segunda-feira, 31 de maio de 2010

Alívio


É tarde. Estou cansado devido a um dia movimentado, mas com toda certeza, durmo hoje com um peso a menos nas costas. Sinto-me mais leve e com uma sensação de dever cumprido. Após semanas e mais semanas com um incômodo no coração, pude tirar a limpo algumas diferenças com uma pessoa que respeito bastante.

Sem expor ninguém, sei que o melhor foi feito. A conversa, o diálogo prevaleceu, e o melhor, o olho no olho. Como é bom desabafar. Expor diferenças, jogar as cartas na mesa do jogo da convivência. Jogar limpo.

Esse post em tom de desabafo serve de lição para nossos amigos leitores. Gente, se tiver alguma rusga com alguém, que fale. Exponha. Não permita que o tempo cure a ferida. Não deixe que a falta de um entendimento torne-se num fantasma em sua vida. Faz um mal enorme.

A paz, ela deve sim ser tentada, buscada a todo custo. O conflito não leva a lugar nenhum – ai se os americanos soubessem disso.

Mas reforço um ponto também. É necessário desarme de ambos os lados. É vital uma doação em mão dupla. O coração deve estar aberto nas duas vias da conversa. O querer resolver, o saber ouvir, aceitar, ceder, mudar. Logicamente não iremos dar murro em ponta de faca.

Para ajudar é preciso que queira ser ajudado. Fundamental! Não há como ser de outro modo.
A essa pessoa, essa minha amiga, louvo meus elogios, pelo ser humano, pela profissional que se tornou e pela sapiência que possui. Minhas congratulações e respeitos. Bem, sem formalidades, sou fã dela e a cada dia me torno cada vez mais.

Pela paz, pelo futuro, em nome da amizade. Palavras piegas, mas o sentimento é autêntico e sincero.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Pela paz


O diálogo sempre resolve! Parece um ultimato universal, mas vai tentar dizer isso pro Armhadnejad. Pois bem, nem sempre uma boa conversa resolve problemas encrostados. Esse é o sonho de todo pacifista e claro, de toda o mundo, né. Enfim...mas ouvi uma amiga minha zen dizer que a conversa jamais deve cessar, amém.


Você aí do outro lado, tem algum problema para resolver com algum sujeito? Claro, todos nós temos casos a resolver. As arestas são próprias do tempo. É quase que inevitável não tê-las. Não deixar os pingos nos 'is' é quase fatal para uma relação de amizade, namoro, o que for. Cabe em qualquer emaranhado que o bicho ser humano esteja enrrolado. Ô povinho difícil, viu...por nossa senhora!!!!


Não sou de desistir de estabelecer, reforçar ou salvar laços de amizade, porém, só insisto quando percebo um bem-querer, uma intenção da outra parte, caso for pra ficar dando murro em ponta de faca - não é comigo. Mas aviso logo, vou logo fazendo o 'vezinho' com os dedos da mão para mostrar que sou da paz.


Odeio briga, mas também odeio mais ainda sair dela sem dar ao menos um soco na cara do miserável. Calma, calma, esfriar os ânimos é preciso e vital para manter as aparências pelo menos. Conservar o respeito, os limites e a prudência é necessário, sem dúvida.


Amo muito, gente, mas também quando ponho pra odiar, o faço com a mesma intensidade. Deus me perdoe, conheço meu gênio....Mas como sempre....estou às ordens em nome da paz.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Opostos


Ter inimigos ou não? Pergunta besta, né. Pois bem, tem gente que só vive assim, criando inimigos, semeando a divisão. Dizem que viver sob pressão e diante do olhar da desconfiança, produz-se mais e melhor. Não sou bem adepto dessa vertente, prefiro conciliar mais.


De certo sabemos que as antíteses são da natureza e vão nos perseguir por todo sempre. Ter um antônimo perto de nós pra muitos é mais aprazível. Ouvi certa vez que é devemos estar sempre próximos de nossos inimigos.

Agora pensemos. Como seria nossa vida sem ninguém pra nos apurriar. Um tédio, né. O que seria do PSDB sem PT? O Yin e o Yang? Coringa e Batman? O preto e o branco? Deus e o Diabo? E por aí vai. Ter seu antagonista é até interessante. Nos policiamos, abrimos o olho. Ficamos em total estado de alerta, pois em cada vacilo...ele estará lá, em nosso pé.

No filme Corpo Fechado (2000), Breuce Willis vive um pré-super herói quase imortal. Sofreu diversos acidentes e jamais morreu. Sorte? Não sei. Todavia seu arquirrival é o personagem de Samuel L. Jackson, um rico empresário que viveu toda sua vida procurando sua cara-metade.

Segundo a teoria do vilão da história, Jackson, sempre quando se nascia alguém, um outro surgia com poderes, ou qualidade – como queiram – opostas a sua. E foi em nome dessa procura que o malvado cometia atentados em todo mundo em busca dessa pessoa indestrutível. Pois, o personagem de Samuel L. Jackson sofria de uma doença que fragilava seus ossos, deixando com ossos de vidro, como ele mesmo disse.Então, se temos ou não um inimigo, um outro alguém que seja nosso oposto, que seja, deixe-o lá ou perto. Fica a seu critério. Mas saiba....ele existe.

Nas telonas


Quem disse que Hollywood está vivendo uma crise de criatividade está correto. Claro, Guerra ao Terror, Avatar, Invictus, Grand Torino, entre outras produções são alguns hiatos que merecem louvor. Mas não registro isso em tom de indignação não. Gosto de filmes de ação e similares. E a fonte onde produtores e cineastas estão bebendo ultimamente são: os anos 80 e os jogos de vídeo game.


Ao ir ao cinema para assistir o novo Robin Hood, da dobradinha Ridley Scott e Russel Crowe, vi dois traillers que me deixaram inquietos na poltrona. Príncipe da Pérsia, baseado no game, e Esquadrão Classe A.

Quem não se lembra de B.A. e suas máquinas? Aquele negão de corte de cabelo invocado, o Mr. T., ele também fez o desafiante de Rocky Balboa, em Rocky III – Desafio Supremo. Quem assistia a Sessão da Tarde e as Séries Aventura, ambos da Globo, devem recordar. É da mesma temporada de McGyver. Ali coladinho. Tipo Casal 20, Keity Marrone, Miami Vice, tudo bem, tudo bem...anos 80 demais,né. Mas era massa.

Já, já nas telonas, você poderá curtir a versão cinematográfica do Esquadrão Classe A. E em Príncipe da Pérsia - As areias do tempo. O cowboy afeminado do Jake Gyllenhall, depois da morte de seu parceiro Ledger, tomou jeito de cabra macho e virou um tipo de Alladdim. Os gamemaníacos conhecem o jogo e são fãs também.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Chega dá arrepios...rsrs


Anarriê, anarriê, alavantu, alavantu, alavantu, anarriêêêê....quem é fã conhece. Esse é um trecho do refrão de uma das canções de Alcimar Monteiro. Um clássico em se tratando do clássico forró. As músicas do artista são as mais utilizadas para puxar as quadrilhas juninas pelo país a fora e como já estamos sentindo o cheiro do milho queimando, nada como uma boa quadrilha junina para dançar.


Ano passado também dediquei um post a essa tradição tão fortemente difundida pelo Nordeste. Dizem que as quadrilhas juninas surgiram ou têm raízes na corte européia, com suas danças, também ritmadas e ensaiadas. Eu não vejo muito cabimento nessa teoria. Simplesmente não me convence, mas enfim...seja lá onde ela tenha surgido é bom demais.

Seja numa quadrilha pega-na-rua ou numa turma profissional e bem estilizada, o que vale é se divertir. Vale arrastar o pé até gastar a sola do sapato, lustrar a fivela no vestido na moça e dançar até o dia raiar.

E pra não perder a oportunidade de ser piegas....rsrsrs.... “Viva ao São João”...rsrsrsrs

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Ele é o filho do homem?


Ele é o general das tropas celestiais. Ao lado de Gabriel e Rafael, Miguel fecha a trinca de arcanjos mencionados na Bíblia Sagrada. Bravo guerreiro, a mitologia bíblica diz que ele já disputou até o corpo de Moisés – Confira em Judas 1:9. Ainda no livro sagrado, Miguel, já no livro do Apocalipse perde de um dragão (Beliel).


Entre poucas e boas, o guerreiro celestial já tinha me chamado a atenção em outros carnavais. Quer dizer, não apenas ele, mas a sua raça. Lucifer, assim como Miguel, era anjo, porém revoltou-se com a mandança divina e enciumou-se com os humanos: caiu do céu.

E nada mais compatível para combater a atuação do tinhoso na terra, vez por outra o arcanjo Miguel dá as caras por aqui. Segundo os evangelhos apócrifos, o livro de Enoque diz que Miguel é designado como o príncipe de Isarael. Em outra ocasião, o livro dos Jubileus, ainda nos apócrifos, fala que o arcanjo instruiu Moisés na Torá.

O Miguel tá bem na fita mesmo. Conforme os manuscritos do Mar Morto, divulgados em 1991, o arcanjo é apresentaado como a figura celestial de Melquisedeque, já elevado aos céus. O conteúdo do texto fala que ele é o “príncipe da luz”, que combaterá a sua antítese: “o príncipe das trevas”.

Tanta reverência ao nosso herói miguelzito, levam a crer que o próprio pode ser identificado como o Filho de Deus, isso mesmo, galera. Miguel pode ser Jesus Cristo.

Na carta de Judas, no versículo 9, Miguel é designado como "o arcanjo" termo que significa "anjo principal". Esta é a única ocorrência bíblica de alguém ser chamado de "o arcanjo" o que, segundo alguns, sugere que existe apenas um anjo assim.

De fato, a palavra "arcanjo" ocorre na Bíblia apenas no singular, nunca no plural. Além disto, o cargo de arcanjo se relaciona com Jesus. Em 1 Tessalonicenses 4:16 diz: "Porque o mesmo Senhor descerá do céu, com alarido e com voz de arcanjo."A voz de Jesus é descrita aqui como sendo a voz de arcanjo. Portanto, para alguns, esse texto indica que o próprio Jesus é o arcanjo Miguel, pois, na sua interpretação, aquele a quem foi designado o dever de ressuscitar os fiéis mortos, não desceria do céu com uma voz que expressasse uma autoridade menor do que a que realmente teria.


Ou seja, sendo Jesus o próprio Deus e, portanto, superior a um arcanjo, esta declaração bíblica o compararia com uma criatura inferior. Assim, argumentam, o versículo apresenta a Jesus como sendo realmente o arcanjo, ou anjo principal, com autoridade acima de todas as criaturas.

Ainda tem mais, na Bíblia diz que Miguel batalhará contra o dragão e seus anjos liderando o exército do bem, assim como Cristo. E é fácil ler trechos fazendo alusão à Jesus e similarmente a Miguel, como líderes militares. Como não há dois exércitos de fiéis celestiais, um liderado por Cristo e outro por Miguel, pode-se dizer que Miguel é o Jesus na posição celestial. Não é a toa que Miguel é o padroeiro da Igreja Católica.

Bem...nunca se sabe. Se é história ou desconfiança mundana, que seja, mas que tem algo parecido tem!

domingo, 23 de maio de 2010

Um dia apenas?


O que você faria se só te restasse este dia? Já perguntava Paulinho Moska em uma canção. Mas o que você faria mesmo? Certamente muitos iriam às compras e o cartão ia vadiar, só compras a prazo e a perder de vista.

Outra galera ia se redimir com seus inimigos. Eles iriam exercer o perdão, a compaixão. Beijar, transar a valer, fazer tudo que jamais fizeram. Realizariam sonhos, desejos contidos. Tudo aquilo que lhe é secreto e aprazível. Pular de paraquedas, tomar banho nu, plantar uma árvore, viajar o mundo....a lista é grande. Vai da criatividade de cada um...

No longa Antes de partir, Morgan Freeman e Jack Nicholson descobrem que lhe restam pouco tempo de vida. E agora? Fazer o que? Eles meteram o pé na jaca e saíram pelo oco do mundo. Mas sabemos nós que não precisa ter pouco tempo de vida para curtir.

Basta lembrarmos da efemeridade não apenas da vida, mas a trasitoriedade do hoje. Amanhã você pode bater as botas, seu amigo pode viajar, pode sair de sua convivência, sumir, pais e mães também podem seguir seus rumos. São inúmeras as possibilidades que podemos, quando podemos, dar 'tchau'.

Então galera, não espere pelos derradeiros dos dias para fazer o que têm vontade e não se permitem por convenções sociais ou peso na consciência. Façam o que o coração mandar. Permitam-se a felicidade e o prazer.

Mas me diz...o que você faria???? Rsrsrsrs

sábado, 22 de maio de 2010

Se prepare


Acabei de conferir a nova campanha publicitária da Nike. A maior empresa esportiva do mundo que detém os direitos de imagem de jogadores consagrados, fornece material esportivo para clubes e seleções de todo o mundo lança às vésperas de uma Copa do Mundo uma nova peça publicitária nas tvs e em sites.

A propaganda é show. E você que não é ligado em futebol, só se interessa em ano de Copa, se ligue, tá na hora de você se inteirar sobre craques e seleções que vão desfilar na África do Sul.

Pode-se dizer que a peça é um triller do que vai rolar nos campos sul-africanos a partir de junho. Rooney, Cristiano Ronaldo, Ribery, Cannavarro, Drogba, Ronaldinho Gaúcho....como? Não, não, Ronaldinho não vai a Copa. Se não fosse por esse erro, a campanha seria perfeita. Até os Simpsons entraram na roda.

"Escreva o futro", é o lema da nova campanha. Ela mostra como em momentos cruciais de uma partida podem decidir o sucesso e o fracasso dos astros da bola. Claro que o exemplo serve pra vida. É o divisor de águas. Decisões que definem uma vida.

Uma pena que sua principal rival, a Adidas não está nem aí pra disputar na mídia televisiva. A Nike lota o youtube e demais sites com vídeos de seus contratados fazendo milagres com a bola. Além de ser muito divertido, enchemos os olhos com tanto talento.

A melhor saída pra os leigos se informarem sobre quem tá com o passaporte carimbado pra Copa é colecionar figurinhas. É uma febre de fato, com algumas erros, é claro. Tem jogador que não vai mas tá no álbum, porém já um lado.

Vejam o vídeo: http://www.youtube.com/nikefootball

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Um pouco de humor



Em 2009, a Agência Alagoas fez um especial de reportagens sobre chargistas. Seguem algumas de Adnael.
















quinta-feira, 20 de maio de 2010

Jogo de bola


Eu sou do tempo que todo moleque jogava bola descalço no meio da rua, ou no campinho ao lado de casa. Perdi as contas de quantas vezes abandonei sandálias, chinelos, ou camisetas correndo do bom e velho (já falecido) lobinho. Lobinho era um lindo, mas raivoso, cão do dono do terreno que servia de campinho pra os meninos da rua.

Seu Domingos, dono da propriedade, era tão turrão, que ele colocava sem pena alguma sua caçamba no meio do campinho. Isso com a garotada jogando ainda. Não satisfeito com a correria desenfreada da turma, ele ainda colocava lobinho para correr atrás de nós.

Automaticamente nos transformávamos em foguetes com pernas. Haja pique. Os pés batiam nas costas. Tudo pra voltarmos inteiros pra nossas casinhas.

Lembrei destes tempos, por que ao chegar em casa na noite desta quinta, vi uma pirralhada jogando pelada na rua. Quanta inveja a minha. Como era bom ter apenas como preocupação, como driblarmos o nosso colega ou não deixar metade do dedo no calçamento.

E lá vem o moleque com a bola debaixo do braço...."oi, dois gols ou 10 minutos, linha fora"

Uma história de um coração partido

Bem diferente do que Gabriel Garcia Márquez diz em Memórias de Minhas Putas Tristes, onde um velhote, apenas no fim da vida conhece o amor de verdade, hoje conto uma história de um passado distante, mas que na época me comoveu.

Cada um de nós sabemos a falta que faz um amor de verdade, imagine você ter que fantasiar um amor diariamente. Toda noite um parceiro, uma história. Certa vez, em uma despedida de solteiro de um amigo meu, um grupo de amigos foi a uma casa de campo, um prostíbulo.

Chegando no baixo meretrício, conheci Adriana (nome fictício). Ela foi designada pela casa para animar o pessoal. Ela dançava, se esfregava, ralava com um e outro. A morena já aparentando meia-idade era só sorrisos.

Sempre fui muito mais de observar, até em uma zona. Minha timidez e descrição me impediam de me unir aos demais fanfarrões. Não me arrependo. Até que em um certo momento, ela me puxa e saímos do ambiente escuro e ensurdecedor pela música na vitrola. Não rolou nada, confesso.

Adriana me diz que eu era diferente. Não, ela não me chamou de gay. Ela percebeu minha inibição e começou a falar que não gostava dessa pegação. Em tom emocionado de desabafo, estranhamente ela encontrou em mim um amigo temporário.

Ela confidenciou que era natural de São José do Rio Preto, interior paulista, tinha três filhas e como toda zelosa mãe beija a foto das filhas ao se deitar depois de uma noite de trabalho. Saudosa, Adriana se emociona e diz que a mais velha de 18 anos quer vir para junto dela. Mas ela não permite. “Queria que ela estudasse”, lembro bem dessas palavras, pois era o legado mais justo que ela queria deixar para seus rebentos.

Adriana não se orgulhava da profissão que a vida ofereceu. Seu rosto cansado, enrrugado e sofrido eram a imagem da desilusão. Depois de ouvir seu pranto, perguntei por onde ela tinha andado. Como uma cigana, Adriana passou por São Paulo, Foz do Iguaçu, Pedro Juan Cabalero (PAR), Uruguai, Paraná, Brasília, Belo Horizonte, Salvador e Alagoas.

Aqui ela andou pela periferia, andou de trem, mas queria mesmo era conhecer o litoral alagoano. Sonha em se banhar nas piscinas naturais da Pajuçara. Entre desejos e lamúrias, tentei distraí-la. Pedi que ela tivesse fé, confiança em Deus. Ela me respondeu que era apenas isso que a permitia viver. Pois não sabe o que vem em cada anoitecer.

A tristeza de Adriana me tocou. Mesmo após anos, recordo com clareza de nosso diálogo. Depois de anos, nunca mais ouvi falar de Adriana. Se está viva ainda não sei. Se foi embora para seguir seu caminho andante? Também não sei.

Adriana é mais um exemplo de como a vida acaba passando e não percebemos. Certamente, mais jovem, ela foi cheia de sonhos, mas mil motivos impossibilitaram as realizações. Portanto, meu povo, não se acanhem, tentem, busquem seus sonhos. É claro nosso insucesso não nos fará ‘putos’, mas a tristeza de nossa colega, nos tomará a alma. A frustração ficará em nossas memórias, em nosso coração sem paixão, sem amor. Só lamentos, lágrimas e desejos partidos.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Torradas, eram apenas torradas


Dia a dia nos deparamos com erros das mais diversificadas natureza. Seja um bom dia que não damos, um sorriso que não recebemos, uma vírgula mal colocada, uma fechada no trânsito, um olhar mal compreendido. Qualquer motivo desse poderia culminar numa explosão de ira. Uma pena! Estou aprendendo a duras penas o quanto temos que relevar os nossos equívocos e ainda mais os alheios.


Recebi uma mensagem por e-mail que gostaria de compartilhar com vocês. Não sei o autor, mas me ajudou muito a aceitar mais, entender, e estender a mão. Não vale a pena se irritar, seja qual problema for. Nós devemos ser superiores a eles.

Se liguem, tomar decisões com cabeça quente não é lá muito legal. As palavras podem até sair, entretanto, não sairá boa coisa. Leiam o texto:

TORRADAS QUEIMADAS!
Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente, minha mãe gostava de fazer um lanche, tipo café da manhã, na hora do jantar. E eu me lembro especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia de trabalho, muito duro.

Naquela noite longínqua, minha mãe pôs um prato de ovos, linguiça e torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai.. Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato. Tudo o que meu pai fez, foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia, na escola.

Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geléia e engolindo cada bocado.

Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por haver queimado a torrada. E eu nunca esquecerei o que ele disse:

" - Amor, eu adoro torrada queimada..."

Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite em meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha realmente gostado da torrada queimada. Ele me envolveu em seus braços e me disse:
"- Companheiro, sua mãe teve um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada...


Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém. A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas. E eu também não sou o melhor marido, empregado, ou cozinheiro!"

O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros, é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros.

Essa é a minha oração para você, hoje. Que possa aprender a levar o bem ou o mal colocando-as aos pés do Espírito Santo. Porque afinal, ele é o único que poderá lhe dar uma relação na qual uma torrada queimada não seja um evento destruidor."

De fato, poderíamos estender esta lição para qualquer tipo de relacionamento: entre marido e mulher, pais e filhos, irmãos, colegas e com amigos.

Não ponha a chave de sua felicidade no bolso de outra pessoa, mas no seu próprio. Veja pelos olhos de Deus e sinta pelo coração dele; você apreciará o calor de cada alma, incluindo a sua. As pessoas sempre se esquecerão do que você lhes fez, ou do que lhes disse. Mas nunca esquecerão o modo pelo qual você as fez se sentir.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Melhor que isso, só dois disso


Ir e voltar do trabalho não devem necessariamente ser aquele martírio das grandes cidades. Quando descia e subia a W 703 Sul, tinha apenas a Catedral Dom Bosco e as árvores da capital federal. Mas não tem jeito gente, nenhuma obra construída pelo homem pode competir com a mão do homem.


De certo que Brasília é um caso interessante de cidade, ela tem mais árvores atualmente que do início de sua fundação. Coisas de Niemeyer. Mas como todo bom alagoano sabe, não trocamos nada por essas praias e essa paisagem aí ilustradas nas fotos de nosso colega Neno Canuto.

Que paisagem, não? Todo início do dia me deparo com essa pintura...ai ai ai. Que canseira.

sábado, 15 de maio de 2010

Cômico, pra não dizer ridículo


Meu irmão adora ouvir som alto, aff, desde sempre. Certo dia ouvi ele escutando uma sequência bem divertida, tipo, Men at work, Roxette, A-Há, por aí. Essa turma que fez muito sucesso nos 80. Antes de causar qualquer confusão, não, não. Tenho apenas 30 anos (incompletos, chego oficialmente em julho deste ano).

É que no início dos anos 90, isso nos idos de 1992, 1993, entre meus 12, 13 anos, eu já pinotava por aí. Mas gostava mesmo era curtir uma matinê na danceteria da cidade. Coisa velha, né, mas era bom demais.

Gente, eu perdi diversas calças. Estranho? Quando começa uma sequência de Jerry Lee Lewis, emendando com alguns clássicos do rock dos anos 70, Beatles, Stones, eu me acabava. Era cômico, hilário, pra não dizer ridículo, mas dançava bastante e gostava, era isso que importava.

É aquele lance que sempre falo. Dance com os olhos fechados. Sinta a música. Deixa ela te levar. Aí vocês perguntam, como eu perdia as calças jeans? Claro, sem sentimento maldoso, meu povo, por favor.
Naqueles filmes americanos de rock’in roll, onde o cantor deslizava os joelhos no chão....nnnuuuuuooosssssaaaaa. Eu adorava aquilo, achava o máximo. Pra vocês verem, o que esses filmes fazem com a gente....

Como me divertia...esses embalos de domingo a tarde eram esperados a semana inteira. Uma pivetada só. E a música lenta, como chamávamos....um alvoroço. Quando a penumbra chegava, era a hora de pegação. Muito distante do que é hoje. Um beijo era assunto pra um mês. A ingenuidade predominava. Não existia malícia. Bastanteo toque, o encostar no ombro. O pegar na mão. Um olhar. Nada mais.
Eram outros tempos.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Até isso passa


Tirando os siameses, todo mundo nasce só e morre ainda mais sozinho. Nós apenas passamos um tempo com as pessoas, nada mais. Não as temos. Não somos seus donos. Por mais que queiramos acampar os companheiros ao nosso lado, não podemos.

Temos pais, irmãos, amigos. Cada um deles nos acompanha em um momento da vida. Mas essa mesma vida nos leva para outras companhias. Jardim de infância, colégio, professores, universidade, trabalho, colegas. É! Nos casamos, vêm os filhos e netos. Mesmo assim, com toda essa gente, um dia de sua vida você vai sentir-se só. Parece até praga: "Sentirás só".
Longe disso, são nesses momentos que crescemos, ganhamos força. Em meio a lágrimas é que surgem os campeões e os vencedores. Mesmo assim, sabemos que tudo isso tem seu fim, mas aquele momento que você não sente um pé de gente dizendo: "Tô com você pra tudo", dá nauseas num é.
Bate um desespero. É um vazio que cresce. Um abismo que aparece na imensidão. Um silêncio. Um olhar distante e sem vida aparece. São atitudes, ocasiões, seja no trabalho, na vida, em casa, ou até mesmo no meio de um montão de gente, você pode sentir esse fel.
Não tem causa. Como disse, pode surgir de um nada. Um pensamento perdido. Uma reflexão. Uma frustração, ou simplesmente uma sensação de mudança. Revolta não! Definitivamente não. A revolta interna do ser humano sempre vem seguida de rancor, dor, ira até.

Solidão? Acho a palavra muito forte, mas estar ou sentir-se sozinho se traduz apenas numa situação momentânea. Até por que os “seus”quando percebem sua introspecção, logo vêm em seu socorro. Mais para você aí que está lendo esse post carregado de sentimentalidades não se aflita. Ele passa.

Leia um livro, assista um filme, ligue pra um amigo que há anos nem fala. Vá tomar uma cerveja gelada. Escute uma música que curta. Faça o que te fizer melhor. Mas lembrem-se, tudo passa. Essa sensação é como uma brisa de praia, é gostosinha, mas também passa. Isso mesmo, até as coisas ruins passam, caros amigos. É respirar fundo e seguir, pois logo, logo, chegam pais, namorada, amigos...eles voltam.

Outra coisa gente...o normal é o bem, nada de pensar que é o ruim. Por favor...

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Esquentando as sanfonas


Nem bem começou o mês de maio, mas o clima já está mudando. O friozinho chegou. As sanfonas começam a se afinar. O milho já tá vindo do Sertão. A madeira pros palhoções começou a ser cortada. Enfim....os festejos juninos estão batendo à porta.


As peças publicitárias de lojas, supermercados e afins começam a lembrar que os tempos de arrasta pé estão chegando. Claro que todo tempo é tempo para se dançar aquele autêntico e tradicional forró.


Campina Grande (PB) e Caruaru (PE) continuam disputando o título de maior arraial do mundo. Fica então pra o forrozeiro escolher. Mas para aquele amante do chameguinho gostoso, qualquer lugar é lugar. Basta um zabumbeiro, um cumpadre com um triângulo, um sanfoneiro animado, aquela penumbra do candeeiro, noooooooossssssaaaaaa. Bom demais...

terça-feira, 11 de maio de 2010

Valei-me!!!!


Hômii, nossa senhora, tamo lascado, valei-me, tá louco, f#$*§,.....eu poderia fazer um post inteiro só com os impropérios que aproximadamente 190 milhões de brasileiros arrotaram depois de verem a lista final do teimoso, ranzinza, eita, foi mal, Dunga – agora acertei.

Pois é minha gente, não foi dessa vez que veremos a dupla Ganso e Neymar com a amarelinha, pela Seleção principal. É acabaram com as chances de Ronaldinho Gaúcho também!

Fazendo um retrospecto das listas dos treinadores, bem....o que Paulo Sérgio fez para estar na lista do Parreira em 94? Ave Maria...nessa agora acrescento o mirradinho do Josué, o armário do Júlio Batista, Kléverson...nnnnooooosssssaaaa, reservas dos reservas até no clube dele.

Sem chance, agora o cabuloso se superou....putz, quer dizer, o Dunga. Quem viu a o decorrer da coletiva, viu um técnico querendo se justificar. O bombardeio da mídia esportiva, que já não vacila, será ainda maior. O que ele viu hoje lá no Rio, foi apenas um sutil começo.

O zangado será massacrado. Eu tento, gente, juro que tento,mas o Dunga deu patada em todo mundo, sobrou até fagulha pro Milton Neves. Dunga estava com a macaca. De todo jeito, aquela lista não me entra.

Não que os nossos representante na Copa não sejam competentes. São sim, pô. Júlio César, um paredão. Dani Alves e Maicon, ambos estão voando. Lúcio então, nem se fala, do pescoço pra baixo é canela. Juan, a classe em pessoa. Robinho, jogando sério e com objetividade, ninguém segura.

O medo é um Kaká e um Luis Fabiano lesionados. Cruz cão!!! Sai pra lá uruca. Que Deus nos proteja....

E aí, bicho?


Se o Brasil é o país do futebol, ele também poderia ser a nação do pitaco. Quem tem boca que grite bem alto suas preferências para a lista final do técnico Dunga. Não, desta vez não são os sete anões. É nesta terça-feira, 11, vamos conhecer os 23 representantes brasileiros que vão vestir a amarelinha na África do Sul a partir de junho.

Como todos nós achamos que somos técnicos de futebol, os 190 milhões de brasileiros estão enchendo os noticiários com sugestões das mais diversas espécies. Tem gente até pedindo o Vespa – peladeiro alagoano que diz ter mais gols registrados que Pelé.


Cada louco com sua mania. Loucos assim querem ainda Adriano na Seleção. Sem chance. O Ronaldo Fenômeno, nem se fala. Citam até o Roberto Carlos na ala esquerda. Espero que a Nike tenha inventado um meião que grude na canela (lembram do gol do Henry, em 2006?).


Por mais que todos os trombeteiros de plantão desejem Neymar e Ganso, o teimoso, quer dizer o Dunga (troquei de anão), não deve chamar ambos. O cara é pragmático até dizer basta. Além de cabeça dura e orgulhoso. É, mas cada um tem o direito de sê-lo. Deixa ele.


Nossos irmãos de além-mar já decidiram os patrícios que vão duelar em solo africano. Entre eles, dois brazucas: Pepe e Liedson. O firulento do Cristiano Ronaldo marcou presença na lista do técnico portuga, porém deixa o Lúcio cuidar dele. Ele que venha com aqueles dribles loucos e desordenados. Manda ele assistir alguns DVDs de Pelé e Garrincha.


Então, galera. Vamos fazer figa e espero que Deus ilumine a cabeça espinhosa do Dunga. Com ou sem Ronaldinho, Neymar, Ganso, Pato, seja que bicho der, que tragam a taça. Aff. Nós aqui ficamos de figa e rezando por esses pernas de pau.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Aaaaaaahhhhhuuuuuuuummmmmm


Yoga. Taí uma palavra que sempre ouvi, li pouco, mas nunca vi de fato resultados concretos na vida de terceiros. Quanta ignorância minha. Desculpem-me caros leitores. Minha grosseria no assunto é escabrosa, mas tal leiguice me motiva a aprender cada dia mais.

Diante de tantos estresses e de ofegantes horas de trabalho, chego num patamar de cansaço que muito mais que uma cama e um banho curam meu suplício cotidiano. Preciso de algo além. Minha paranoia pela exatidão e perfeição estão beirando a chatice sacal. Por isso só peço perdão aos que me cercam.

É por tal motivo, que fui aconselhado a fazer yoga.Mas como diriam os especialistas, o correto é praticar yoga. Preciso integrar mente e corpo e assim tentar buscar uma reestruturação mental e orgânica. Meditar é preciso. Elevar-me espiritualmente, crescer na alma. Não, não quero alcançar o tal nirvana. Por aqui tá bom mesmo. Mas preciso me equilibrar. Ser paciente, equilibrado e mais compreensivo.

Já me disseram que não posso esperar milagres. É um lento processo. Ele é gradual, progressivo e depende apenas de mim – ou melhor do praticante. E outra, “Refletir com sabedoria é uma prática de Yoga que pode lhe trazer mais clareza e serenidade mental, especialmente nos inúmeros momentos de decisão.” Todos os dias tomo decisões ou sou obrigado a tomá-las para o bem comum. Sou incompreendido na maioria das vezes, mas um dia, verão qual minha real intenção. Neste sentido, a yoga também deve me ajudar.

Preciso ficar de bem comigo, entender melhor o ser humano. Sua complexidade, seus anseios impossíveis, sua magia e beleza. Não quero um refúgio, quero paz, quero vida, tenho sede de harmonia, equilíbrio e estabilidade. Tudo isso pode ser muito chato do ponto de vista de um cara elétrico e inquieto como eu, todavia necessito de descanso.

Que venha...

domingo, 9 de maio de 2010

Novamente, que Deus nos abençoe

Até que eu estava tentando não tocar nesses assuntos polêmicos. Mas não consigo me conter. Porém, em respeito aos alagoanos, a maioria que nem pode ler esse post, por fazer parte de uma maioria miserável e sem assistência alguma do poder público, temos que nos defender e saber onde estamos pisando em ano eleitoral. Não consigo conviver com um possível lançamento da candidatura de Fernando Collor de Mello ao governo do Estado este ano. Cruz cão um milhão de vezes.

Só me recordo do quanto nós autênticos alagoanos sentimos quando o ex-presidente foi eleito senador de República por Alagoas. Sinceramente, que vexame!!! A mídia nacional se perguntava por que o alagoano tinha eleito um político do passado nebuloso de Collor. Todo mundo tirou sua casquinha. Bem, a culpa seria do então candidato ao Senado Federal, o ex-governador Ronaldo Lessa – hoje ele quer voltar ao Palácio - nada fez para tentar se eleger nas últimas eleições.

Não concebo tal possibilidade. Respondam-me apenas o que Collor fez por Alagoas, enquanto governador de Alagoas ou presidente da República? Já tinha perguntado isso anteriormente, mas ninguém me respondeu.

Já Lessa com a vaidade que Deus o deu, nem recebia prefeitos ou deputados, o que dizer do povo, em seu gabinete. Ave Maria!!! O ex-governador por dois mandatos era tão seguro de si que se dava ao luxo de abandonar carreatas e comícios nos grotões do estado em 2006. A arrogância em pessoa. Sem falar em seu temperamento exacerbado e explosivo.

Perdoem-me.....não poderia ficar calado.

sábado, 8 de maio de 2010

Off


Para aliviar as tensões de um dia, ou de uma semana, tudo ajuda. Desde uma oração feita com muita fé, até uma boa noite de amor. Um bom vinho acompanhado de um queijo legal. Aquela cerveja também ajuda. Falar um monte de besteira, meter aquele ‘caô’ pra mulherada e sair por aí traz também um alívio para o corpo cansado de responsabilidades.

Pensar em maluquices, fazer maluquices. Abandonar você mesmo. Ser outra pessoa por algum momento. Ouvir música alta. Abrir o vidro e deixar o vento bater em seu rosto. Fechar os olhos e lembrar de momentos legais com amigos, família ou seja quem for.
Dormir, dormir, dormir. Como é bom dormir. Comer muito. Outra dica é ir ao cinema. Pegar um DVD legal. Mesmo aqueles que os amigos cult diriam.... “esse filme é péssimo, não tem conteúdo”...aff. Merecemos uma folga dessas convenções sociais. Quantas amarras, quantas babaquices que não nos permitem sermos felizes. Cruz cão...rsrsrs.
Prefiro me sentir bem e saciado do que seguir idiotices só por que dizem que é certo, ou fulanos e beltranos acham legal. Babaquice. Em nossos momentos de lazer podemos ser o que quisermos. Estamos obedecendo aos nossos gostos. Devemos ser escravos de nossos prazeres, porém não torná-los vícios degradáveis.

Acione o off de você. Relaxe! Ou melhor ligue o ‘foda-se’ e seja feliz. Quantas e inúmeras vezes num quisemos jogar tudo pro alto e pro escambal o que vão pensar. Pois bem. Todo mundo tem o direito de ao menos uma ínfima vez fazer tal coisa na vida. Mas se você não o fez...faça-o rapidamente. Vai lá saber se terás tempo para fazê-lo no futuro.

Viva, pois segunda-feira tá chegando.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Abra os ouvidos


Têm dias que apenas um momento só, ouvindo músicas tristes fazem a gente pensar mais na vida. Como as pessoas começam a se casar, ter filhos e assim desaparecer no oco do mundo. Natural. É a ordem comum dos destinos, de nossos caminhos. Recordamos sonhos que deixamos de lado e como éramos a um segundo atrás. Porém, a música pode mudar essa constante e nos apresentar a redenção.

Assisti o longa O Solista, de Jonh Wright. No elenco ele tem dois gênios do cinema em atuações memoráveis. Robert Downey Jr. e Jamie Foxx parecem duelar pela melhor interpretação. O personagem de Foxx é um talentoso morador de rua, que tem um dom e uma veia artística fenomenal para a música clássica, entretanto, ele sofre de um sério transtorno mental.
Como os gênios da música, o suposto defeito, nos deleita com um talento sem igual. Ele consegue tirar das cordas do violoncelo, notas e sons que o próprio Beethoven abriria mais o ouvido para escutar.
Lembra aquele tipo de música que quando fechamos os olhos, lembramos de paz, pássaros voando no pôr do sol. Aquela música quase incidental que entra em nossos ouvidos e enche nossa alma de serenidade. Bem bucólico não? Mas como acalma.
O filme ainda mostra as dificuldades dos repórteres, as pautas, as idéias, e a emoção quando uma matéria faz o efeito esperado, tudo isso e muito mais. O personagem de Downey é um repórter que se envolve até demais com sua fonte. Ele cria uma relação fidigal com o quase esquizofrênico artista. E pena na mão no cara, mesmo assim continua em sua obstinação de ajudar o amigo.
Prepare-se para um filme de muita emoção e para quem tem ouvidos sensíveis. Vale a pena conferir.

Sem aperreio

Caso já tenha publicado tal canção....vale como reforço....

Se avexe não
Amanhã pode acontecer tudo
Inclusive nada
Se avexe não
A lagarta rasteja até o dia
Em que cria asas
Se avexe não
Que a burrinha da felicidade
Nunca se atrasa
Se avexe não
Amanhã ela pára na porta
Da sua casa
Se avexe não
Toda caminhada começa
No primeiro passo
A natureza não tem pressa
Segue seu compasso
Inexorávelmente chega lá
Se avexe não
Observe quem vai subindo a ladeira
Seja princesa ou seja lavadeira
Pra ir mais alto vai ter que suar

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Força da vida

Quem pode um dia duvidar da força da vida? Assunto meio genérico, né. Pois é, o ócio criativo e de inspiração me fazem escrever sobre esses temas melancólicos e quase de auto ajuda. Simplesmente poderíamos pensar numa flor brotando de um tronco recém decepado por um lenhador qualquer. Porém, pode ter mil conotações.

A nossa capacidade mesmo de nos regenerar. É óbvio que temos um Wolverine dentro de nós. Não nos arranhando – se sentir isso pode comer que é fome. Falo do nosso poder de darmos a volta por cima. A cada baque que a vida nos dá, sentimos, caímos, mas limpamos o rosto e erguemos a cabeça. Recomeçamos.

Uma prova que não nos saímos bem. Uma matéria mal escrita ou sem inspiração. Um dia pouco produtivo. Uma notícia ruim que nos abala profundamente, enfim, seja de que natureza for, a dor passa. Ficamos logicamente introspectivos, calados, pensativos. Mas faz parte.

E são em momentos como esses de aflição, momentos byronianos, que a força da vida se manifesta por meio de um sorriso em lágrimas. Uma criança que nasce de uma mãe infértil. Uns chamam de milagre, que seja.

Sempre quando damos a volta por cima é a experiência divina da ressurreição que se manifesta em nós. É quando mostramos nossa força e reconstruímos essa fortaleza que temos em cada um de nós.

Se me perguntarem por que escrevi tal post, não sei responder. Mas deu vontade. Se servir para consolo ou incentivo para outro alguém, então viva. Cumpri minha missão.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Do que as mulheres gostam?...hummmmm


Todo nerd é louco pra saber tal resposta. Alguns dariam a vida para saber a poção mágica da conquista. Mas sem chance. Não há fórmula, mas também não tem muito segredo. Baste se perguntar, o que você sentir do outro? O que você espera de sua companheira? Todo ser humano ou até quem não o é deseja carinho, amor, atenção.

Não é melosismo demais! É o resumo mesmo. Claro, salvamos aquelas vagabas que só visam a conta bancária do rapaz. Mas até elas você pode desenrolar. Primeiro, mulheres não gostam dos bonzinhos, dos moçinhos. É, de certo elas flertam a vida inteira com os canalhas, mas elas se casam com os certinhos. Consolo? Muito menos prêmio de consolação, o carinha tem que ralar.

É uma ligação, flores ajudam, mas depende. Saiba o momento certo. E a pessoa certa. Tem mulher que vai pegar suas rosas e basta você se virar que ela joga no lixo seus presentinhos. Tá bom, tudo bem. Até as sacanas curtem o aroma das rosas, mas certamente é nas mãos delas que elas morrem mais cedo.

A mulher gosta de um bom papo, algo inteligente, que prenda a atenção dela. Escolha bem esse papo pois ele define seu futuro diante da moçoila. Alerta também companheiro pra não se tornar amigo da menina. Pois se estrares na lista de fraternos...aff, lascou! Você não consegue nem selinho em fim de festa.


Não se mostre aquele gentleman de início. Seja as vezes desleixado e indiferente. Não dê tanta atenção assim logo de cara. Deixe o gosto de quero mais. Seja homem, claro. Tenha posições firmes, atitude, força nas palavras e nos pensamentos. Mas por favor, tenha sempre às mãos um banco de reservas ou uma boa agenda de telefones e contatos. Caso um fora seja seu destino, você deve ter alguém pra te consolar.

Meninas, meninas, meninas, calma lá. Sem estardalhaço. Isso também serve pra vocês na guerra da conquista. Entretanto, as mulheres sempre saem na frente quando o assunto é pegação e caça.

São elas que dizem o sim ou o não. Elas são as senhoras do jogo. Daí parte do barbudinho virar o jogo e dar as cartas. É hora da inteligência, estratégia e sabedoria. Mas por favor, sem essas de Guerra dos Sexos. Isso não existe. Prefiro um joguinho que todos ganham.

Portanto meu nobre, se você questiona em seus sonhos sobre o que as mulheres gostam...Elas gostam de homens, camarada, atenção, carinho e uma pitada de dificuldade. Claro, fácil demais também não tem graça.