sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

MSN é um mundo hilário


É impressionante como o ócio e a falta de criatividade é capaz de fazer com nossa mente. Navegando por aí fiquei observando como as pessoas utilizam os chats reservados automáticos. Bem, eu mesmo fico quase de 18 horas por dia no msn, mas fico por estabelecer contatos de trabalho pela ferramenta social.

Chega a ser engraçado como a galera se expõe. Tem o filósofo, aquele que tem como 'nick' uma poesia de algum qualquer ou uma frase tirada de algum caminhão. Tem também os "Super Felizes", não tiram mensagens como: Sou Feliz (sim, e daí?), Sou a pessoa mais feliz do mundo (e a gente com isso?), 100% Feliz (?????); ou aquele que faz questão mesmo de dizer que está bem na vida: estou muuuuuuuuuiiiiiiiiiiitttttttttoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo fffffffeeeeeeeeelllllllliiiiiiizzzzzzzzzzz....aff. Essa galera na verdade está passando por maus momentos ou levou aquele fora e não quer dar o braço à torcer. Colocam tal alcunha para disfarçar e montar aquela banca de 'superado', 'bola pra frente', 'tudo tem um fim',....

No msn ainda nos deparamos com figuras que adoram dizer para onde vão e o que estão fazendo. Tipo, "Estou em Casa", "No Trabalho", "No banheiro", "Estou dormindo", "Fui ali" ( e por que está no msn, ora?), enfim, o sentido é mais ou menos esse. Bem ao estilo twitter.

Tem ainda os mudinhos que apresentam apenas os ... (três pontinhos). Só charme. Os dramáticos que escrevem 'nicks' para todo mundo clicar nele e saber por que está triste. Os piores são aqueles que excedem nas carinhas, símbolos e letras estilizadas. Putzzzz, nem dá pra ler quem é na verdade.

Os inigmáticos também seu espaço. "Por aí....", "abc" (O que isso quer dizer?)....O romantismo dá o ar da graça: "Fulano, eu te amo"!!!!. Os passantes: "Indo pra ....", "Em Cafundó do Judas". Os que usam para divulgar seu trabalho, como blogs, sites, e demais links. Os cultos, ou os que dão uma de inteligentes. Tem gente até procurando frases legais pra bancar o nerd...rsrsrs

A lista é extensa e divertida. Faça a sua, e se ligue no que o seu amigo de msn deseja passar pra você.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Entre cães e gatos? Cães....sem dúvida!


A Pedigree - ração para cachorros - diz: "cachorro é tudo de bom". E é demais mesmo, gente. Sempre quando eu chego em casa vejo a primeira coisa que vejo ao descer do carro é o fucinho daquele dog alemão bem pretão apontado pra mim. A cara do Obama é algo impagável. Uma cara de pidão, um olhar de 'eita, ele chegou que massa'. Quem tem cão entendo do que estou falando.

Os cachorros são bem mais afáveis e afobados no modo de demonstrar carinho e afeto. São umas figuras. Mesmo quando a gente tá mal, ele chega junto. Com lambidas e mais lambidas, beijos molhados, brincadeiras desengonçadas que chegam até a assustar as vezes. Mas sem intenção. Eles querem apenas que você saiba que eles te amam. É o jeito que eles têm de dizer: eu te amo.

Um ser humano jamais terá a mesma habilidade que eles. Pois os coitados sofrem nas mãos de certos donos, mesmo assim eles vem loucos de amor pra dar quando os respectivos proprietários chegam em casa. Ô povo besta.....rsrsrs!

Já os gatos....hummmm. São interesseiros como eles só. Aproximam-se apenas no momento de comer. E ainda são traiçoeiros, são meigos, mas não perdem a oportunidade de arranhar seu pé, ou algo pior. Seja de um modo ou de outo, os felinos por pura natureza são mais estratégicos, elegantes, tudo bem. Mas o companheirismo canino é insuperável.

Até por que quem atende pela alcunha de melhor amigo do homem, quem é????

Quem foi Mesrine?


Depois de Napoleão Bonaparte apenas Jacques Mesrine fez tanto sucesso através da violência e da bala na França. Quem seria esse Mesrine, nossos leitores perguntam. Digo uma coisa, ele certamente é bem mais alto que o general baixinho e pançudo. Jacques Mesrine foi o calo no sapato das autoridades francesas e canadenses durante a segunda metade do século XX.
Ele sim soube usar a mídia como ninguém. Mesrine foi um dos bandidos mais midiáticos que se tem notícia até hoje. Entrevistas nas revistas francesas, aparições na TV, matérias e mais matérias sobre o tão temido bandido francês. Mas também, ele tinha assunto para dar e vender.

Desde jovem ele já mostrou a que veio. Foi expulso duas vezes de sua escola e após voltar da Argélia, em 1959, quando foi soldado francês na ocupação, Mesrine se revoltou com família e com o sistema, mergulhando numa carreira de crimes.

Foi preso a primeira vez, após iniciar uma série de assaltos a residências e bancos. Ficou detido por 18 meses, e foi libertado em 1963. Já casado e com três filhos, Mesrine também se apresentou como um excelente atleta de alcova, fazia o tipo de bandido galã.

Até mesmo após o nascimento de seu segundo filho, Bruno, o cara ainda pensou em largar a
vida de crimes. Estava empregado numa marcenaria, porém, após ser despedido, mal ele saberia que a partir dali iria iniciar uma vida de delitos que terminaria com seu fuzilamento no centro de Paris, a 1 km de onde nasceu.

Em dezembro de 1965, foi preso novamente, porém agora em Palma de Mallorca, sob a suspeita de ser da inteligência francesa. Era outra sacada do espertão. Sempre se identificava utilizando nomes falsos. Mesrine também ficou famoso por usar disfarces. Articulado dispunha de dezenas de passaportes e mais de 50 tipos de disfarces diferentes.

Foi abandonado pela mulher, e em 1966 conheceu Jane Schreider, sua parceira em assaltos a cassinos e no célebre sequestro do milionário canadense Delarier - Já residindo em Quebec, no Canadá. O sequestro fracassou e em 1969, foi para o Arizona (EUA), onde foi preso e extraditado para o Canadá. Momento em que o galante bandido francês conhece o poder da mídia. Sua entrega às autoridades canadenses foi um ato midiático. Jornais, emissoras de TV e de rádio, não pouparam flashes para cobrir o evento. Mesrine gostou e ganhou a alcunha de inimigo público número um.

Capa de todos os jornais do Canadá, Mesrine é condenado a dez anos de prisão na Unidade Correcional Especial do Canadá (conhecida como UCS), de onde fugiu, em 1972, com mais cinco comparsas numa fuga cinematográfica. Tornou-se parceiro de Jean Paul Mercier, e voltou a labuta diária de assaltar a bancos. Não satisfeito, armados até os dentes, a dupla retornou ao presídio e tentou libertar outros colegas na bala - em vão. Detalhe, após denúncias de Mesrine a UCS foi fechada por maus-tratos aos detentos.

Em março de 1973, Mesrine estava sentado novamente no banco dos réus e perspicaz como ele só, dentro do tribunal pegou como refém o juiz que o mandava mais uma vez para a prisão. Não conseguiu, mas por pouco tempo, pois era a vez do comissário Broussard, seu algoz, prendê-lo em seu apartamento três meses depois. Mesrine ganha mais 20 anos numa outra prisão de segurança máxima. Em 78, conhece François Besse, novo comparsa, já que Mercier foi morto pela polícia canadense em assalto à banco.

Após o sequestro do ministro italiano Aldo Moro, Mesrine se atina para os crimes políticos e se instiga a fugir pela quarta vez de uma prisão. Em 8 de maio de 78, Mesrine ganha as ruas pulando o muro da tal prisão de segurança máxima. Vê se pode.

Mesrine fez um livro e neste livro conta seus mais de 40 crimes,entre sequestros, assassinatos, assaltos e fugas.

Em julho de 1978, deu uma entrevista exclusiva ao Paris Macth, foi capa e tudo. Nessa entrevista, ele deixou claro suas intenções de treinar com os palestinos e explodir a USC. Ele ainda chamou os políticos de corruptos, sejam eles de direita ou esquerda, o que fez ainda mais os holofotes virarem para o inimigo público nº 1. Eram fotos em todos os jornais e revistas.

Com Besse, Mesrine sequestra o milionário de imóveis francês Lavéfre (junho de 1979). Ambos fogem. Mas com toda publicidade no encalço de Mesrine, Besse não gosta e o abandona.

Jacques Mesrine vai em busca então de Charlie Bauer, um militante de esquerda extrema. É quando Mesrine planeja se aliar a Brigada Vermelha e começa a ter alianças com os palestinos. Nesse meio tempo, encontra sua última parceira sexual, Sylvia.
Vaidoso, sempre gostou de se ver nos noticiários e se emputeceu quando o jornalista francês Jacques Tillier, do The Minute, escreveu um artigo pejorativo contra ele. Mesrine o sequestrou e quase matou Tillier, que era informante da polícia.

E em 2 de maio de 1979, Jacques Mesrine é fuzilado, por ninguém sabe quem, num cruzamento em Paris, ao lado de Sylvia, e longe de seus filhos, Sofia, Bruno e Boris. Mesrine queria usar a mídia para derrubar o sistema, mas se utilizava dele para ter carros, dinheiro, jóias e fama. Ao estilo de “o chacal”, ele mudava de face como mudava de roupa. Isso lhe deu uma sobrevida. Foi um malfeitor que deixou sua marca na história da França.

O filme de Jean François Richet mostra em duas partes a saga do maior bandido francês. Procurem Inimigo Público nº 1 – Instinto Assassino, e Inimigo Público nº 1 – Parte 2.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Divino


Assistindo o Roda Vida, da Tv Brasil, nesta segunda-feira, 22, conferi uma entrevista fascinante do maestro João Carlos Martins. Em especial, um trecho da entrevista me chamou a atenção e acendeu algo dentro de mim. Após uma segunda estressante, de trânsito caótico, e de um dia não tão legal no trabalho, o maestro que é exemplo de vida e amor pelo que faz, apresentou um raio de esperança a quem interessasse.

Ao ser perguntado sobre o que o torna tão otimista a respeito do não-término da música erudita com o advento das novas mídias, o maestro respondeu com a empolgação de um menino. João Carlos, que sofre com uma paralisia na mão, disse que os idealistas é que alimentam a chama divina da esperança. “São eles que não deixam os sonhos morrerem, e são esses sonhos que mudam de fato o mundo”, disse.

Bem isso serve como alento para aqueles que sempre precisam de uma palavra de conforto e de incentivo no dia a dia. Como sempre usamos como desculpa a falta de tempo para procurar Deus, que procuramos a ideia divina nas palavras alheias. João Carlos teve seu principal órgão de trabalho, a mão, paralisada, o que qualquer um faria, chorar até morrer e esperar o destino se encaminhar. Ele não, seguiu e foi atrás. Faz o que ama até hoje.

É assim que devemos viver: sempre acreditando num amanhã cada vez melhor. Quem sabe a sua sorte não vira. Basta acreditar, só acreditar.

Em tempo...

Outra sacada legal de João Carlos foi sobre a entrada de Getúlio e Lula na história da música brasileira. Em momentos distintos, óbvio, ambos os estadistas marcaram, na opinião dele, seus nomes na música erudita brasileira ao inserirem na grade curricular das escolas a matéria música.

Getúlio Vargas foi convencido por nada mais nada menos que Villa-Lobos. Lula, nem sei, porém, de acordo com o que acredita João Carlos Martins, com a inserção da música no cotidiano da formação estudantil do brasileiro em 15 anos o número de crimes no país será diminuída substancialmente. Que o anjinho da boca mole diga amém....e assim seja mesmo.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Em um lugar nem tão distante


Numa terra distante, que guarda bastante semelhança com a Terra dos Marechais, existe um condado muito cobiçado por feitores das mais diversas espécies e com os mais difusos interesses. Como em uma autêntica República, os moradores do condado periodicamente escolhem quem deve dirigí-los.

Aproximando-se do pleito, muitos feitores começam a se organizar e assim alistam seus aliados, marcando também suas estratégias. Parece cômico, mas o feitor com maior popularidade não tem apoio político dos demais líderes regionais. É uma ilha, por assim dizer. O candidato popularesco atende ao líder de sua frente ideológica.

O tal líder, pasmem, nem ele bota fé no feitor do povo. Todos estão o esnobando. Já os outros concorrentes são conhecidos por serem raposas matreiras e astutas do jogo político. E nenhum deles põe fé no candidato dito das massas. Sempre o colocam de escanteio.

Um deles já até governou o condado ainda muito jovem, mas fez cada merda, aff, nem fale. Cruzcão. Porém, ainda sonha em retornar a mandar na região. O parceiro desse ex-governante leva uma vida política pior que prostituta: ele está ao lado de todos os líderes. Seja que vertente política for, ele está de braços dados. Até as meretrizes escolhem melhor.

Um outro postulante ao principal cargo do condado é um também ex-governante que em tempos de nobreza, nem pisava no chão de tamanha arrogância. Até que fez uma boa gestão, mas não deixou saudades. De tanto tratar mal seu povo, ganhou de presente o ostracismo político por um bom tempo.

Ainda indefinido no páreo, está o atual governante que não saiu do muro e não sabe ao certo se topa concorrer novamente ao principal cargo político da região. Depois de impôr um modo de governar avesso aos costumes locais, onde tudo era ordenado pelo poderio político e econômico, o gestor tem lá suas dúvidas.

A sorte está lançada. Cada um tem suas cartas na manga, e até o momento todos estão apenas no blefe. Ganha quem conseguir melhor enxergar as brechas e caminhos do sufrágio. Seja o que Deus assim permitir.

Sem condições

Lendo o blog do jornalista alagoano Ricardo Mota fiquei motivado em comentar a febre de adesivos ‘políticos’ que tomam os paras brisas dos possantes que rodam em Alagoas. Eu não vou nem citar aqueles “Amo Alagoas”, “Ele é meu amigo”, “MT”, “JB”, cada um deles faz referência a um político envolvido com falcatruas sanguinolentas.

Eu vim hoje aqui é comentar o adesivo distribuído pela Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol). Os dizeres falam que o estado contabiliza mais de 2 mil homicídios anuais desde 2007. Não sei ao certo de onde eles tiraram tais números, sejam eles autênticos ou não, o sindicato acredita estar dando um tiro no pé do Governo, mas acertou o pé dos policiais.

Vejamos: se os policiais civis correspondem à polícia técnica, a polícia preventiva e inteligente, se o número criminal chegou a tamanha esfera, eles mesmos tem fatia de culpa nessa bagaceira. A Defesa Social é uma só, ela não está dividida em segmentos independentes. Quando um erra, todos erram. A pirâmide de responsabilidade passa desde o governador até o mais réles chumbeta. E eles como ponta de lança tem grande culpa nesse número.

Entretanto, o que vemos desde 2007 é um Estado investindo na segurança pública. Apenas de carros para a Polícia Militar e Polícia Civil foram mais de 400. Mas são veículos novos, adquiridos seja junto ao governo federal, convênios ou comprados mesmo. Coletes, munições, armamentos também foram conseguidos. As delegacias do interior e da capital estão sendo reformadas. Enfim...

E ainda lembro. Sabe quantos carros Alagoas tinha para patrulhar suas ruas e estradas em dezembro de 2006? Míseras 45 viaturas. Digo mais....acabou aquela velha máxima que a política ditava onde cada delegado iria atuar nas cidades interioranas. Os inquéritos eram arquivados à mando de caciques políticos. A velha guarda da Polícia Civil alagoana, com altíssimos indícios de envolvimentos em assassinatos e roubos de cargas, foi afastada e não manda mais no estado.

Todos aqueles que antes ganhavam e muito com a desgraça e falta de investimentos na estrutura policial, toda essa galerinha está insatisfeita, e com razão. Eles não são mais aqueles gurus intocáveis.

Outro dia estava no palácio e vi uma manifestação do Sindpol. Deu pena. Contei nos dedos o número de insatisfeitos. Não vou é lógico cometer um atentado contra a dignidade de muitos pais de família que labutam na Civil. Existem muitos que são honestos e vivem ordeiramente como cidadãos comuns. Porém, também convivem com eles, uma horda de policiais acostumados com o desonestidade e a desordem. A grande reivindicação dos Civis é a questão salarial, entretanto uma categoria inteligente utiliza modos diferentes de manifestação de seus interesses. E não quebra, quebra, tumultos, e ameaças. Uma pena!!!!

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Adorei: Precisa motivo pra casar com jornalista? Acompanhe

De olho no msn diariamente, fiquei curioso em ver um link apresentado pelo meu amigo Davi Soares, jornalista de Política da Gazeta de Alagoas. Davi divulgava um texto primoroso da também jornalista Ariane Fonseca...

Gostei tanto que recomendo aqui. Segue o link:

http://www.arianefonseca.com/index.php/entre-bits-e-bytes/40-motivos-para-se-casar-com-um-jornalista

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Sigo

E mais uma semana termina. Ô dois dias que demoraram a passar. Devem ser os resquícios do Carnaval. Mas agora, finalmente o ano começa pra valer e tudo vai andar em sua normalidade. Ufa.....

Após esses dois dias de aflição e agonia diante de questionamentos mil e incertezas ainda maiores, finalmente o peso da indefinição saiu de minhas costas e claro de meu coração.

Xô desconfiança....final de semana chegou e uma nova semana começa daqui a pouco!!!!

Novos e melhores dias virão...

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Lobisomem


Quem bate na mãe vai virar lobisomem reza a lenda dos grotões nordestinos e pelos mais remotos lugares do país. É assim que aprendemos desde pequenos. Os lobisomens vivem fortemente no imaginário das crianças e de muita gente por aí, se é verdade ou não....prefiro não comentar.

Só sei que ouvia muitas histórias em minha infância fazendo referências a gado morto no curral devido a ferimentos inexplicáveis. Animais enormes que se estrebucham no chão sujo das fazendas. Dizem até que se for perseguido por um, você só se livra dele se pular três porteiras.

O infame que sofre de licantropia, diz a lenda, que foi amaldiçoado ou foi mordido por um homem-lobo por aí. Quem duvida confira o remake do original de 1941, que está nos cinemas brasileiros. “O Lobisomem” traz Benício Del Toro no papel de Lawrence Talbot, que após ser mordido por um outro lobisomem que assustava o vilarejo inglês, em 1891, começa a seguir sua saga.


O mito, que nasceu na Europa Oriental, fincou fortes raízes no regionalismo brasileiro. Todo mundo conhece alguém que jura que um amigo do cunhado, da irmã, de seu colega viu um ou já conferiu os indícios da presença do lobo mostruoso.

Apenas na psiquiatria existe uma explicação plausível. A licantropia clínica é um distúrbio onde o indivíduo pensa ser ou ter sido transformado em um animal. Só isso e nada mais...rsrsrs!!
Voltando ao filme, podem assistir porém se preparem que no meio do filme ele se perde um pouco e o final não é lá essas coisas.

A expectativa do filme, que foi adiado por dois anos devido a problemas com a produtora, colocou nos fãs do segmento uma tensão assim como a película, monstruosa. Em vão.... A fotografia do filme é bem legal, destaca bem a Inglaterra vitoriana, negra, escura e nebulosa. O olhar triste e carente da novata Emily Blunt rouba a cena...nooooosssaaaa. A atuação de Del toro também vale ressaltar. Já Hopkins, aff, ele como vilão é impagável.

Assistam e tirem suas conclusões. Mas cuidado, noite de lua cheia não fiquem sozinhos...rsrsrs

Frio


O pior castigo para aqueles que detém o poder é o ostracismo e a solidão. Em dias de bonanza os tapinhas nas costas não lhe faltam. Sorrisos, afagos e apertos de mão são aos montes. Porém, até quando se está no auge da forma, o cume se apresenta frio e triste. Gozar da posição de líder não é para todos. Erros grotescos são cometidos por meio de uma visão tão límpida como a de um cego de nascença.

Quando se observa por cima do ombro, procura-se um porto seguro para descansar os pés e recarregar energias. Em vão, encontra-se um deserto ao seu redor. Mas nessa vida tão corrida, o descanso é ainda mais limitado e cheio de conflitos. As decisões são cada vez mais exigentes e urgentes. O tempo é curto e amargo.
O céu já não é tão azul, o cinza das nuvens nebulosas persistem sobre sua cabeça, e o amanhã nunca chega. Já o hoje torna-se efêmero até a duração de 24 horas intermináveis. Os telefonemas não são mais de cortesia. Cobranças sem fim, um obrigado talvez, um sorriso muito menos amigo.

O prazer é cada vez menor e longínquo. A língua fica sedenta por novas emoções e sabores jamais provados. Mesmo lá de cima, o gosto que sentimos sentados na cadeira do sucesso é o amargo fel. Por mais que batalhemos por nosso lugar ao sol, a tortuosa caminhada para o equilíbrio é tensa, mas a recompensa não é tão gloriosa. É momentânea demais.
Regozijar-se sempre é o que aprendemos. Em cima, lá no fundo, onde for. Temos que buscar novas alternativas de adoçicar a vida. Tateando podemos até conseguir. Colegas ficam para trás, até de amigos desconfiamos, família fica lá pronta para nos salvar....mas ajuda não conseguimos em qualquer esquina. Consiga por si só. Mesmo sabendo que os ouros você terá que dividir com terceiros.

Temos que ser solidários, mesmo que o sucesso nos faça solitários. Busquemos a Deus então....

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Lendas de Carnaval

Todo mundo tem lá suas histórias de Carnaval. Sejam elas alegres ou tristes, não esquecemos. Na altura de meus 30 anos incompletos, tive carnavais memoráveis outros deveria até esquecer, mas devido ao tempo e à maturidade lógica que ganhamos, apenas podemos lembrar e rir daqueles momentos.

Sempre passei essas datas no litoral alagoano, seja no Norte (Em Paripueira), ou no Sul (Barra de São Miguel), sempre tive um Carnaval movimentado. Certa feita, fui com meus familiares para Paripueira. Passando momentos de fim de namoro, estava de olho em outra menina. Mas ela nem nem pra mim, foi então que já apaixonado por ela, ela após oferecer a amiga dela a mim, testemunhei tudo aquilo que jamais deveria ver: ela tascando um beijo no paquera dela.

Nessa mesma Paripueira, anos depois, ainda me recuperando de outra dor de cutuvelo, estava eu lá fugindo de um amor não-correspondido, chego lá e vejo minha ex, já com outro namorado. Aquela paixão adormecida veio com tudo e acabou mais uma vez com minha folia. Ô má sorte!!!
Tirando os desabores amorosos que os carnavais me trouxeram, tive lá também meus sucessos.

Outro ano, acabei me engraçando com um professora de espanhol louca que me propôs casamento após o Carnaval. Louca de pedra!!!! Num desses anos aí, fui deixar para cortar meu cabelo no feriado momesco. Quebrei a cara. Meus amigos e amigas cada um quis tirar um chumaço de cabelo de mim. Já na Barra de São Miguel, fui opção sem cabelo de Eduardo, onde meu parceiro-chará era cabeludo. Diverti-me muito.

Até bloco carnavalesco ajudei a fundar em 1997. Existe até hoje, porém com outra administração. "As bulacheiras" colocavam nas ruas de Satuba, na Grande Maceió, os rapazes bem nascidos da cidade nas ruas vestidos de mulher. Eu nunca aderi ao costume, porém, registrava tudo.

E só para contar a última, farei uma referência real ao que me aconteceu semelhantemente em 2006. Ano de Copa do Mundo. Cada partida do Brasil, era em uma casa de um amigo. Chegando no dia de minha casa receber meus amigos, a casa já cheia, o jogo pronto para o apito incial, e um colega chega dizendo que iria levar alguns amigos. Ingenuamente penso que seria um casal a mais, enfim. Ledo engano.

Avisto para a rua e outros três carros encostam trazendo para minha residência mais 14 pessoas, com as mais ou menos 15 já existentes....minha casa se tornou praticamente uma arquibancada do estádio. Foi mais ou menos que aconteceu este ano.

Neste Carnaval, eu, minha namorada e um grupo de mais dez pessoas alugamos juntos uma casa de praia. Entre visitantes, nada mais, nada menos, recebemos mais de 50 visitantes. Aff, isso mesmo minha gente.....um inferno dentro de uma casa. O pior é que os folgados comiam, bebiam, usavam piscina e depois ia embora....aqui chamamos de ‘boca de pôche’. Comem, bebem, sem gastar dinheiro algum.

Malandros têm em todo lugar, galera...Ainda bem que Deus não me criou desse jeito!!!!Diante das comparações, posso dizer que tenho berço e histórias de Carnaval.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Amor de Carnaval


Quem nunca foi pro Carnaval pensando em arrumar um paquera ou até mesmo esquecer aquela dor de cutuvelo. Entretanto nesse caminho de beija beija, tá calor, tá calor, você acaba fixando uma boquinha durante os primeiros dias de festa. Aí já foi, a conversa, o carinho, a carência, momento, tesão, enfim...e por aí vai. Tudo torna o envolvimento ainda mais fácil. Sem contar aqueles chatos que ficam dizendo....."como vocês são tão bonitinhos juntos", "vocês deveriam ficar juntos", blá blá blá.

Todo mundo conhece essa ladainha e certamente os nossos leitores já passaram por algo semelhante. Mas minha gente, temos que ter a consciência que o Carnaval é a festa da libertinagem, da fornicação, da alegria e da desenvoltura social. O povo está à disposição, soltos e livres para relacionamentos. Mas devemos lembrar que esses relacionamentos podem durar desde segundos, até anos.

Conheço casais que começaram num simples beijo carnavalesco. A brincadeira foi ficando boa e séria. Resultou então em filhos e compromisso pro resto da vida. É muito relativo, gente. Acontecer, acontece, porém...não é lei. Hoje em dia a concorrência é maior, as mulheres estão cada vez mais atiradas e dispostas à guerra por uma boca livre.

E nessa disputa, vale tudo. Elas estão demais, claro que nós homens temos parcela de culpa. Somos bem fáceis nesse sentido, ficamos com quem der mais, ou então, por quem balançar o coração.

Dou-lhe uma, dou-lhe duas, dou-lhe três.....e o prêmio vai para.....só Deus sabe e pra onde o destino apontar.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Como é bom estar de volta



Como é legal estarmos num ambiente de trabalho que amamos e nos dedicamos diariamente para que tudo saia bem. É assim que me sinto quando sinto o calor das ruas, o cheiro da matéria, a adrenalina de estar perto do que acontece, e claro ser testemunha da história. Melhor do que ficar enfurnado numa sala o dia inteiro. Um saco!!!

E o dia começou assim, na paulêra. É que nesta sexta-feira, o governo do Estado realizou uma simulação de um salvamento utilizando as aeronaves que o Governo vai disponibilizar para fazer este tipo de socorro durante o Carnaval 2010.

Aí já viu, bombas, fogo, tensão, nervosismo, imprensa, viaturas, helicópteros, ufa....cansei. Tudo isso e mais um pouco teve na manhã desta sexta. Já pelo lado da divulgação foi perfeito. Toda a mídia falada, escrita e televisionada esteve presente. Até aqueles que jurava não encontrar, deram o ar da graça.



Tomara que ninguém precise deste tipo de serviço, porém o esforço das autoridades é louvável, diga-se de passagem. Mas como se diz, é a obrigação do Estado garantir esse tipo de assistência de socorro médico. E assim está sendo feito.

Mais uma vez: que ninguém precise disso. Amém...

Folia


Já pipocam manifestações em todo país da maior festa popular brasileira. Não há canto, bimboca, ou muquifo que não tenha ao menos uma lata batendo em sinal do ritmo carnavalesco. Seja o samba, o axé, ou o frevo, o brasileiro não fica parado nesse período do ano. Seja pra descansar ou até mesmo trabalhar, ele jamais vai perder a oportunidade de curtir esse feriadão momesco.

Galera que vai pra Salvador, já tomaram a vacina contra a meningite? Fiquem alertas e cuidado com os beijos e amassos. Camisinha sempre e cuidado com a famosa 'boqueira de Carnaval', é aquela herpes que se pega beijando a boca alheia. Aí quando é na Quarta-feira de Cinzas aparece no canto da boca aquela ferida....ergh!!!!

Povo que tá indo frevar nas ladeiras de Olinda. Vale a dica: calçado leve e muita água. Que calor é aquela cidade, nossa senhora. Sobre a pegação o recado é o mesmo. Juízo! Já pra quem vai curtir o feriadão no Rio de Janeiro, olhos arregalados para se abestalhar com as belezas cariocas, mas também tem que ter disposição física para sambar na ponta do pé os quatro dias.

Mas gente, vale apenas lembrar mais uma vez, cuidado com essas estradas e atenção com irresponsáveis loucos soltos por aí. Atenção dobrada e juízo povo, muito juízo.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O cara


Hoje o mundo, e em particular a África do Sul, comemora 20 anos da libertação de Nelson Mandela. Foi o marco que deu fim ao regime de governo mais vergonhoso que o mundo teve notícia após a ideia ariana nazista.

O advogado Nelson Mandela ficou 27 anos preso após se tornar ícone contra a política segregadora do Aparthied. O que seria isso?Bem, imagine você impedir a Bahia de ter carnaval. Pense. Seria o fim do mundo! Mas era assim, num país com massacrante maioria negra, os irmãos de cor tinham seus direitos políticos e socioeconômicos negados. Que blasfêmia...

O então ainda estudante de Direito, Mandela se uniu a Walter Sisulu e Oliver Tambo para fundar uma frente de luta política contra o Aparthied - O Congresso Nacional Africano (CNA). Até então o discurso duro contra os brancos era apenas no gogó, mas após o massacre de Sharpeville, em 21 de março de 1960, Mandela e o CNA engrossaram o enfrentamento e pegaram em armas.

Já em 1961, assume o braço armado do CNA, a Lança da Nação, que começa a sabotar alvos militares tentando desestruturar a base armada do governo vigente. Em 62, é preso pela primeira vez, voltando ao xilindró em 64, mas agora sentenciado a prisão perpétua, em represália pelo movimento armado. Mandela ainda escapou da forca - sortudo o garoto.

Mesmo preso, a luta política de Nelson Mandela persistiu, tornando o maior símbolo de luta pela liberdade do século XX. E após uma campanha mundial liderada pelo CNA, ele foi libertado em 11 de fevereiro de 1990. E com sua libertação o mundo abraçou o líder sul-africano. Ganhou o Nobel da Paz, em 1993, e no ano seguinte, tornou-se o primeiro presidente negro da África do Sul, seguindo até 1999 no cargo.

A nova obra cinematográfica de Clint Eastwood - Invictus - mostra então o suceder dessa história. Nelson Mandela, então vivido na telona por Morgan Freeman (tinha que ser), usa o esporte para reunificar uma nação. A história promete. Ainda não assisti, confesso, e num vejo a hora de ver.

Ave Mandela, ave....

Descaradamente


Se essa nova propaganda do PT não for propaganda eleitoral antecipada....aff

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

De bico


Em dias tristes, a melhor imagem que vi foi da minha sobrinha de 4 anos mostrando a minha mãe o material escolar que ela acabara de ganhar.

Orgulho e entusiasmos puros, sorriso sincero e uma lágrima no canto do olho. Que passe logo...

Agora é o Chile


O novo presidente chileno, o conservador Sebastián Piñera, recebe nos próximos dias líderes do movimento pró-direitos humanos do Chile. Eles pretendem cobrar do novo mandatário o esclarecimento dos crimes contra os direitos humanos durante a ditadura do também direitista o general Augusto Pinochet.

Vale lembrar que Piñera é da mesma linha direitista de Pinochet. Será que ele vai querer desenterrar os fantasmas de uma das ditaduras mais longas e sangrentas do continente? De 1973 a 1988, o general Pinochet governou com mão de ferro o país. Quer dizer, até 1998, pois foi até esse ano que o general assumiu o poder como chefe do Exército. Na verdade, na verdade, ele só deixou de incomodar quando bateu as botas em 2006.

Dados indicam que cerca de 60 mil pessoas foram mortas ou desapareceram, e 200 mil abandonaram o país durante o período em que Pinochet esteve no poder.

Sendo assim, jamais o único ditador chileno pagou pelos seus pecados à frente do governo chileno. Sabe-se que apenas quando o juiz espanhol Baltasar Garzon colou no ditador e exigiu a prisão dele, contas multimilionárias foram descobertas. Era através dela que as nações que contribuíram com os anos de chumbo no Chile depositavam din din para o velhote.

Certamente Piñera vai pensar duas vezes em mexer nesse vespero.
P.S.:Adorei a charge acima...ñ podia perder!!!!

Perseverar é preciso


O maior amor do mundo é o materno. E nós como filhos devemos corresponder a altura tanto carinho e dedicação. Hoje vou contar um pouco de uma mulher forte que fez de um tudo para crescer na vida, ter independência, criar seus filhos e ainda ser exemplo de perseverança.

Ela ainda de menor trabalhava na tecelagem de uma Fábrica, em seguida, só para desafiar os pais, começou a fumar, sinal de revolta nos idos dos anos 70. Danada como ela só, foi trabalhar no centro da cidade, já indenpendente financeiramente sofria com os ciúmes do namorado. Pense num mala que não saia do pé dela.

E sobre o bendito namorado, ela ia namorar escondido na estação ferroviária perto de casa. Ao saber das estripulias dela, seu pai vai buscá-la com toda a ira do mundo e com uma chibata na mão. Era uma correria só.

Já mãe de família, ela foi obrigada a não mais trabalhar, porém ainda desafiando o marido carrancudo, foi então se especializar em sua profissão. Como educadora ela não chegou a frequentar as bancas universitárias, mas por meio de um curso técnico conseguiu se formar em Magistério. Sem ter com quem deixar seus dois filhos, vez por outra os levava para as aulas. Pense num sofrimento.

Enfrentou, peitou e se formou. Por outro lado, sua teimosia, o vício do cigarro e seu gênio forte fizeram com que o casamento chegasse ao fim. Mesmo com a família destroçada, ela lutou pelo que entendia ser correto. Batalhou pela formação dos filhos, mas uma pena que apenas um conseguiu se formar na Universidade. E com mais empenho ainda logrou êxito na profissão para o orgulho da genitora.

Nos tempos atuais, como avó, ela firme como uma rocha conserva um sorriso lindo no rosto, jeito frágil, dócil, mas seguro e preciso. Aposentar? Nem tão cedo. "Eu quero é ser útil e viver", diz ela. Pois é, caros leitores, essa pessoa que descrevi ela atende pelo nome de Genivete Porfírio da Silva, minha mãe. Essa é apenas uma simples homenagem a ela...

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Saiba antes de falar...

Pecar por desconhecimento é até compreensível, mas pecar por má fé é ridículo. A data estabelecida para os bilhões de reais em investimentos de infraestrutura começarem a ser aplicados pelo país a fora para não atrasar as obras da Copa do Mundo de 2014 é esta quarta-feira, 10. Essa foi a previsão estabelecida pela FIFA à CBF e ao governo brasileiro. Entretanto, nenhum mísero centavo foi gasto para levantar ao menos uma parede.

Não critico por que sei que o dinheiro não cai do céu, muito não se dá em árvore. Existe todo um trâmite burocrático, licitatório, licenciamentos ambientais e demais, para ser respeitado. Até mesmo os empréstimos junto ao Bando Nacional do Desenvolvimento (BNDES) – instituição financiadora dos recursos das obras de infraestrutura como construção de estradas, ferrovias, estádios, hotéis e demais ferramentas fundamentais para a instituição de uma Copa do Mundo - está sendo ainda em fase inicial.

O que incomoda ainda mais são os ‘leigos’ colunistas ou colegas da imprensa alagoana que alardam por aí os motivos pelo qual Alagoas não entrou no roteiro das cidades-sedes do Mundial de 2014.

Para se ter uma ideia, a empresa responsável para apresentar o projeto à CBF cobrou a módica bagatela de mais ou menos R$ 200 mil para apenas expôr as intenções alagoanas. Claro, sem garantia alguma de vencer a disputa junto a outros centros futebolísticos ainda mais bem estruturados e poderosos financeiramente.

Vamos cair na real. Alagoas não tem dinheiro em caixa para jogar pela janela, já que era, naquele momento, uma concorrência incerta. O Estado deve em primeiro lugar resolver seus problemas comuns, como a miséria, o desemprego, a violência.

Tudo bem que todo o país sofre com esses fantasmas. Porém, na Terra dos Marechais eles são ainda mais assustadores. Também levo em consideração que caso Alagoas tivesse concorrido e ganho a peleja, a quantidade de investimentos seria descomunal, mas como lembrei, nada era certo. E Alagoas não se pode dar a esse luxo de jogar o dinheiro público assim a esmo e sem segurança alguma.

Enfim, ficamos então na torcida pelo Brasil mesmo de um pouco longe. Uma pena, mas é a realidade.

O que você queria ser quando crescesse?


O que você quer ser quando crescer? Essa pergunta todos nós ouvimos aos montes quando ainda estávamos usando bermuda na escola. Certa vez encontrei com uma daquelas que foi minha professora nos idos do antigo primeiro grau. Dona Socorro, saudosa como ela só, me lembrou de um epsódio que chamou a atenção de minha precoce turma de 3ª série.

Segundo a memória da lecionadora, ela fez a célebre pergunta na sala: O que vocês querem ser quando crescerem? A pergunta encabeçava uma redação para a turma redigir. Ao término da aula, entregamos a redação e ela me chama.

"Ô meu amor, o que você quer se quando crescer mesmo?", questionou a senhora. Eu fui e na lata respondi: "Quero ser arqueólogo". Ela foi e me indagou sobre o que seria tal ofício. Eu sem pestanejar e com os olhos brilhando respondi que era a profissão do Indiana Jones - personagem de Harison Ford no cinema onde ele personifica a saga de um arqueólogo caçador de tesouros perdidos.

Sou fã do personagem desde criança e a partir daí começei a pesquisar sobre a profissão. Ainda no final dos anos 80 e início dos 90, descobri que faculdade de Arqueologia no Nordeste, apenas no Piauí. Lá se foi meu sonho. Em seguida, enebriado pelo sucesso de Top Gun - Ases Indomáveis, queria ser piloto. Como criança se ilude fácil, mas foi passageiro esse lance de piloto.

Ainda incentivado por um amigo, fiz a prova das Agulhas Negras, em Recife, e então ingressar na Academia de Preparação de Cadetes da Marinha (APCM). Nada, mais uma vez em vão. Já no desenrolar do 2º grau, começei a flertar com o Direito. Ainda prestei dois vestibulares, sem sucesso.

Foi então que um amigo meu, Diogo Braz, me sugeriu o jornalismo. Ele já o cursava e disse que o eu tinha alguma relação com o curso. Cá estou....

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Inevitável


Você gostando ou não, acaba tendo que suportar. É chegado fevereiro que o brasileiro já fica num pé e outro. É uma agonia, uma afobação...aaafff! Mas é isso mesmo, mesmo para aquelas pessoas que não são fãs do Carnaval ou aquelas que são alucinadas pela Festa de Momo, a mensagem é a mesma: folga!!!!!

É que cada um aproveita esse feriadão do jeito que mais lhe convém. Seja beijando todos e andando atrás dos trios elétricos baianos, ou descendo e subindo ladeira da tradicional Olinda, ou na Marques de Sapucaí, no Rio, o Carnaval é isso, acima de tudo nos despojamos da carapaça cotidiana e nos travestimos - tem gente que leva isso muito a sério - mas enfim, o que vale é curtir, mesmo que cada um ao seu modo.

Eu particularmente já fui sim daqueles ávidos foliões. Não podia ouvir uma lata batendo que lá estava. Porém, hoje sou mais sossegado e prefiro um descanso da brisa praieira. Algumas cervas para refrescar, bom papo, minha mulher e quem vier para animar o ambiente. Mas nada escandaloso ou estridente.

Em algumas cidades o frevo já estremece as bocas de som e os ritmistas estão à postos. Os baianos e visitantes da Terra de Todos os Santos já começam a pegar seus abadás. De canto a canto do país, o brasileiro não perde o pique e não fica parado nesse próximo fim de semana que se inicia dia 12 e vai até Deus sabe quando.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Uma boa agenda


A principal lição que tive ao passar quatro anos na produção de uma emissora de Tv foi a de cultivar uma agenda de telefones. Quanto mais rica em contatos e personagens, mais valiosa ela se torna. O hilário foi que mesmo com minha saída, pediram minha agenda para tirar uma cópia. Fiquei feliz, pelo menos isso, mas enfim. Missão realizada.

Hoje sinto falta dessa mania que fomentava há anos atrás. Mesmo atuando em outras funções no jornalismo, não devemos de modo algum esmorecer e pensar que temos todos os contatos que precisamos. "Antes dos contratos, os contato" - esta foi outra lição que tive naqueles dias televisivos. E deu certo.

Antes de ter amigos jornalistas, eu tenho amigos, não apenas por serem do meu ciclo social, nem por encontrá-los em pautas e eventos, mas por afinidade mesmo de pensamento e acima de tudo respeito por eles. Lógico que não pensamos de forma igual, mas a consideração é fundamental para se criar uma rede de relacionamentos sólida e fiel.

Uma boa agenda, uma excelente rede de relacionamentos, tudo isso nos empurra para fora do ostracismo do desemprego. A agenda mostra nosso compromisso com a profissão e a atenção de perceber que um dia poderemos precisar daquela fonte, daquele personagem, ou até de seu futuro patrão, pois certamente ele pode lembrar de você quando precisar de um bom profissional.

Portanto, cada número de telefone que tiver acesso, tome nota. Um dia vai voltar a precisar dele, para o quê num sei, mas vai precisar!!!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Temos que rir.....e muito. Haja filtro solar


Depois de conseguir ultrapassar uma tarde entediante, fui rever alguns vídeos antigos e me inspirei em um bem antigo. Eu o vi pela primeira vez em uma das aulas de minha pós-graduação inconcluída. O vídeo intitulado “Filtro Solar” me deu um ânimo para terminar esse dia improdutivo e acordar para outro dia com mais disposição.

São esses tipos de coisas que nos empurram, sabe. Injetam ‘drena’ na veia, colocam um sorriso em nosso rosto e lembram como somos idiotas em perceber no que está ao nosso redor. No texto narrado por Pedro Bial, ele evoca a liberdade que está dentro de cada um. Ele planta o espírito ‘relax’. Aquele tipo de não ligar pra nada e apenas curtir a vida.
Os conselhos listados dão lições de vida e de como morrer bem. Dançar, sorrir, ler, erguer a cabeça, seguir. Tudo aquilo que nos faz bem, mas em alguns dias precisamos ouvir para pegar no tranco, como carro velho. Ah, e ele lembra que vamos sim ficar velhinhos. O que conta é o que vamos fazer até chegar lá.

Quem não conhece, procure no youtube, e ouça, certamente você ficará mais leve ou com lágrimas nos olhos. Vai rir, ou ao menos, um sorriso amarelo vai aparecer. Vale a pena...

A marca da intolerância


A intolerância religiosa deixou sérias e profundas marcas na história alagoana. Poucos sabem de fato como foi o 2 de fevereiro de 1912. A data ficou marcada com o sangue e com a intransigência de leigos a respeito das religiões afro-brasileiras. O Quebra de Xangô - como ficou conhecido - foi quando as forças desertoras da polícia e, em seguida, as forças oficiais do Estado de Alagoas baniram das terras caetés a manifestação de cultos afros.

Naqueles dias, a capital alagoana, Maceió, estava num clima de guerrilha. Muitos policias militares tinham se desligado do Estado em revolta ao governador Euclides Vieira Malta. A violência assolava as ruas. O vandalismo nas repartições públicas era comum. Porém, era início do mês festivo de Carnaval, e blocos de ruas se misturavam com manifestações impondo a desordem e o caos. Tanto é que o próprio governador tinha se exilado em Recife (PE).

Foi então que no dia 1º de fevereiro, o sr. Manuel Luiz da Paz - que de paz num tinha nada -, comandava o Clube dos Morcegos, um tradicional bloco carnavalesco formado por oficias militares, resolveu por insatisfação e revolta contra o governador, invadir o terreiro de candomblé de Chico Foguinho, antes localizado no bairro da Levada, próximo a sede de seu bloco.

O sr. Manuel invadiu o terreiro, pois segundo diziam, o governador Euclides Malta era protegido por uma entidade do candomblé. E o daz vez foi o de seu Foguinho. A multidão enfurecida entrou no terreiro, quebrou e queimou tudo o que via pela frente. Adornos, santos, vestimentas, objetos sagrados, enfim, nada sobrou.

A zombaria era tamanha que os objetos sequestrados dos terreiros eram exibidos no meio da multidão e no cortejo que se formou em seguida. O pior ficou para a mãe de santo Tia Marcellina. A religiosa era acusada na época de promover orgias e sacrifícios em nome do governador Euclides Vieira Malta. Após o ataque em seu terreiro, Tia Marcellina faleceu sob os golpes de espadas e sabres dos militares.

Pais e mães de santo da época foram violentados moral e fisicamente. A milícia formada não perdoou ninguém. E no dia 2 de fevereiro seguiu para os demais centros afro em Alagoas, agora com a legitimidade do Estado, que para ganhar a simpatia popular autorizou as invasões.

A partir dali, as orações e rituais afros eram realizados silenciosamente, sem o uso de tambores ou atabaques. Os pais e mães de santo sobreviventes foram para Pernambuco ou Bahia.