terça-feira, 30 de agosto de 2011

Cuidado, sempre!


Já se sentiu dentro de uma matilha de lobos? Nadando num mar cheio de tubarões? Ou ainda num rio recheado de piranhas. As comparações são infinitas, mas existem situações e lugares em que apenas a mão Divina é capaz de te dar segurança e conforto d'alma.

"Não confie em ninguém". Nós ouvimos muito isso quando pequenos. São nossos pais nos alertando para os perigos do mundo. Continuamos ouvindo ao decorrer da vida quando amigos mais próximos, aqueles de fé mesmo, fazem que fiquemos de orelha em pé e sempre em alerta.

Não é o bastante! Sinais acabam mostrando pra ti os perigos e quem realmente pode levar perigo a você. Não se engane com sorrisos falsos amarelados meio que sem graça. Tapinhas nas costas, piadas inócuas ou interesse vão. Calma, pessoal, vocês já devem estar de saco cheio de meu excesso de cuidados e tolerância zero.

É que reconheço e sofro diariamente com tamanha gama de falsidade. Principalmente no ramo jornalístico. Não sou de fazer média com seu ninguém e isso me rende a mim um pouco de repulsa de algumas pessoas. Sinto que me tornei uma pessoa evitada por muitos, justamente por isso. "Certinho demais", "neurótico", "complexado".

Não julgo a falsidade alheia, nem o que elas ganham com isso. Só sei que esse tipo de tratamento um dia ganha a face da verdade e no lugar do "carinho" fica o ódio e o arrependimento de um dia ter chamado fulano ou sicrano de 'amigo'.

As palavras que escrevo aqui não são enebriadas por rancor ou qualquer outro tipo de sentimento ruim. Redijo essas frases e palavras com um sentimento vazio de decepção. Um ôco de nada, de zero, vazio mesmo. Chega a ser melancólico, mas nem queiram sentir esse tipo de coisa. Realmente só o manto de Maria ou a capa de São Jorge para nos proteger deste tipo de gente. Alguns que estão lendo podem até se identificar, mas não comprem essa briga de tolerância zero, pois certamente a raposa que está ao seu lado vai perceber e quem sentirá a primeira mordida é você.

Cuidado, vá com fé e se cuide.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Cameloshow


Encanto! Quem esteve no Teatro Gustavo Leite na noite do último sábado, 27, saiu assim. E para os machistas de plantão, calma lá. O talento de Marcelo Camelo, sua sonoridade, energia se espalharam pela plateia. O show 'Toque dela' levou ao público de Maceió novos sucessos e até canções dos bons tempos de Los Hermanos.

Pôxa, e pensar que nem curtia a banda. Putzzz, que coisa. Meu melhor amigo, Diogo Braz, apresentou-me a banda. Sempre quando a gente saia pra balada, farras e similares, ele colocava os CDs da banda. E por osmose começei a aprender a gostar. Inicialmente não entendia bem o que eles falavam por que Camelo canta baixo e a dicção dele não é lá essas coisas.

Bobagem. Esses problemas não diminuem o talento de Marcelo Camelo. Ele e Chico Buarque não são bons interpretes mesmo. São excelentes e exímios compositores. E as comparações entre ambos não terminam aí. Há quem diga que Camelo é o herdeiro musical de Buarque. E eu concordo. As músicas de ambos falam de amor, solidão, querer bem, estar junto. Eles falam pra alma feminina. Eles têm alma feminina. Sem trocadilhos, viu povo. O cara é bom e levantou a galera.

Quem puder conferir o show dele, vá. Não vão se arrepender.

sábado, 27 de agosto de 2011

Já foi...


Houve um tempo que sete dias na semana era muito pouco para tanta festa, evento, viagem e divertimento de todo tipo. Quando somos mais jovens a indisposição não existe, o corpo suporta ressacas homéricas, noites perdidas, horas e horas regadas a álcool, muito papo, um pouco de beijação e paquera em doses cavalares.

O tempo passa e prioridades, costumes, hábitos e rotina mudam. Em tempos de responsabilidade aumentada, o dia é curto agora para tanto trabalho. A semana que passou foi marcada por festas e mais festas - que costumei há tempos frequentar. No intervalo de cinco dias Santa Luzia do Norte, Maribondo, Pilar, Minador do Negrão...sem contar na semana passada.

Antigamente sabia bem ensaiadinho o caminho da festa mais próxima, dia após dia. Hoje, sábado, indo para meu futebolzinho semanal, um amigo me falou das intrépidas incursões dos amigos aos interiores citados acima. Em meu tempo eram uma carreata de carros rumo à diversão, sem confusão ou irresponsabilidades, que fique bem claro.

Esse meu amigo comentou a falta que essa turma faz nesses lugares. "Eita, você é de Satuba, por onde andam Eduardo, Thiago, Filipe, Pêl...., sou amiga deles, conheço e tal, blá, blá, blá...". O cidadão que falou para esse meu amigo até retrucou: "Vocês fazem falta, viu. Por onde andamos, o povo pergunta por vocês".

Esse comentário me fez lembrar e voltar no tempo. Enchi-me de orgulho pois quem anda por aí e deixa saudades sabe que plantou coisa boa. Bate saudades, claro. Até por que foram pessoas que compartilhamos coisas boas, momentos legais, de diversão, curtição, 'ombro amigo', desabafos...nada de 'ficação' - as vezes apenas - mas em sua maioria foi a pura e simples amizade.

É como eu ouvi há bem pouco tempo: "sentir saudade é beber a água do mesmo rio, duas vezes...". Algo assim.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

você, você, você, você, você....


Por quem você travaria uma guerra? Por quem você mataria? Quem seria capaz de atravessar um oceano em seu nome? Quem é que pode impedir você de alcançar os objetivos mais distantes e impossíveis? Quem pode te desencorajar em seguir em frente, levantar a cabeça, continuar?

Por quem você acorda todos os dias? Por qual motivo você enfrenta Deus e o Diabo? Quem é o felizardo que é digno em receber um sorriso lindão e mais gostoso do dia? De quem você gostaria de receber aquele abraço demorado, reconfortante e regenerador todos os dias?

Você pode estar com todo ódio do mundo no coração, mas quando esse alguém aparece, tudo some. Quem deve ser sua melhor companhia? Sua carametade. A quem você entregaria a chave de seu coração, a ficha de sua eutanásia, a última fatia do bolo, a careja do bolo?

Quando nós não sabemos mais pra onde ir, por quem nós chamamos nos momentos mais difíceis, quando o fôlego some, quando a paciência acaba, o ânimo finda e o caminho cessa. Bem...para todas essas perguntas o caro leitor poderia responder de mil modos. Um com cada personagem diferente, pai, mãe, amor, filho, mulher, esposo, melhor amigo, que seja. Mas na verdade mesmo apenas uma resposta pra elas se encaixa de forma perfeita em cada uma delas: você. Isso, você mesmo, unicamente, você. Egocêntrico? Egoísta, não....para estar de bem com o mundo, com sua família, com seu emprego, sua vida de modo geral, só entrando em equilíbrio contigo é que você pode conseguir êxito.

Ame-se! Venere-se. Seja fã de você mesmo. Cometa loucuras e pecados em seu nome. Dê a você mesmo o direito de ser feliz, de degustar o melhor da vida. A aventura mais louca, o néctar mais doce, o sono dos Deuses, o gozo da vitória, você tem direito. Você deve ser o motivo final, sempre.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Eleições: muita água vai rolar...


O pleito eleitoral de 2012 será o desfecho de diversas situações que só acontecem em Alagoas pelo visto. Só esta semana, dois presidentes de câmaras legislativas foram distituidos de suas cadeiras. Em São Luiz do Quitunde e Traipu. Em ambos os casos, os presidentes culpam conspirações manipuladas pelos chefes dos executivos municipais.

Alagoas ainda tem prefeituras em que candidatos ganham e não levam. Cidades como Joaquim Gomes, a prefeita foi tirada do cargo pelo TSE, prefeito tampão assume, depois o presidente da Câmara...Ahhh..ainda tem prefeitura que não presta conta de seus gastos e a Corte Contas pede intervenção estatal. É o caso de Palestina e Estrela de Alagoas. Na própria Palestina, o vencedor das eleições ganhou, mas não levou.

Nas terras Caeté, tem deputado que mata ou se envolve em crimes mil e não vai preso por causa do foro privilegiado. Aqui, mulher de prefeito vai ser prefeita no município vizinho. Na terra dos marechais, tem prefeito que sonha em ser vereador e deputado federal que sonha em ser prefeito, do mesmo jeito que tem deputado estadual doido pra ser prefeito.

Tem ex-prefeito que é pego roubando até em outro estado. Sem contar que tem prefeita deixando de ser gestora já perto dos 45 minutos de segundo tempo. E prefeito novinho em folha assumindo, já falando em reeleição.

Só por aqui mesmo.....e olhe que tem muito mais por aí!!!!

Letrinhas que denunciam


Cuidado! É terminantemente proibido escrever quando se está sob forte impacto emocional. Principalmente quando você sai de um dia de trabalho estressante. Isso deveria ser um tipo de mandamento que deveríamos seguir ao pé da risca. Principalmente em tempos de redes sociais bombando.

Twitter, Facebook, Msn, por meio delas você sabe tudo. Orkut nem sido pois já saiu de moda e é a primeira rede social morta. Pois bem, pessoal. Eu posso tá me pocando de raiva, com a fome da desgrama, com o sono da pustema, eu não vou externar em letrinhas o que está acontecendo.

Hoje não fui eu o agente da ativa, mas da passiva. O pessoal ainda não percebeu que por meio da redes sociais sabemos sim os passos de cada sicrano e beltrano. Nem adianta dar uma de 'joão sem braço' e ignorar mensagens, DMs, emails e afins. Isso enfurece qualquer um. Entretanto, um recado. Dor de barriga não dá só uma vez.

Fica a dica, gente. Cuidado, mais uma vez, com o que escrevem.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Eleições chegando e os lapsos de cidadania


É só chegar próximo das eleições municipais que uma onda de denuncismo varre as cidades. De uma hora pra outra, mentes começam a pensar e olhos começam a enxergar melhor desmandos, desvios, irregularidades e demais ilícitos na esfera municipal. Seria um estampido de civilismo, cidadania? Pode até ser, e se realmente o for, que ótimo. Como seria legal se essa fiscalização fosse presente em todas as esferas.

Eu lamento apenas que grande parte dessas denúncias estão à serviço de outros interesses. É a sede pelo poder, sem justificativa ou ideologia. O poder pelo poder mesmo. "Eu quero e pronto", dizem. As gestões dos municípios alagoanos, em sua maioria seguem a propósitos pessoais e não a projetos de sustentabilidade, de desenvolvimento. Até por que, muitos prefeitos enchem a boca para falar em 'desenvolvimento' mas de uma forma vazia e sem embasamento teórico.

Teve prefeito que eu vi que queria criar um polo industrial, mas sem política de atração e de incentivos definida. Sem creditícios fiscais, isenção de impostos, e tudo mais. Ele só queria aparecer na foto e dizer que colocou o primeiro tijolo. E só...o resto que corram atrás....Sem contar nos desmandos com o dinheiro público. Prefeitos semi-analfabetos que não sabem outro caminho para enfiar os recursos públicos que não sejam seus bolsos.

O óbvio que escrevi neste post é reflexo de municípios paupérrimos que sobrevivem apenas com o repasse do Fundo de Participação dos Municípios. Gente pobre, sem alternativas de vida, sem caminhos a seguir, sem sonhos concretizados, mas os prefeitos têm Pajeros, Nissans, verdadeiras frotas de veículos luxuosos para toda a família, shows astronômicos de caros, e o povo continua na míngua.

Realmente é a política do pão e circo. Dê apenas o pão, a faça a festa, dê o espetáculo, que o povo se dá por satisfeito. Assim faziam os cesares...

domingo, 21 de agosto de 2011

Seu destino, é seu mesmo?


Quem nunca colocou a culpa sempre no destino? Ou em se tratanto de relacionamento você não tinha ouvido aquela expressão: "nascidos um para o outro", "separados no nascimento"....por aí. Você não tem como explicar bem aquela pessoa que te persegue, está sempre cruzando seu caminho e te apurrinhando, seja fazendo coisa boa ou até mesmo azucrinando sua existência. Acontece, é normal, e todo mundo tem um carma assim.

Segundo o filme, "Agentes do Destino" - com Matt Damon e a gatíssima Emily Blunt, tudo isso é compreendido com a influência do plano do "Cabeça" - termo que eles usaram no filme para Deus - e a correria dos "agentes" - os anjos de terno, gravata e chapéu. A trama mostra de modo bem interessante de como a nossa passagem por aqui é construída.

Nós sabemos que cada pessoa que passa por nossa vida, a muda de alguma maneira. Altera nossas vontades, nossas metas, nosso modo de pensar, de agir e de querer. Na história, os "agentes" fazem de um tudo para que os planos do "Cabeça" aconteçam de um jeito bom ou ruim. À todo custo, tudo, absolutamente tudo é conspirado para que a vontade divina seja feita. Ou seja, nosso livre arbtítrio é balela, conforme explicou a película.

Eles até se utilizam de fatos históricos para deixar claro essa condução. A humanidade teve momentos que conduziu por conta própria os destinos dos homens - Idade das Trevas, quebra da bolsa, império romano, guerras, ou melhor, sempre que nós, humanos, usávamos o nosso livre arbítrio dava em merda. E quando esses "agentes do Destino" tomavam pé da situação, aconteciam a revolução industrial, o renascimento, o iluminismo, pronto, já viu!

E qual a única coisa que pode mudar tudo isso, segundo o que conta o filme? O amor, claro. A insistência de um casal que teimava ficar junto, mesmo sob ameaças e demais perseguições dos "agentes". O filme é eletrizante e vale a pena insistir. Pode ser até história minha, mas assistindo ele, lembrei-me de "A Origem". Adoro filme que faz pensar e deixa aquela sensação...."será?"

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

17 de Agosto

Não há ocasião mais propícia em se projetar politicamente do que numa festa de emancipação política do município. Na capital, o aniversário da cidade não tem lá tanta simbologia política, mas no interior é a data máxima. Ela é esperada o ano inteiro. Politicos e habitantes em geral se preparam para as festividades no intuito de comemorarem o amor pela terrinha. Por mais diminuta que seja seu cantinho no estado, ele é seu, você tem uma identificação de raíz, de família, de origem. Foi lá que você nasceu e cresceu. Conheceu como é o mundo, fez amigos, tem história pra contar.

Na minha pequenina Satuba chegou a vez de comemorar seus 51 anos. Ainda jovem, a cidade já amarga os efeitos de uma velhice precoce. As administrações que se sucedem ao decorrer dos anos só tem tirado e nada acrescentado ao município. E hoje, como não poderia ser diferente é quando que todo esse caos vem à tona, pois comparamos com outros tempos bem distantes.

Teve prefeito que ajeitava um cano furado perto do Dia 17 e dizia que era inauguração de saneamento básico. Pintar rua, pintar muro, lançamento de pedra fundamental, enfim, obras de faz de conta que só servem - e nem muito - pra foto de coluna social paga em jornal.

Ontem, um folhetim foi espalhado na cidade destacando as mazelas da cidade e dando soluções de areia para os problemas locais. Cyro da Vera Cruz assina a carta aberta e com seu modo já conhecido na cidade, de bom papo, aparente cortesia, enfim, o discurso pode ser bonito, mas a prática é o inverso. Cyro já teve sua oportunidade de administrar a cidade e em resumo, destruiu a única diversão da cidade, o campo de futebol da cidade, além de ter contribuido diretamente para a única greve que se teve notícia na história da cidade. Professores foram às ruas contra a administração Cícera Pereira, da qual era o homem forte.

Enfim, Cicero Ferreira não é lá o prefeito dos sonhos e não quero fazer aqui joguete político, o que cobro é iniciativa de gestão e melhorias para minha amada terra. Titor pode até ter decepcionado em sua gestão até aqui, entretanto, a esperança por uma administração mais voltada para os interesses mesmo da cidade ainda persiste. Que um dia chegue, mas para este 17 de Agosto, tenho apenas é que lembrar dos bons dias que passei na cidade.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Raiz

É gente, não podemos fugir de nossas raízes. Por mais que nademos por águas distantes, sempre damos uma olhadinha pra trás e dá aquele gostinho de 'quero mais' nostálgico. E eu adoro esse sabor que fica na boca. Particularmente eu gosto é de me comparar com meu próprio passado. Só aí posso dizer..."Tô bem melhor".

Por esses dias tenho voltado um pouco na minha história ao retornar para meu interior. E lembrei do tempo em que me dedicava aos esportes com dedicação e afinco. Pôxa, eu perdia o sabadão a noite por causa de um jogo de futebol na manhã do domingo. Sem noção. Coisa de adolescente doido. Foi então que veio a natação, dedicação ainda maior ao futebol, mas nada....

E mesmo acontecia nos tempos de Futsal. Cara, entrar numa quadra lotada com a galera gritando, você sente sim a vibração do povo, da torcida, a pressão é foda. A 'drena' pulsa nas veias e o coração acelera. Pense numa sensação viciante e gostosa. Hoje senti isso novamente, agora eu tava na arquibancada vendo os pernas de pau jogarem sua pelada. Pensem a vontade que deu de pegar o tênis e jogar...secura, só!

ôôô tempo bom...

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Ser solteiro...


Antes de mais nada...Dia do Solteiro em plena segunda-feira é algo meio paradoxal, né. Sem sentido. Mas que nada...solteiro que é solteiro está pronto pra tudo e a qualquer dia e hora. Não tem dia bom ou ruim. Todo dia é dia pra azarar, tirar onda e descolar uma paquera.

Ser solteiro é ter acima de tudo confiança. É ir a um show de Fábio Júnior, Luan Santana, Zezé di Camargo e não temer a concorrência que vem do palco. É conquistar, seduzir, seduzir e conquistar sem compromisso com responsabilidades. Ser solteiro é muito mais que uma situação civil é um estado de espírito que transcende o corpo inquieto e solitário ao mesmo tempo.

Ser solteiro é ir ao cinema sozinho e dentro da sala de exibição fazer amizade e encontrar uma nova vítima. O solteirão chega num lugar e se faz presente na calada do silêncio. É discreto, mas chama atenção por sua presença de espírito. Tem papo pra tudo e sua programação é longa. Conhece tudo e todas. Não dá vexame, mas curte a noite inteira sem alarde.

O solteiro bom vivant tá sempre com um sorriso no rosto, mesmo não sendo verdadeiro. Ele está disponível sempre. E quando está sozinho é chato, triste e tem tendência de engordar...o cara é meio depressivo. Cuidado solteiros....ser livre é legal, tem sua fase, dá pra curtir, beijar muito e saber o bom da vida. Mas até o desempendimento enche o saco e fica chato. Portanto, parem de procurar e escolham bem...

domingo, 14 de agosto de 2011

Cobrir política?


Escrever sobre política definitivamente não é um exercício fácil. Eu diria que no geral, cobrir politica é uma prática um tanto o quanto complicado. As pautas caem com a facilidade de se dizer um 'não', seja essa negativa vinda de seu entrevistado ou até de seu chefe. Acontece. O sistema político em vigência no país permite isso, qual o veículo de comunicação brasileiro não teve - ou tem o que dever - a algum grupo político? É difícil.

A linha editorial do meio de comunicação que você representa é que dita quem e como você deve abordar o referido homem público. A vida é dura mesmo, pessoal. Acompanhar o dia a dia da política não é apenas almoçar ou jantar com políticos ou assessores para trocar fofocas ou informação de bastidores.

Ser repórter de política é encarar olhares firmes, suportar cara feia, ameaças, ter microfones soqueados, bloquinhos confiscados, é dureza! Por vezes, vocês podem tentar falar com algum deputado, vereador, prefeito, sei lá, por telefone e eles nem aí pra vocês. Por centenas de vezes você deve tentar, mas não pode desistir, sua persistência será premiada com um 'alô' tardio, mas válido, do outro lado.

Eles poderão nem querer falar sobre os assuntos, dizer que está sob sigilo de justiça, querer te enrrolar falando sobre outro tema e tal, essas manhas você consegue sacar com o tempo. E ainda temos que driblar os assessores que tentam ser aqueles zagueirões botinadores, defendendo seus assessorados. Normal, cada um defende seu ganha pão.

O repórter ainda é obrigado a fazer perguntas que todo mundo queria fazer e é ele que vê a cara emputecida do político. Como porta voz do povão, o jornalista na política tem uma função fundamental para a efetividade da política. Somos nós que asseguramos a ética e o zelo na política. Com nossas reportagens escancaramos escândalos, deflagramos investigações, apresentamos provas, gastos, abusos e denunciamos ameaças, intimidações.

Não somos arautos da verdade, nem da ética e da decência, os podres da profissão ofuscam nossos ideais e frustam os valores que acumulamos na faculdade. Se acostumem. Isso é mais rotineiro do que vocês imaginam. Ouvi muito na faculdade:"Eu jamais vou trabalhar pra Fernando Collor, para João Lyra,Thomaz Nonô...". Bobagem! Quando o mercado chama não tem essa. As mesmas pessoas que falavam isso, hoje se deleitam com os prazeres da política e da subserviência. Pura demagogia.

O real mesmo é fazer sua pauta, escrever, ser bem informado, atento, mas atento mesmo, saber o que acontece, entender os recados subentendidos entre grupos políticos e o mais difícil, tentar compreender cabeça de político. Sobe som da música do Missão Impossível.....

P.S.: Tem que ter estômago!

sábado, 13 de agosto de 2011

Comum

Galera perdão pelo tempo que não escrevo aqui. A falta de tempo tá fogo e na sexta-feira dei uma de gente normal e fui me distrair. Sai com minha noiva e fomos prestigiar a festa de um amigo. Bem, festa de jornalista é uma coisa, só dá jornalista mesmo. E como foi legal!

Era como nos bons e velhos tempos do saudoso Departamento de Comunicação da Ufal. Até de 'dinossauro' me chamaram, vê se pode...rsrsrs...nada como rever bons e velhos amigos. Nos sentimos mais jovens até, regenrados e revigorados pra tudo. Amigos são nosso espinafre e assim como o Popeye, ganhamos força para enfrentar qualquer desafio.

Nos sentimos em casa, à vontade. Tinham momentos que ficava paradão olhando pro salão, banda tocando, a muvuca tava nervosa, a animação era de paz e contagiante, certamente aquelas noites que batemos papo a valer, colocamos as novidades em dia e lembramos de tempos que não voltam mais. Nostalgia pura.

Já que cada post que deixo aqui faço para servir de lição, dou mais uma vez meu testemunho e reconheçam o valor e o bem que bons amigos e bons hábitos nos fazem. Pratique!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Cabeça de gelo


Anote aí na sua lista de verdades incontestes. Ninguém muda. Que que nasce torto, continua com uma curva bem acentuada e não tem como corrgir. Principalmente quando está em discussão o temperamento humano. Seu modo de agir e reagir a provocações e atitudes. O que admito que aconteça ainda é uma atenuação dos efeitos - nocivos ou não - do jeitão nosso de cada dia.

Quem me conhece sabe que tenho um modo todo peculiar. Sou nervosinho, sim. Visto a carapuça e não tenho medo das represálias que vêm em sua companhia. Sou explosivo. Já dei e recebi bastante patada. À torta e a direita distribui palavras e rompantes de repulsa sem olhar a quem. Perdi muito com isso. Sofri no mesmo nível e engoli muito sapo na mesma proporção. Assimilar é bem ruim, dizem.

Como não sou nenhum otário, aprendo com as pancadas e lições que a mãe-vida nos dá. Hoje sou uma seda. Rumino o ódio, mas não o boto pra fora. O trabalho, conservo a ira e tento amansar a fera para não ferir ninguém, muito menos a mim. Os maiores males de um genista são sentidos por ele próprio. De um jeito ou de outro, o 'nervosinho' sente seu próprio veneno e seu corpo fala isso.

Comigo mesmo. Eu vejo logo. Minha voz muda, fica mais grave. Meu corpo pesa, fico cansando. A estafa mental chega mais rápido. Preciso acelerar a respiração - bufar - para relaxar e despejar os ânimos. A concentração fica mais difícil. Ai começo a ficar verde....rsrsrs, pera, pera, pera...roteiro errado. Tô brincando. Nada disso.

A pressão que vivemos diariamente nos leva a termos reações incompreensíveis. O 'fazer melhor', 'corresponder às expectativas', 'errar nunca', cobrança, cobrança, cobrança. Tudo isso só faz somatizar e nos trava. Entretanto, a experiência profissional e a maturidade natural do ser humano começa a nos trabalhar.

Mesmo diante da mais tensa e sufocante pressão, hoje eu respiro bem fundão, aí começa a sair...o ar começa a bombear juízo pra minha cabeça e tudo flui. Ah, rezar o Salmo 91 me ajuda também. Rezo baixinho, concentro, compenetro e tô pronto. Dica para os genistas.....pense muito bem antes de falar, de twittar e de conversar...cuidado.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Manual de como não fazer


Cá vamos nós desnudar práticas comuns do dia a dia da relação entre repórteres e assessores de imprensa. Imaginem uma situação digna de roteiro de 'Tom e Jerry', é o que bem acontece entre esses dois elementos do meio da comunicação. Brigam, criam rusgas, empecilhos, ficam de bem, mal, mas não podem viver sozinhos.

A relação de dependência é simples. O assessor precisa do repórter pra divulgar seu trabalho, seu material, todavia, o repórter precisa do assessor para facilitar os caminhos da matéria. Ora, um não deveria viver sem o outro. Mas coitado do assessor se o repórter ganhar intimidade com o assessorado e pegar o contato direto do chefe dele. Ele verá que não tem mais a necessidade de ter um assessor de imprensa. A não ser que seja apenas para massagear seu ego e dizer por aí que tem assessor.

Até por que existem assessores de imprensa sem ética ou respeito algum pelos colegas de profissão. O que eles fazem? Mais simples ainda. O assessor cria uma lista negra de veículos de imprensa que ele não quer que divilgue seu material ou que dê com o atraso reservado aos meios que já receberam o 'furo' dos demais.

O malvado assessor vê em seu celular a chamada do veículo marcado e nem atende. "Deixa chamar". Ou ainda, pede pro submisso estagiário dizer que o seu chefe-assessor deu uma saída e que retorna quando voltar. Coisa nenhuma.

Tem ainda o assessor de imprensa que chama todo mundo pra coletiva de imprensa e 'esquece' daquele veículo, ou simplesmente não convoca. Ele pratica ainda a sonsice. Faz-se de santo e sempre vítima. Negocia o caminho das pautas, mansamente vai fomentando na cabeça dos distraídos e apressados repórteres o tom que ele deseja para a matéria. Se torna então o exemplo de tudo de ruim que um profissional de jornalismo pode se tornar: vil, falso, maquiavélico, sonso, calculista e interesseiro.

Ahhh, e com tudo isso, ele ainda pega as equipes de reportagem, vende a pauta, az o contato e se transforma uma ovelhinha ordeira. Mentira. É tudo jogo de cena. Ele vai e dá um chá de cadeira em você. Deixa-te plantado esperando por minutos intermináveis, até horas. Ordinariamente ainda põe a culpa no seu assessorado. O chefe, por vezes, nem sabe, nem desconfia dessa relação artreira e perigosa.

Para se limpar diante dos demais 'companheiros', o assessor rasga a ética e por meio do tráfico de influência pega informação privilegiada e sigilosa, e a passa a usa ao bel-prazer, traindo a confiança dos assessorados. Quando a bagaceira está feita...ele nunca sabe de nada e ainda esboça a cara mais lisa de espanto e repulsa. Pena de gente assim, viu.

A vida profissional pode ser generosa a gente subserviente e que se humilha para ter cargos assim. Deixam de lado seu orgulho de ser humano, sua moral, sua honra, sua mente tranquila em detrimento a uma imagem que sustenta. Não há contas que justifiquem manter um estilo de vida em prol da aplicação sistemática da vilania, em tons de novela das 20h. Eles são tudo aquilo que não deveríamos ser.