quinta-feira, 30 de abril de 2009

Tempos & Tempos - Maceió chego já....


Ufa, finalmente...hoje pude respirar de fato os ares do bom e velho trabalho duro e estressante. Vicia sabe. Em 2006, eu visitava por dia 12, 16 municípios por dia. Era uma loucura, falar com dezenas de pessoas em frações de minutos e tirar o melhor de cada entrevista. Chegava em casa mais morto que vivo. Um caco. Mas era bom, muito bom. Sentia me vivo e útil. Tempos legais.


Senti saudades desse tempo por que hoje fiz uma peregrinação semelhante, mas bem menos cansativa do ponto de vista da quilometragem. Acompanhei me assessorado em diversos ministérios, Senado, autarquias, ufa...foi osso. E como nos tempos do interior alagoano, não tinha nem tempo de comer, imagine escrever. Mas foi muito bom.....É ta bom, o dia ñ foi tão maravilhoso assim. Caiu um pé d'água em Brasília, nooooossssa. Me molhei todo. E peguei uma gripe, ôpa....ñ é a suína!!!


A saudade bateu novamente na minha porta quando vi um grupo de amigos bebendo animados num boteco aqui da Asa Sul. Mas essa melancolia foi logo embora, pois tô com passagem na mão para voltar a Maceió nesta sexta-feira, 1º de maio. Vou matar as saudades dos meus....pai, mãe, namorada, amigos, choppe, praia, ar puro, vento no rosto!!!!


Vou dormir sonhando com Alagoas, e pela manhã vou realizar mais um sonho.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Ô povinho


Na novelinha Brasília de hoje vou falar sobre um dos maiores patrimônios de Brasília, seu povo esquisito. É sim, esquisito. Chega a ser engraçado. Digo isso por que, todo mundo que aqui chega, sofre uma mudança impressionante de comportamento, para não dizer assustadora. Chamou-me atenção a construção de um povo que uniu nordestinos, em sua maioria, maranheses e paraibanos, com gente caipira do Centro-Oeste brasileiro, Sudeste e Sul. É um mix de brasileiro, só que aqui a mistura saiu pelo lado mais sombrio.


Você transitando pelas ruas não consegue receber um bom dia, um boa tarde, que sá um boa noite, nem um xauzinho de gentileza. A morbidez e falta de educação do brasiliense é gritante. Eles não chegam pra ti e pedem "por favor", já vão falando e pronto, são raros os casos que a educação caseira marca presença. Como nas grandes capitais a correria do dia a dia transformou o nordestino ordeiro e acolhedor num paulista frustrado e arrogante. É possível isso?


É lamentável, já que a essência do brasileiro não é essa que vemos nas ruas brasilienses. Não sei onde se esconde o calor do brazuca. Minha tese é compartilhada com outros colegas nordestinos residentes aqui. A adaptação se torna muito mais dificil por isso, os nordestinos não tão nem aí para os conterrâneos recém-chegados. Parece que o vírus da impáfia se alastra com facilidade, e neste cenário, os novatos são obrigados também a fechar a cara e seguir em frente. Mas é claro que a educação mandou lembranças para todo esse povo.


Coitados...prefiro o calor de minha gente. A agonia das altas temperaturas do Nordeste. Escolho o afeto, o abraço, o beijo, o aperto de mão, o toque. Sangue nas veias. E viva a humanidade....meu Deus!!!!!

terça-feira, 28 de abril de 2009

Embalado pelo sonzinho e pela fé




Segundo a física, é impossível estarmos em dois lugares ao mesmo tempo. Tadinha sem coração...Por que diariamente ao ir e vir pela w3 sul aqui em Brasília, me deparo com a imponência e beleza de um dos mais belos cartões portais da cidade: o santuário Dom Bosco. Seus vitrais azuladoas transmitem um ar futurista a doutrina católica e passa a paz tão necessária pra nós. E é nesse sentimento que peço pelos meus pais, namorada, e amigos que deixei em minha terrinha. Fico aqui e penso lá. Estou sim em dois lugares ao mesmo tempo.




Continuando meu trajeto diário ao trabalho fico ouvindo minhas musiquinhas no fone do celular. Ai meu Deus, é uma mistura de sons e estilos que me levam de volta as festas, shows e diversos momentos legais que passei em terras caetés. É um novo jeito de curtir a capital candanga. Ver as ruas movimentadas, gélidas e largas, porém ouvindo o que me agrada.




Sem reclamações, só agradecimentos. Deus, família, amor, e amigos. Muito bom sentir a presença de vocês assim.

Futebolês


Diário de bordo ano zero e completando oito dias na capital federal. Comemorar? Sim, tô vivo. Sobrevivendo nessa selva de pedra fria e seca. A gelidez da região não se atribui apenas ao clima local, mas também a do seu povo. A impessoalidade é marca geral. Até dos candangos, os estrangeiros que aqui chegam tornam-se ilhas de isolamento. É comum, ñ recrimino.


Mesmo com essas adversidades já roladas aqui neste blog, o azulado céu começa a aparecer pelas terras do Planalto Central. Bem, domingo foi de chuva pesada por aqui. Não pude sair. Mas nesta segunda-feira, 27, já foi legal. Começamos o trabalho de fato. Reunião com a produtora que vai trabalhar comigo por aqui acompanhada de um papo legal com Tonico, o meu intermédio com a galera.


Agendas, entrevistas, planos, propostas, ufa. Foi bem lega, até por que Tonico sabe bem das minhas necessidades aqui. É jovem como eu, prestes a casar com uma conterranea dele. Ambos são da Paraíba. Até rolou convite pra uma pelada.


Putz....foi muito bom. Futebol em terras desconhecidas. Tudo é calma. Aturei muito barulho, pancada e jogo duro. Ai ai ai, paciência. Primeiro dia ñ podemos pôr as garras de fora. Bem, deixei dois golzinhos e uns passes pra mostrar aos novos colegas que alagoano também bate bola legal....Hoje o dia aguarda novas entrevistas com uma jornalista, e ...o resto, nem Deus acho que sabe!!!!


Ah, essa semana desembarco em Maceió!


beijo pra quem é de beijo e abraço pra quem é de abraço

sábado, 25 de abril de 2009

Dia turístico e coração apertado de novo


Todo retirante que sai de sua terrinha em busca de dias melhores sempre se depara com saudades extremas. O meu caso é diário devido a adaptação difícil e solitária. Mas diferentemente de outros dias, hoje foi um dia diferente. Já tô me sentindo um candango mesmo. Mas ainda sentindo aquele vazio social. Ainda bem que existe msn e telefone pra matar as saudades de meu amor e da família.


Porém, neste sábadão uma colega de trabalho, Germana, e seu marido, Pascoal, me levaram para conhecer alguns pontos turísticos legais aqui da capital federal. Conheci o Catetinho, primeira sede do governo federal em Brasília. Vocês não acreditam. Um casebre de madeira, só vendo pra acreditar. De lá JK despachava e vistoriava as obras da nova capital. Depois fui conferir outros pontos como a praça dos Três Poderes, Catedral, Memorial JK. Respirei os ares de Brasília. Comi carne de sol, conversei sobre política alagoana, tomei umas cervejas, e agora escrevendo esse texto, tô ouvindo Aviões, com o coração apertado com saudades de meu povo. Eita saudade da peste....passa logo

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Histórias do Sertão


Vamos as histórias de viagens por aí. Bem, certa vez fui fazer a cobertura de uma inauguração de cisternas no alto Sertão de Alagoas. O local: povoado de Baixa da Mãe Joana, em Poço das Trincheiras. Até então aparentava ser uma viagem comum, cansativa, mas comum. Foi então que motorista, repórter fotográfico e o jornalista que vos fala pegaram a estrada. Ainda bem que o ar condicionado do carro não nos deixou perceber o escaldante calor do Sertão.


Chegando em Poço das Trincheiras, a missão era achar o bemdinto lugar. Foi então que ainda no asfalto avistamos uma placa apontando para o nada: "Baixa da Mãe Joana". Seguimos. O primeiro pé de gente que encontramos foi logo. Perguntamos a um senhor de aparência forte e vistoso, montado em sua bicicleta. Segundo o veinho, estávamos no caminho certo, e afirmou, "É logo ali, podem seguir". Andamos mais alguns quilômetros, e a dúvida ainda persistia, será que aquele senhor nos enrrolou? Naquela altura da estrada empoeirada, surge dois garotos montados num carro de boi.


E a sentença continua: podem ir, é bem ali. Outras milhas a frente, passamos em frente a um casebre e foi lá que avistamos aparentemente uma criança sentada na garupa de uma bicicleta. Garoto que nada, era um anão. Quando perguntei, me segurei pra não rir, devido ao engano. Mas ñ deixei de perguntar onde era o famigerado destino. Foi quando que o pequeno amigo virou os beiços e apontou como os demais conterrâneos sertanejos, "tá pertinho, é bem ali".


Nessa historinha, foram mais três pessoas pra saber se estávamos no trajeto correto. Entre buracos, suor, poeira, solavancos, sol e calor, foram quase 24 quilômetros Sertão a dentro. Foi chão, muito, muito, muito chão. Até que chegamos, fizemos a pauta, mas o meu personagem principal não foi....putz...quanta raiva!!!!


De todo modo, fiz meu papel. Cumpri minha missão. Mas cá deixo um recado....nunca, jamais, por hipótese alguma confie num anão, principalmente quando ele vira os beiços....haaaaaaaaaa

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Busque seu melhor


Hoje decidi quebrar um pouco o ritmo dos capítulos de minha saga em Brasília para falar sobre uma lição que aprendi. Quando escolhemos um caminho a seguir, uma profissão por exemplo, desejamos sempre trilharmos por águas calmas, mas sabemos que vamos esbarras em queimantes águas-vivas. Normal. Nesse trajeto vamos encontrar pessoas legais, outras nem tanto. Como li no passado uma parábola que comparava a vida a um imenso trem, com seus diversos vagões. E periodicamente, teríamos ao nosso lado, não necessariamente namoradas ou namorados, mas amigos, parceiros, professores, mestres. Pessoas essas que descem do vagão. Somem. Outras tomam seu lugar. Retornam até. E cada personagem dessa viagem louca deixa uma lição. Parece até piégas meus amigos, mas em momento algum faltei com a verdade aqui.


Uma pena. Se sentirem pesar em minhas palavras, ñ é mera impressão. É que assim como na vida, a profissão nos reserva surpresas das mais diversas naturezas. E por um lado ou por outro devemos estar prontos. Demonstrar frieza e solidez, mesmo com as bases tremidas.


Dedicação e empenho nem sempre são compensados. Sonhos, planos, e projeto, devem fazer parte, mas ñ podemos nos apegar a eles. Muitos dizem que ao chegar ao topo, o homem perde a referência. E daí, devemos nos ater a outro objetivo? Num sei. Só tô aprendendo uma coisa....Por maior que seja o sonho devemos perceber os sinais, medir, dosar, saber até onde ir. Não somos adolescentes para assumir irresponsabilidades.


A nossa felicidade está onde nossa satisfação está. Independente de grana, sucesso ou poder. O que me motiva é a realização de minha satisfação interior. Seja aqui ou em Alagoas, ou em qualquer outro lugar. Sou feliz onde meu coração é feliz.


E é esse o recado que tenho. As diversas pessoas que passam por nossas vidas vão nos ensinar mil artmanhas e conhecimentos ainda mais. Vamos aproveitá-los. Vamos chegar ao cume, mas ñ podemos esquecer de encontrar a felicidade nossa. Deixe de lado o que as pessoas acham. Seja feliz pra vc. Onde quer que esteja....


Bem, acho que foi mais ou menos isso q quis dizer. Retirem o melhor pra vcs!
Sol te adoro....

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Já que cá estou....enfim, vamos dançar!


Diário de Bordo. Segundo dia em terras brasilienses. É galera, já que tô aqui mesmo, tenho q dançar conforme a música q está tocando. E a cantiga manda aprender e curtir. Vamos aos relatos. Hoje foi mais tranquilo em se tratando de ócio. Apresentei-me ao Escritório de Alagoas aqui no DF, e começei a trabalhar. Foi daí q as coisas começaram a melhorar. Troquei o DVD quebrado por um novo. Ajeitei o notebock. Comprei meu moldem. Voltei a ser gente. E nada como trabalho pra ocupar a mente e fazer o tempo correr.

Mas hoje, o que mais me bateu foi a realidade de que, tudo é passageiro. Essa angustia vai passar. É q sou apressado mesmo. Gosto de resultados. E os quero logo. Coisa de obstinação.

Foi assim que perambulando pelas ruas letrais de Brasília, pois aqui tudo é letra e número, pensei bem. Li todos os posts dos amigos me incentivando, mandando energia positiva. Pôxa, vcs não sabem como isso é importante. Sentir o calor de vcs. Adoro. É minha base.

Por meio da cam matei as saudades de alguns. Isso me fez melhorar bastante. Até dono de casa fui hoje. Fiz compras sozinho. Comprei frutas, comida em geral, pense. O povo me olhava..."Esse cara de terno tão novinho fazendo compras", ouvi de uma senhora. kkkkkk

O ruim foi carregar um monte de bolsa na mão, e põe um monte nisso. Até recebi ajuda de uma senhora. Fato raro. O povo aqui é frio, impessoal, ergh...

O legal de hoje foi isso, percebi q posso segurar a barra, e por meio das mensagens positivas e de incentivo, vou vencer. E é por isso que agradeço a todos q estão com figa torcendo por mim. Porém, tenham certeza, independente de onde estiver vcs vão comigo. E eu só fico feliz qdo meu coração tá bem! Só o tempo dirá

terça-feira, 21 de abril de 2009

Banzo

Diário de bordo, dia zero, ano zero, horas nem tanto em Brasília. Nem 24 horas se completaram de minha chegada no Planalto Central, e já tô pensando em minha volta. Putz, caros amigos, o pranto não cessa. Foi choro de Maceió à Salvador, local da minha conexão para Brasília. Olhos inxados, corpo pesado de saudade e mágoa de mim mesmo. Mágoa não por ter aceitado a tentadora e desafiadora proposta de trabalho, mas um pouco sim arrependido. Nunca vi meu pai chorar tanto, nem minha mãe acreditar tanto em meu sucesso por aqui. Nem mesmo eu confio tanto em mim.

Foram dias de cão mesmo. Desde o recebimento do convite vivi momentos de alto estresse e nervosismo. Foi um desafio jogado em mim, que ñ podia recusar tal missão. Até os guerreiros temem!

A falta de todos vocês me angustia....andar a pé de novo é lasca. Ô costume.... Tá certo que é tudo muito perto, mas vou penar nesse primeiro mês. Vamos as resenhas....

Pra começar, cheguei em cima da hora no Aeroporto Zumbi dos Palmares. Nem pude me dispedir direito de meu irmão, mãe e namorada...pense na aflição. Chegando dentro do voo percebo que tenho q mudar de aeronava em Salvador. Isso é foda...muito chato. Já em SSA, eles 'esqueceram' de avisar e embarquei no embarque imediato. Entre lágrimas, lamúrias e um longa-metragem que passou pela minha cabeça, pude lembrar de momentos deliciosos com diversos personagens que passaram pela minhda vida. Foi quando me distrai um pouco.

Já em solo candango, em pleno aniversário da cidade, me deparo com uma Brasília vazia, calma até demais, e claro conheci meu primeiro anfitrião por aqui, seu Getúlio. Fala mansa, jeito frágil já em decorrência dos seus mais de 60, a figura no primeiro encontro, bate com carro. Uma F1000 velha que o coitado na ânsia de não pagar o estacionamento acabou batendo a frente do veículo na mureta da saída...me segurei pra ñ rir!!!

Em seguida, ele começa fazendo um city tur por Brasília, mostrando onde vou trabalhar, lugares pra comer, onde fica Tv, rádio, enfim...Nesse caminho ele começa a dizer que o estabelecimento dele, onde vou ficar neste mês inicial é irregular. Pois as pousadas em Brasília, estão em processo de legalização. Pronto, a qualquer momento posso ser despejado....enfim.

Ai a minha luta pela net. fui comprar o moldem, e só comprava, é claro, com comprovante de residência. E quem iria levar comprovante de residência pra uma viagem? Frustrei. Fui comprar um aparelho de DVD...pra assitir uns filmes e ajudar o tempo passar nessa cidade. Quando chego no ap, as tomadas estavam folgadas, ou pega tv ou dvd....kkkk. Ai na minha intrépida busca, achei um comprovante na minha mala, sumido. Coisa de Deus mesmo, quando retorno a loja depois de uma caminhada da peste, o sistema estava fora do ar. Putzzz! Vou comprar a extensão ou um simples "T", e nada também....Meus Deus....Dai vim pra um cyber café contar essa aventura numa cidade quase fantasma.

Aí vcs perguntam...o que em uma cidade em festa pode ser tão ruim...Eu respondo: Tudo. Sem amigos, família e namorada, nada tem sabor. Motivação pra quê? Sem alguma. Sinto vontade apenas de implorar aos céus que o tempo acelere, que os ponteiros andem mais depressa. Desejo isso. Peço a Deus que me dê força pra suportar tamanha dor e inquietude. tá dificil amigos.

Apenas o contato com vcs pelo msn, por telefone me aproxima e acalma meu coração. Heverlane nesse sentido tá sendo meu farol. É ouvir a voz que é como se estivesse ao meu lado. Me dá força e ânimo, mas bate aquela vontade incessante de voltar. Rosa acaba de me lembrar que é importante ficar para o bem de minha carreira, mas quero o bem pra minha vida e pro meu coração...

Rezem por mim...e reforço: sinto saudades de todos!!!

Amanhã é outro dia (assim espero)

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Aviso aos navengantes...


Em a Arte da Guerra, Sun Tzu falava sobre a preparação dos guerreiros chineses para a batalhar. Além do ponto fundamental, que é conhecer o inimigo e o terreno onde se vai guerrear, o guerreiro teria de se armar. Não apenas com armas, escudos e armaduras e demais parafernalhas bélicas, mas acima de tudo com um fator extremamente necessário: o medo. Ele deve ser encarado como um termômetro de perigo. É natural. E é isso que sinto às vésperas de minha mudança pra Brasília. Não sou nenhum guerreiro chinês, não conheço o terreno, não sei o que me espera, mesmo assim sigo a risca os preceitos da Arte da Guerra.


A angústia toma conta de meu coração, pesa nos olhos. Deixar família, namorada, amigos, contatos, toda uma carreira, uma vida. Tá mito dificil, mas o desafio foi feito, e ñ sou de fugir. Adoro ir de encontro, bater de frente. Amo quando duvidam de minha capacidade. Isso motiva....


Certa vez uma pessoa chegou pra mim e sugeriu no terceiro ano de faculdade, abandonar o jornalismo. Desistir. Ela na cara dura disse: por que vc ñ vai jogar bola, fazer desenho, sei lá, qualquer outra coisa que vc goste. Aquilo foi uma punhalada. Mas necessária. Foi a partir dali que senti a necessidade de melhorar dia a dia, ser sempre o melhor, correr atrás, pensar, planejar, agir, e almejar sempre a perfeição. Não, não, ainda não consegui essa disputada perfeição. E nem quero chegar tão cedo, pois quero trabalhar cotidianamente para fazer o melhor todo dia, pois se chegar a perfeição, o que mais poderia seguir?


Quero aprender aos poucos, com todos. E essa oportunidade vai me proporcionar um mundo de chances. Vou sofrer, penar, chorar pela distância dos "meus". Mas vou trabalhar com empenho único para voltar melhor. Vou pensar diariamente em cada um de vocês....portanto....como um guerreiro chinês, visto minha armadura e vou pra guerra, mas vou pra vencer!

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Encontros e desencontros, mas existe o "enfim"

ô galera que bom...gostei da repercusão do blog. Mas enfim, vamos às letras. Quando fiz meu primeiro post, já sabia o que iria escrever. Qual é o ópio do ser humano? Muitos poderiam julgar e dizer que seria o primeiro baseado, todo mundo passa por ele, mas enfim. Não, não, o sentido empregado que desejo externar é que o homem, diga-se de passagem, a mulher também, não consegue viver sem. Um companheiro(a)!!! Ou melhor, o ser humano não vive sem um alguém, um aconchego, um porto seguro. Por mais que o mais vagaba dos cafajestes venha a insisitir e pregar aos quatro cantos que a solteirice é a melhor coisa do mundo. Não há nada melhor que um pé quentinho pra nos esquentar a noite.

Eu sou o tipo de cara que curtiu muito tempo. Amigos da universidade, colégio, da cidade e de todo lugar conhecem minha réles experiência com o sexo oposto. Mas esse pouco conhecimento, já deu muito bem pra saber como elas pensam, seus desejos e sonhos, pensamentos e objetivos. Claro, como disse uma vez um poeta por aí...."Nunca vamos entender a mente das mulheres, mas vamos morrer tentando". E como é doce percorrer esse caminho. O processo de desvende pode durar desde um singelo olhar, até uma vida inteira, mas como é bom....

As farpas, lágrimas, decepções. Tudo é necessário pra encaliçar, enrrigecer e dar experiência. Seja homem ou mulher. Vale pros dois. Mas vou falar por mim...penei muito por aí. Encontrei pessoas maravilhosas, mulheres lindas e inteligentíssimas, entretanto por um deslize aqui, um desencontro ali, hoje estou aqui. E muito bem por sinal. Beirando os 30 anos, posso dizer que estou muito bem servido obrigado, apesar de ter passado por uma via crucius, estou vivo.

Amor não-c0rrespondido, frustrações, enganos. Nada disso mata. Apenas dá força e causa medo. Gato escaldado tem medo de água fria. O medo impera nos corações emendados com cola super bond. É natural, povo, muito comum. Mas o peculiar é que sempre aparece alguém pra subverter todo esse medo, e devolver a nós a segurança, a paz, aquele brilho no olhar característico dos enamorados.

Pois é, depois de tanto choramingo, encontrei uma pessoa que fez por mim justamente isso. Deu pra mim um motivo a mais, ñ o único. Ela chegou de mansinho..soube fazer. Genista como eu, forte e decidida. Porém, ela tem uma coisa que amo demais...sua inteligência, articulação, enfim, poderia parlar por dias dizendo as qualidades dela, mas de todo modo, ela devolveu pra mim o melhor da vida. O que o ser humano não vive sem....e sei muito bem...disso vcs também entendem. Ai ai ai!!!!

Caminhos de Minutos...

O Caminho de Minutos nasceu de uma necessidade inata do ser humano: comunicar. E como todo jornalista - como eu - adora escrever, surge então uma uma ferramenta que inicialmente me atraiu muito. Virar blogueiro tornou-se um desafio tentador, pois os blogs de diversos amigos chamavam-me a atenção e causava curiosidade. "Como deve ser isso?", perguntava. Enfim, cá estou postando minha primeira mensagem. Ah, você deve estar se perguntando, é óbvio, por que "Caminhos de Minutos"? É o seguinte, aqui o leitor vai conferir histórias, casos, fábulas, contos, momentos pitorescos do meu dia-a-dia, de amigos, cotidiano alheio, é por aí. Vou escrever sobre minhas paixões, cinema, esportes, jornalismo. O "Caminhos" vai celebrar a vida, comentar, protestar, falar, até por que essa mágica caixa de ressonância que os blogs se transformaram servem pra isso. Ah, vocês vão ler bastante besteira também. Vale ressaltar...E que assim comece!!!