após a minha formatura ainda retornei ao COS nesse mesmo período junino e a força não era a mesma. Alguns bravos colegas tentaram recuperar nossa fama de melhor festejo junino da Ufal. Uma pena, gostaria de voltar a universidade e rever tal peleja da mesma forma: união, carinho, amor e ternura. Tudo isso regado a muito forró!

Nenhum comentário:

Postar um comentário