sábado, 25 de junho de 2011

Desconfiar, sempre?


Nunca mais tinha comentado sobre filmes, porém um recente me provocou e quase me convidou pra escrever sobre ele. "Malu de bicicleta". Bem, o título não é lá essas coisas, mas o filme leva a gente a pensar. Quem nunca desconfiou até da sombra? Serei mais específico! A história do filme se desenrola ao redor de um galinha nato. Aquele pegador de marca maior que não esquenta lugar e deixa um rastro de corações estraçalhados por onde passa. Esse é o personagem de Marcelo Serrado, pois bem. Nunca se apaixona, pega geral e nada de se apegar.

Até que ele se depara com uma suposta versão sua só que de saias. É quando entra na trama a gatíssima Fernanda de Freitas - aquela que é a cara da Deborah Secco. Ele, claro, deu em cima, pegou, mas algo diferente surgiu. Pimba...se lascou! Apaixonou. Só que o garanhão não sabia onde estava se metendo, e esse mundo desconhecido é um terreno minado para o dom juan.

Aqueles que um dia foram o 'cancão de fogo', o 'pipoco do trovão', sabem os caminhos, macetes e desculpas que o cafa dá. Bem, a moça dava as mesmas pistas, mas nada a se confirmar que ela também era uma predadora de homens. A imaginação do camarada, agora curado, maquinava sempre nesse sentido: o da desconfiança. Ele então começa a duvidar das amizades da sua respectiva. Persegue. Olha torto. De fato, o dia da caça, outro do caçador. Ele então tinha virado uma presa, mas pego apenas por sua cabeça, até então.

Ameaçado, o ex-cafa contra-ataca e busca sua redenção com a melhor amiga dela, até então odiada por ele. Putzzzz, que erro! O resto do filme não vou contar. A moral da história é que nem tudo que imaginamos se concretiza. Principalmente quando se envolve paixão e sentimento. Jamais saberemos o que esse troço que bate em nosso peito é capaz de fazer - seja conosco com apenas com nossa cabeçinha. Cuidado!

Votos de confiança, dormir com um olho aberto e o outro fechado, são incompatíveis, né vero? Pois então, escolha sua posição, analise seu panorama, não se precipite. Vá com calma.Os achismos nos levam a caminhos sem volta. Eles magoam, ferem e geralmente deixam marcas que não saram. Mais uma vez, cuidado...

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