sábado, 31 de outubro de 2009

Olhos bem abertos!!!!

Essa foi demais. Afastada do cenário político nacional e regional, a ex-primeira dama do país, Rosane Malta (Ex-Collor) abre o jogo em entrevista concedida à coluna Extra Extra! de Berenice Seara, na versão online do carioca Extra.

A jornalista Ana Paula Araripe, que conversou com a ex-primeira dama, encontrou uma mulher amedontrada e encurralada por ameaças. Segundo a entrevista, Rosane não sabe a quem atribuir as ameaças, mas confessa que é um arquivo vivo por possuir informações escabrosas do ex-presidente e atual senador por Alagoas, Fernando Collor de Melo.

Por exemplo, Rosane Malta confirma as declarações da ex-mãe de santo Cecília de Arapiraca que falam da presença de Fernando Collor em rituais satânicos. Ainda de acordo com o relato da ex-primeira dama, ela começou a receber ameaças em setembro de 2006, quando o seu ex-marido estava disputando o cargo de senador da República.

Ela tinha recebido um telefonema dizendo que ela não voltaria de seu compromisso. Rosane estava indo para o lançamento do CD evangélico de Cecília de Arapiraca. Ela foi e felizmente voltou viva.

Separada de Collor desde 2005, Rosane Malta admite que tem medo de morrer, mas como neo-evangélica, confia em Deus e roga sua proteção. Só para previnir, ela já informou à Justiça que qualquer ato estranho que atente contra a vida dela, a responsabilidade é do senador.

Ai ai ai....o que seria que Rosane poderia ter de tão importante? Fica a pergunta!!!! UUuuuuuiiiii que meda. Que Jesus Cristo nos proteja e que Deus tenha pena de Alagoas....

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Besouro, neles!!!!


Voadoras, chutes acrobáticos, pessoas caindo de lá pra cá, e de cá pra lá, gente dando saltos inimagináveis. Essa descrição pode parecer filme de pancadaria oriental, bem ao estilo Jet Li ou Jack Chan. Enganam-se, caros colegas, pela primeira vez um filme brasileiro de ação chama a atenção dos amantes do cinema porrada de qualidade.

Muito além da saga sem fim do belga Jean Claude Van Dame nas telonas, Besouro enche a tela do cinema com um estilo de luta bem peculiar do brasileiro: a capoeira. O longa estreia no país nesta sexta-feira, 30, entretanto os teaser de Tv impressionam e deixam a gente loucos pra ver.

O filme de João Daniel Tikhomiroff conta a trajetória de Manoel Henrique Pereira, o Besouro. Quem é o cara? Na década de 1920 (e até hoje), o camarada tem o posto de melhor capoeirista do Brasil.

Além das belas paisagens da Chapada Diamantina, na Bahia, o filme ainda traz como atração as coreografias de artes marciais do chinês Huen Chiu Ku, responsável pelas lutas das películas de Jet Li.

Ou seja, é pancadaria de qualidade nas telas brasileiras.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Estamos voltando....


Matematicamente temos 99% de chance de confirmação na elite do futebol brasileiro em 2010. E é contra o Fortaleza neste sábado que o expresso da vitória vai com tudo. A diretoria cruzmaltina já colocou o 'bicho' quase R$ 3 milhões aos jogadores, caso conquistem o título da Série B.
Tanto é que a diretoria já está sondando jogadores para reforçar o time em 2010. Cléber Pereira, atual Santos, e Leo Gago, Avaí, estão na lista. Enfim, só espero que essa lista aumente para lavar a alma do Gigante de Colina.
E mais, que sirva de lição a trajetória pela segundona, para que os desmandos de 2008 não se repitam. Por favor.....Sai uruca

A nossa função de cada dia

Assistindo o Observatório da Imprensa, do professor Alberto Dines, na quarta-feira, 29, uma discussão me chamou a atenção. O programa é conhecido por abordar óticas diferentes de assuntos que estão movimentando a mídia brasileira. E neste sentido, o debate circundava de como a imprensa estava cobrindo a violência no país, e se este modo de cobertura estava contribuindo socialmente para diminuir as ocorrências criminosas.

As editorias de polícia dos jornais brasileiros geralmente apenas correm atrás dos fatos e noticiam o sangue do dia a dia. É uma informação chula que até invadiu as emissoras de televisão, com programas popularescos, onde o mundo cão tem a vez.

Não há uma preocupação com o que está sendo vinculado e se aquilo vai contribuir ou não para o cidadão não mais passar por aquele tipo de situação. O desembargador Jairo Maiorovich, de São Paulo, chamou a atenção para a culpa do governo federal em chamar a responsabilidade pra si e ajudar na resolução do problema.

O desembargador foi enfático e lembrou que o Brasil é um dos maiores produtores de armas e munição do mundo. Nós estamos no quarto lugar em produção e exportação. Somos potência bélica, quem diria. É muito dinheiro envolvido. E como controlar isso? Aí se esbarra no lobby grandioso dos fabricantes de armas brasileiros...(até nisso!!!)

Mas o que o professor Dines queria era apresentar uma maneira diferente de noticiar ‘polícia’. É produzir um material mais investigativo, ouvindo novos atores sociais, especialistas, e provocar o cidadão a sua veia de contribuição, pois ele também é responsável pela violência que acontece no cotidiano.

“A sociedade deve contribuir denunciando”, explicou o apresentador. Um dos convidados citou a experiência exitosa do Disque Denúncia do Rio de Janeiro, onde o povo pode contribuir anonimamente informando o paradeiro de assassinos e traficantes.

Foi através deste serviço que um dos assassinos de Leandrinho, coordenador do Afroreggae, no Rio, foi pego. Uma ligação anônima informou onde o acusado estava.

É isso! A mídia deve chamar a sociedade para trabalhar em conjunto, em parceria. As matérias devem conclamar esse levante social em prol da paz. A cada linha escrita o cidadão deve ser provocado para contribuir e não apenas esperar do Estado um auxílio, que talvez nem venha.

Pensemos nisso, caros colegas da caneta. Vamos repensar o modo de acompanhar o mundo cão. Deus nos proteja!

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Treze anos de impunidade

Nesta quarta-feira, 28 de outubro, Alagoas comemora mais um aniversário de uma triste história. Em 1996, era morto o tributarista da Secretaria da Fazenda de Alagoas, Sílvio Viana. Treze anos após sua morte, a bandeira de luta por um serviço público honesto ainda não foi tirada do mastro dos sonhos.

Segundo as investigações, foram dez balas de uma rajada de uma submetralhadora 9 milímetros que vitimou Viana, na noite deste fatídico dia para a sociedade alagoana. O tributarista estava à frente de cobranças milionárias a usineiros alagoanos, e em virtude da pressão efetuada contra estes poderosos, Sílvio Viana tombou.

O empresário João Lyra é apontado pelas investigações como o principal suspeito de ter mandado matar o tributarista. Em entrevista concedida a revista Istoé, em 2006, uma das testemunhas chaves do caso, o ex-policial militar Garibalde Alves, aponta sem titubear o nome do usineiro.

Porém, apenas o coronel Manoel Francisco Cavalcante, apontado como chefe da Gangue Fardada - esquadrão da morte utilizado por poderosos em Alagoas, durante a década de 90 - está preso pelo crime, e de fato se tornou um arquivo vivo do crime organizado no estado.

Se foi Lyra ou não o autor intelectual da morte do fiscal, o nosso dever como cidadãos alagoanos é não deixar morrer o ímpeto e o sonho de uma Alagoas limpa de corruptos e valentões. É um sonho distante, mas o ideal plantado por Sílvio Viana não pode e não deve morrer com ele.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Pra cego ver....

É fato que grande parte da população brasileira nunca foi lá chegada a livros e jornais. Não diria que tal fenômeno se deve apenas a falta de investimentos em educação e no desgosto da população pelas letras. É toda uma tradição, mas não entendo tamanha ignorância. Alagoas está passando, sim por uma fase diferente.

Não vou nem citar a lista de crimes de políticos em geral que vieram à tona com as investigações da Polícia Federal, nem isso. Gente grande incomodada, que nem entro no mérito de discutir. Aquele povo que adora o quanto pior, melhor. Eu quero é falar de coisa boa. Nos meus quase 30 anos de vida, não tenho lembrança de uma fase com tamanha oferta de empregos e empreendimentos chegando ao Estado.

Gente!Não se trata de um comentário estatal, de uma versão ‘chapa branca’, não. É fato. É concreto, e real. São fábricas que estão sendo inauguradas, é gente com dinheiro no bolso, com din din pra comprar o pão de cada dia, pessoas que não tinham carteira assinada.

É o estaleiro que está chegando em Alagoas, novas fábricas como outra unidade da Coca Cola, loja Tupan, Jaraguá Empreendimentos (aço), Duraplast, outros dez novos hotéis, novo shopping. São vários investimentos, pessoal, não é brincadeira não! Até um cego pode ver os resultados. O povo ta comprando mais. A grana ta circulando. Nem eu lembro o total de empreendimentos que estão dando emprego para os alagoanos. Só no estaleiro são 4.500 empregos.

Hoje fui fazer a cobertura de mais uma apresentação. Um condomínio residencial e um resort. Mais 900 empregos e outra cadeia empregatícia que se abre...

Abre o olho gente. Em tempos de internet livre e irrestrita, qualquer zé mané tem acesso a um computador nessas lan houses por aí. Vamor ler, informar-se. Computador não serve apenas para twitar, ver orkut e papear no msn.

Com carinho à Zezé....

Diário de bordo ano zero, sete meses e algumas horas. Mas para os ponteiros da vida vão 29 anos e outros meses incompletos. Falar sobre o tempo é tão cheio de simbologismos que por vezes não conseguimos sair do pieguismo. É difícil se ausentar dos sentimentos presentes para retornar a instantes de emoção em sua essência maior.

Seja entre lágrimas e abraços, esses momentos marcam, de uma forma ou de outra. Mas é que hoje recebi uma notícia que me fez refletir sobre a transitoriedade do tempo e da necessidade humana de aproveitar cada gota desse precioso tempo. Zezé foi uma senhora que me viu nascer e acompanhou meu crescimento. Ela era vizinha de minha avó, no bairro histórico de Fernão Velho, periferia de Maceió.

Uma boa parte de minha infância, eu passei brincando entre as árvores e praças da Fábrica Carmen de Tecidos - hoje com a produção muito a baixo do que produzia nos áureos anos 80. No mais, era Zezé que me chamava para voltar pra casa e me dava aqueles gritos de prache que todo moleque merece para saber como é a vida.

Zezé sofreu um derrame cerebral e não se recorda de seus bons tempos de praia, e muito menos dos domingos divertidos que viveu no quintal da casa de minha avó. Uma pena. Hoje já beirando 30 anos, me ponho diante de personagens destas épocas longínquas e reconheço a importância de pessoas como Zezé. Ajudou a me educar, aturou-me muito e com o devido instinto materno foi mãe quando pôde sê-lo comigo.

Sinto saudades daqueles tempos quando a maior preocupação que tinha era do que ia brincar no dia seguinte. Ai ai ai ai, tempos de sorrisos doces, inocentes e sem malícia.

Força Zezé!!!! Deus te guarde e muito obrigado.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Aos de longe

Todo mundo tem um amigo longe. Alguém que por algum momento na vida dividiu com você sorrisos, e por instantes estiveram ao seu lado dividindo histórias, segredos, ou simplesmente algum tempo que o guardamos para toda a vida.

Em meados de 2006, fui a uma despedida de uma grande amiga. Hoje ela mora na Espanha, não adianta dizer onde, pois ela tá rodando toda a Europa. Uma libertina na essência mais pura da palavra, curte a vida, se diverte, está mais viva do que nunca esteve antes. O contato pela net é muito pouco, mas ainda bem que a reclamação não é apenas minha, mas outros amigos também sentem igual falta.

Já nem me lembro mais quando um amigo irmão meu também foi aventurar-se fora do país. Esse irmão que escolhi vive nos Estados Unidos, em Massachussets (acho que é assim). O frio americano, muito menos a distância, esfriou nossa amizade. Sempre quando nos falamos parece que sinto ele bem próximo e torcendo pelo sucesso nosso. Pô, como faz falta, naigão.

Ambos, Luciana e Renan, respectivamente são os amigos que deixam saudades por aqui. Bem, meu caro Renan é meu brother mesmo. É aquele tipo de amigo que faz falta. Apoiou-me em tantos momentos e fez coisas que nunca ninguém fez por mim. E por ele tenho a amizade eterna e sem demagogia, muito menos malícia, caros leitores, por favor.

Mas o motivo do post na verdade foi um papo que tive com Luciana por esses dias. Apesar dos atropelos, correria, anos, tempo, distância, tudo que poderia nos afastar apenas adormeceu nossa amizade. Fique tranquila amiga. Você é muito importante para todos aqueles que você pôs um sorriso no rosto um dia. Sua simpatia, sua luz, sua energia ainda ofuscam nossa memória, e certamente não vamos te esquecer nem tão cedo. Se reclamamos por que você não fala no msn, é por que você faz falta.

Se estás de fato bem, amém. Deus continue te abençoando e te dando juízo, juízo? E você já o teve um dia? Nunca vi. E quando estiver triste, pense que aqui no Brasil, além de sua família, têm muitos amigos que te adoram. Palavras como aquelas que falei pra você é muito pouco diante das que qualquer amigo seu poderia falar pra você. Relaxe, estamos aqui te esperando. E fique bem.

Renan, naigão. Se cuida. Também te esperamos aqui de volta. E se você aí tem alguém lá fora, não perde a oportunidade de falar o quanto aquela pessoa foi legal pra você um dia. aproveita. Faz bem!!!Aconselho.

Hasta la vista, amigos...

sábado, 24 de outubro de 2009

Sítio Caldeirão, o Araguaia do Ceará

No Ceará, para quem não sabe, houve também um crime idêntico ao do “Araguaia”, porém pior em suas proporções, foi o massacre praticado por forças do Exército e da Polícia Militar do Ceará no ano de 1937, contra os camponeses católicos do Sítio da Santa Cruz do Deserto ou Sítio Caldeirão, quando através de bombardeio aéreo, e depois, no solo, com tiros de fuzis, revólveres, pistolas, facas e facões, assassinaram mulheres grávidas, crianças, adolescentes, idosos, doentes e todo o ser vivo que estivesse ao alcance de suas armas.

Como o crime praticado pelo Exército e pela Polícia Militar do Ceará foi de LESA HUMANIDADE / GENOCÍDIO / CRIME CONTRA A HUMANIDADE é considerado IMPRESCRITÍVEL pela legislação brasileira bem como pelos Acordos e Convenções internacionais, e foi por isso que a SOS - DIREITOS HUMANOS, ONG com sede em Fortaleza - Ceará, ajuizou no ano de 2008 uma Ação Civil Pública na Justiça Federal contra a União Federal e o Estado do Ceará, requerendo que sejam obrigados a informar a localização exata da cova coletiva onde esconderam os corpos dos camponeses católicos assassinados na ação militar de 1937.

Vale frisar que a Universidade Federal do Ceará enviou pessoal no início de 2009 para auxiliar nas buscas dos restos dos corpos dos guerrilheiros mortos no Araguaia, esquecendo-se de procurar na Chapada do Araripe, interior do Ceará, uma cova com 1000 camponeses. Seria discriminação por serem “meros nordestinos católicos”?

Este foi o crime praticado contra os habitantes do Sítio Caldeirão, bem como, o direito das vítimas de serem encontradas e enterradas com dignidade, para que não fiquem para sempre esquecidas em alguma cova coletiva na Chapada do Araripe.

Este texto é do Otoniel Ajala Dourado OAB/CE 9288 – (85) 8613.1197 - presidente da SOS - DIREITOS HUMANOS www.sosdireitoshumanos.org.br

Obrigado pela colaboração, caro Otoniel

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Outra vergonha

Nesta sexta-feira, 23, o senador por Alagoas, Fernando Collor se torna imortal da Academia Alagoana de Letras. Dou um doce pra quem me disser uma única obra dele.....

Eis o desafio!!!!

Vergonha escondida


Uma das páginas mais importantes de nossa história e uma daquelas que determinou o modo de vida do brasileiro é simplesmente ignorada pelas autoridades do governo brasileiro. Oficialmente, segundo o governo, a Guerrilha do Araguaia não existiu. A guerrilha foi um movimento armado revolucionário que queria conclamar o povo do interior do país a juntar-se a eles na luta contra a ditadura militar instalada entre 1964 e 1985. Mais especificamente os camponeses da região de mata do Pará, Maranhão e Goiás.

A guerrilha rolou no fim dos anos 60 e início dos 70, conclamada pelo jovens militantes do PC do B, estudantes e profissionais liberais. Eles queriam na verdade era instalar o comunismo no Brasil, baseados na experiências Chinesa e Cubana. Olhando hoje, não seria lá uma ideia legal, mas para o horror que existia na época, bem, valia tudo.

O desconhecimento do massacare da Guerrilha do Araguaia se deve não apenas à censura existente na época, mas também os arquivos do Exército Brasileiro desconhecem tal movimento. Todos os mortos são considerados desaparecidos políticos, visto que os seus corpos nunca foram encontrados e então não há de fato crime sem corpo.

É revoltante! Muito revoltante sim. Imaginem gente que foi torturada, teve seus direitos civis negados, foram espancados, muito ficaram cegos, alejados, ou adquiriram trauma pós-traumático, ficaram loucas, morreram. Enfim, foi uma guerra que o Brasil não viu.

Em 1975, o Exército iniciou a operação limpeza que voltou a região do conflito. Os militares acabaram com qualquer foco ou resquícios de guerrilha na região. Cemitérios, bases, ruínas, tudo que pudesse fazer menção ao movimento. Já em 2003, a Justiça brasileira obrigou as Forças Armadas a abrir os arquivos da guerrilha e relatar onde estão sepultados os restos mortais dos desaparecidos políticos. Nada aconteceu.

E como represália à morosidade brasileira, a Organização dos Estados Americanos(OEA), já este ano, abriu uma ação contra o governo federal pela detenção arbitrária, tortura e desaparecimento de, pelo menos 70 pessoas.

É incrível mesmo como as coisas acontecem no país diante de nossos olhos e nada podemos fazer. De certo, a abertura política iniciada pelo presidente Geisel e concluída pelo presidente Figueiredo impôs que a anistia deveria ser irrestrita, ou seja, também anistiava os torturadores como o sanguinário delegado Fleury, de São Paulo. Confiram sua atuação, ou pelo menos uma pitada dela em Batismo de Sangue. Longa que conta a saga e morte do Frei Tito, torturado por Fleury durante os anos de chumbo.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Próximo.....

Como você se sentiu após superar um desafio imaginado como insuperável ou pelo menos de difícil superação? Aliviado, no mínimo, não é! Lembrem-se a sensação que sentimos quando passamos no vestibular, ou mesmo, quando nos formamos. A ressaca da vitória ela é excelente, claro, mas ela traz logo um sentimento conflituoso.

Como o ser humano é movido pelo desafio, pela controvérsia, ele fica meio que sem sentido após uma vitória. Sem aquela adrenalina na veia, e sem aquela tensão diária que não o deixava em paz. É intrigante como nós precisamos de motivação e pressão para produzir mais e melhor.

Aluns leitores podem ter percebido que alguns posts recentes tenho citado meu inferno astral, porém, como a nossa vida é bastante cíclica e a tempestade nunca fica muito tempo num só lugar...bem já foi. Problemas, por maiores que sejam, resolvemos um de cada vez. Aos poucos, eles vão embora.

Energia positiva, apoio de amigos e de sua companheira, são fundamentais e nos ajudam bastante em levantar a cabeça e seguir com "sangue nos olhos" para detonar com nossos problemas. O aperreio vem, é natural, mostra que somos humanos e sentimos o baque e a pressão.

Pronto pra briga e pronto pra outra!!! Que venha o arco-íris.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Saramago, o polêmico


Deu zica!!!!! O escritor lusitano José Saramago aprontou mais uma vez. Ele lançou seu novo livro Caim, nesta segunda-feira, 19, e como aconteceu com a obra O Evangelho Segundo Jesus Cristo, a Igreja Católica não gostou nem um pouco.

Saramago é impiedoso com cléricos romanos e com os dogmas do Vaticano. Em 1992, quando o escritor lançou O Evangelho Segundo Jesus Cristo ele descreveu um Todo Poderoso egoísta, impiedoso e que utiliza seu filho Jesus para ampliar seu poderio aqui na Terra. Sem contar que ele levanta a polêmica do Jesus histórico, aquele que existiu mesmo, namorava, bebia, transava com a Maria Madalena, casou com ela e teve filha.

Dan Brown bebeu, e bebeu muito deste Jesus de Saramago.

Em Caim, José Saramago conta ironicamente a história trágica dos filhos de Adão e Eva. Para o português, a Bíblia nada mais é do que um manual de coisas erradas. Para ele, o mundo seria bem melhor sem ela. Que coisa...

Bem, é o que ele acha, concorde com ele quem quiser, se ele quer chamar a atenção não sei! Tenho minha crença e não é ninguém que me fará pensar diferente. Que Saramago é bom, todo mundo sabe. Só que nem tudo que ouvimos somos obrigados a digerir, ou engolir, como diria o senador Collorido. Vocês aí também devem tomar seus posicionamentos. Cada um no seu quadrado...

Vendem-se almas


Até que ponto o homem pode se subjugar ao tridente do capeta? Os últimos dias chegarão quando os anjos e justos se inclinaram diante dos impuros, soa até como apocalíptico, né. Bem, cruz credo três vezes primeiro. Mas os períodos acima ilustram exatamente o que políticos são capazes de fazer para ganhar nosso voto.

Lá na urna se manifesta aquela célebre cena onde o capetinha fica em um ombro e o anjo, no outro. Os engravatados fazem de um tudo para que o diabinho dê um pau no anjinho. A guerra de interesses é titânica e horrenda. Vale tudo. Até vender a mãe.

Certa vez ouvi de um vereador que foi convidado por um colega de parlamento a visitar um terreiro de macumba. No local, o novato legislador se assusta com o ambiente. “É assim mesmo, fulano, vale tudo pra se reeleger”, disse o veterano. Com os olhos esbugalhados e o coração mais acelerado que tambor de chegança, o vereador de primeira viagem saiu às pressas da sessão.

Esse é a apenas um causo do interior nosso. Imagine quando esses poderes ocultos chegam no Planalto Central? Como sabemos a galinha preta, chegou lá collorida. Deu no que deu....Outro caso controverso é de Grigori Rasputin. O mago siberiano deixou o império russo no chinelo. Com seus feitiços, e segundo contam, dotes sexuais, dominou a família real e parte da corte. A história que envolve Rasputin é que ele tinha e mexia constantemente com forças sobrenaturais.

Teve seus 'minutos' de fama, mas de tanto mal que fez, foi morto. Não simplesmente morto, ele foi envenenado com cianureto, tiros, afogado e como se não bastassse, cortaram o bilau dele fora.ÉÉÉÉ, tá vendo fazer pacto com o tinhoso ou coisa parecida dá nisso.


De gente ruim o mundo político tá cheio, surpresa nenhuma há nisso. O decepcionante é quando pessoas que apostamos na bondade e honra são obrigados a se inclinar para assassinos, corruptos e canalhas políticos. É quando todo valor moral, ética e respeito são jogados na lama.

O gestor público eleito pelo povo assina acordo com o diabo em pessoa e fica feio diante da opinião pública. Todo um passado é esquecido. Dias de paz já não existem mais. Credibilidade vai abaixo.

Por isso que pergunto, o que o homem é capaz por quatro anos de serviços públicos, bem pagos pelo erário? Vale realmente a pena? Quem entra nesse jogo ou sai quebrado e esquecido, ou terá como herança sangue nas mãos e o nome de seus filhos e netos marcados pela vergonha.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Viva a vida hoje e aos 17


Assistindo ao filme Mamma Mia, curtindo meu inferno astral, e colhi uma lição interessante. A canção Dancing Queen, do ABBA, aborda em alguns trechos a melhor época para aproveitar a vida. Segundo a letra, é aos 17 anos. Será?

Chega ser engraçado como assimilamos as mensagens do exterior quando estamos sucetíveis. O longa por si só é uma aclamação da felicidade plena e constante. A passagem pela discografia do ABBA já chama pra isso e é um espetáculo a parte. Mas em se tratanto do tempo para curtir a vida, creio que não há.

Não podemos fincar uma idade para dizermos:Hoje vou aproveitar a vida. Deus me livre!!! O legal é fazer do hoje uma eterna primavera de 17 anos. Corpo sadio, mente livre de preocupações, sem responsabilidades maiores, sem limites também. Tudo isso podemos ter após os auréos 17.

Nós mesmos é que precisamos criar as condições possíveis e necessárias para fazer da vida um show do ABBA. A nossa melhor idade deve ser já. Temos que desligar nosso 'se mancol', fechar o olho e dançar enlouquecidamente, até o sol iluminar nossa cara.

Portanto, quando alguém te perguntar em que idade nos divertimos mais....pode dizer....a idade de sempre! É a nossa lei, nossa condição!

Jornalismo de verdade (nem tanto....)


Para quem curte um bom suspense, uma trama engenhosa e inteligente, por favor, não deixem de assistir Intrigas de Estado. É uma lição de jornalismo. Claro, quem é da área, tem o diploma da academia sabe como funciona, e sabe mais ainda que o modo jornalístico americano é bem diferente do nosso brasileiro.

Lá o sensacionalismo reina, e não ligam muito para o respeito com as fontes, e muito menos com as amarras que uma boa matéria exige. O filme não é nenhum longametragem 'b', com um elenco de primeira, o gladiador Russell Crowe; e Ben Affleck, mostrando que é ator de verdade, duelam numa rede de intrigas muito interessante.

Corrupção corporativa e política, assassinato, traição e sexo, é tudo que se espera de um suspense bem armado. Mas o legal do filme é acompanhar a construção de uma matéria investigativa sobre o assassinato de uma assessora parlamentar, que inventa de ter um caso com seu patrão. Pensa na complicação, ou diria...conspiração??!!! Só vendo pra dizer...rsrsrs

Destrinchando a história, Cal McAffrey (Crowe), descobre os podres estatais americanos, vinculados, é lógico, a armas, mercenários, empresas particulares de segurança, terceirização da segurança nacional e externa, enfim. É um emaranhado que até o diabo queria aprender como se faz.

As interpéres, as consequências e como se cria e se fecha uma matéria jornalística. É isso que o filme mostra, e certamente, apenas os jornalistas com diploma na mão conhecem tal trâmite, não os candidantos à canetinha que acham bonito apenas seu nome impresso em P&B. Jargões jornalísticos, a situação da categoria entregue aos empresários sedentos por vendas. Tudo isso tem na película.

O diretor é o mesmo do aclamado O Último Rei da Escócia, Kevin MacDonald. Intrigas de Estado traz ainda no elenco Helen Mirren (A Rainha), e a já ex-novata Rachel McAdams, mostrando que tem lugar na janela das estrelas de Hollywood. Vale a pena....

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Repúdio

Nesta segunda-feira negra recebi uma informação lamentável. A jornalista Rachel Fiúza que ocupou a direção do jornalismo da TV Pajuçara, afiliada da Rede Record para Alagoas, foi demitida hoje. Foi com um pesar sem tamanho que recebi tal notícia.

Rachel foi minha chefe por quase três anos na redação da Tv Pajuçara, e por mais um ano, já no programa juvenil Conexão, ela ainda ficava por perto. Pô, como admirava, e ainda louvo elogios a ela. Além de ser uma figura humana sem igual. Serenidade, profissioalismo, organização e compromisso, era tudo que ela exigia silenciosamente, e assim o dedicava.

Aprendi bastante com Fiúza ao ponto de respeitá-la como pessoa e colega de profissão. Seu modo de dirigir deixou a Tv Pajuçara em pé de igualdade com a sucateada e decadente Tv Gazeta, da família Collor. Rachel Fiúza é um exemplo de jornalista, de mulher, de amiga e mestre, por que não? Foi lá que diversos colegas meus fizeram escola, aprenderam, e hoje desempanham tudo o que sabem com a excelência que ela tanto exigia.

Quem ganha com a saída dela? Não sei, só sei que os perdedores são os telespectadores alagoanos, os funcionários do jornalismo da Tv Pajuçara, e certamente o próprio jornalismo alagoano. Uma lástima.

Boa sorte, Fiúza!

Sem saco

Semana que promete ser extremamente chata e um saco. O clima não tá legal. Entro num inferno astral onde tudo dá errado. Saúde, família, emprego, financeiro, tudo me parece que ficou de pernas pro ar. Tá certo que sempre precisamos passar por situações como essas, mas é como sempre digo, não há nada de ruim que não possa ficar pior.

Essa máxima tem me acompanhado pela vida desde sempre. Preciso parar pra respirar, sentir o clima e tentar contornar os obstáculos existentes. Problemas todos temos. Não adianta chegar aqui e choramingar minhas lamúrias e esperar que elas se resolvam por si só.

Peço a Deus paciência para encarar os tempos nebulosos, e sabedoria para correr dos raios que me perseguem. Tudo na vida de fato passa, mas poderíamos sentir menos as topadas e termos um tempo de reação mais curto.

Deus nos abençoe

Tô precisando

sábado, 17 de outubro de 2009

Lunário Perpétuo


Diante de uma lua enorme, branca e hipnotizante, escrevo esses versos. E nessa inspiração acabei lembrando de um espetáculo igualmente fascinante. Lunário Perpétuo, do andante artista pernambucano Antônio de Nóbega. O brincante, como ele gosta de se entitular, faz jus a alcunha.

Ele não pára quieto no palco. Lunário Perpétuo corre o país desde 2002 e encanta a qualquer um que o vê. Lunário Perpétuo na verdade é um almanaque que esteve muito em moda no Brasil do século XVIII. O livro ibérico, um pouco mais grosso que o costume, fala das fases da lua, o tempo certo para plantar, cultivar, receitas culinárias, cura contra envenenamentos, enfim. Mas na verdade, o show retrata os costumes e o cacioneiro nordestino.
O espetáculo comandado por Nóbrega apresenta os costumes de um povo, as manias, os dizeres que todos nós conhecemos, muito característicos do povo do Sertão. As histórias, causos e passagens de figuras que só lá existem.

Mas o que destaco é o jeito, o modo que o artista personifica cada história. Ele pula, canta, dança, e através de todo seu talento, Nóbrega demonstra a vitalidade de uma criança. E é nessa vontade e vitalidade de viver que devemos nos espelhar.

São em momentos como esses, de reflexão e pensamentos que nos comparamos com os outros e por vezes nos depreciamos. Não é legal. Por mais que estejamos deprimidos, devemos mesmo é olhar pra gente como o Antônio Nóbrega e dizer: pô, olha pro cara.... Quem o vê em palco, vê que ele é expressão do sertanejo, ou melhor, do nordestino.

Rosto sofrido, corpo franzino, mas alegre, pra cima, talentoso, forte de espírito e brincante. Sempre com um sorriso no rosto. Até parece que ele não tem problemas, mas claro que tem, ele sabe encará-los. É diferente.

E aqui, diante do céu negro de Maragogi, iluminado apenas pela enorme claridão da lua. O vento frio batendo no rosto, aquela sensação de paz, o quebrar da ondas, tudo isso nos dá um sossego, né. É assim mesmo. Nada como um dia após o outro. Nossa lição: viver como o artista Nóbrega. Correr, brincar, sorrir, dançar, se movimentar e viver.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Pobre legislativo

Ontem cheguei cedo em casa, e deu pra conferir a sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Satuba, minha cidadezinha da Grande Maceió. Fiquei impressionado com a capacidade, ou seria falta de capacidade do legislativo local.

Se as únicas ofensas fossem à língua portuguesa, tudo bem, mas o descaso com o bem estar social é assombroso. Nenhum parlamentar se quer lança mão de falar um projeto de ação efetiva socialmente. É pífia a qualidade dos legisladores locais. Desgraçada categoria. Só suga.

Vereadores por aí a fora barganham apoio aos executivos municipais em troca de grana mesmo, na cara dura. E ainda querem aumentar o número de vagas nas Câmaras Legislativas do país. Pode um negócio desse? Aumentar para fazer o que? Se fosse quantificado o peso social da necessidade de um vereador, seria nulo.

A revolta toma conta dos eleitores, é aqueles mesmos que dedicaram seu voto e confiança aos famigerados. É lastimável o desserviço que essa categoria faz para a população. Só onera o serviço público e causa inércia à máquina.

Claro não posso ser tão injusto ao ponto de dizer que não há prestadores de serviço louváveis de destaque nas cadeiras legislativas. Mas gostaria que alguém me apontasse um, e dissesse o que o nobre vereador fez. Pago pra ver.

Voltando para a minha pobre Satuba. Dou um doce para o vereador que fizer uso da palavra sem assassinar a gramática....nossa senhora!!!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Tango argentino


Argentinos realmente são cômicos. Eles riem da própria desgraça e ainda tiram onda. Na noite de ontem, 14, a Seleção brasileira jogava pifiamente contra a morta Venezuela pela última rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo da África do Sul. Porém, a vontade mesmo de todos os brasileiros era conferir como estava o jogo entre os hermanos argentinos e uruguaios.

Estava prevista de fato uma guerra no Estádio Centenário. E como foi. Jogo feio e truncado, tanto é que um gol de zagueiro colocou a melancólica seleção platina na Copa de 2010. O técnico Maradona não apresenta o talento que desfilava em campo, mas imitou o nosso Zagallo no desabafo após a classificação.

Entre palavrões e desabafos, os jornais argentinos estamparam nas edições de hoje os esbravejos do ex-craque. Teve até gente que começou a comercializar camisetas com os dizeres do técnico argentino. O maior craque do time, Lionel Messi admitiu que não rendeu o esperado. Enfim, azar o deles.

Até o dirigente argentino Julio Grondona falou ao jornal Olé, que entendeu o desabafo do ídolo argentino, pois no futebol, segundo ele, há determinados momentos que se falam coisas e depois nos arrependemos.

Agora é esperar que o time argentino ganhe forças para tentar surpreender na África do Sul. O cômico de tudo issso: além de ver o sofrimento do lado de lá do Rio da Prata, os hermanitos já ensaiam gritos de tricampeões do mundo.

Putz....tenham dó. As matérias veiculadas nos telejornais apresentavam iludidos argentinos comemorando a classificação e urrando de entusiasmo com um time que levou de 6 da Bolívia nas Eliminatórias,e claro, perdeu da nossa Seleção.

Mas como eles adoram um dramalhão, um bom tango...fica tudo em casa. Copa sem Argentina, não tem graça.

Quanto pior, melhor

Aqui em Alagoas existe uma turma de políticos e bajuladores de plantão que adoram o caos e idolatram o 'quanto pior, melhor'. Quando há um problema, a resolução só é válida e eficaz quando vem de determinado setor ou personagem. É o caso típico de vaidade cega, covarde e desonesta.

O que causa ainda mais asco é quando esses personagens se utilizam de seus veículos de comunicação para fomentar a desordem. O jornalismo tem a função constitucional de fiscalizar e apontar as falhas, onde elas estiverem. Entretanto, nem sempre funciona assim. É normal. Mas tem editor de jornal aqui no estado que se transformou em garoto de recados, moleque, aqueles pivetes amarelos.

O cinismo faz parte do trabalho desses cidadãos, que por mais que as críticas populares sejam de exaltação a ação estatal, os salafrários insistem em tentar desequilibrar a tal ação benéfica.

O assunto em questão é o anúncio da instalação do Estaleiro EISA Alagoas, no muncípio de Coruripe (AL). Grandes caqiques políticos ficaram de fora de um empreendimento que dará um boom na economia alagoana. Pelo menos 4.300 empregos diretos serão gerados, sem contar os serviços periféricos que serão exigidos.

O revoltante é que políticos que adoram a bagunça, e ganham muito com a miserabilidade do estado, estão torcendo para que o negócio não vá pra frente, única e simplesmente, por que eles não são os pais da criança.

Aí alguns jornais da capital tentam desestabilizar o empreendimento. Mas o apoio popular é crescente e reconhece o bem que o Estaleiro fará ao povo de Alagoas. Até a conclusão da obra, muita água vai rolar.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

A piscina me chama


O corpo pesa. Volto a sentir as dores de minha hérnia de disco. Sofríveis. Admito que tenho que retomar minha vida de atividade física, e com urgência. Meu ortopedista ainda em 1997 recomendou natação para não ser obrigado a entrar na faca.

Entrei, fiz, dediquei-me e me apaixonei. Não apenas pelo esporte, mas pelo bem que ele nos traz. Até cheguei a disputar torneios, mas quando alcanço resultados para competir fora de Alagoas, veio o vestibular e pimba....tive que opitar.

Ao todo foram quatro anos nadando, tanto no Sesi, como na universidade. Anos legais. Novas amizades, novas fronteiras e desafios a bater. Pois mirava nos rivais da piscina como obstáculos à serem superados. Adoro competir. E lá era um terreno muito fértil. Na água cada braçada é uma vitória.

Até o próximo mês devo retornar às piscinas para o bem de minha saúde. E também para encher meu dia de mais adrenalina, como se precisasse de ainda mais...aaaafffff!!! Nossa senhora.

Minhas preces


Minha professora Elizabeth, de Religião, dizia que teríamos que criar uma relação direta com os céus. Ela me aconselhava e dizia que era legal ter uma oração própria, seria como se fosse um papo íntimo com o Divino.
E desde então coloco em minhas preces noturnas essa pitada de interatividade com Deus. Após o Pai Nosso, a Ave Maria e o Santo Anjo, vou e faço minha oração particular. Peço perdão pelos meus erros, que não são poucos; peço pela minha família, saúde de pai e mãe, sobrinhos e namorada. A proteção e saúde dos amigos também entram na súplica.

Peço luz, sabedoria e paciência à Deus para acertar e não cometer injustiças no dia a dia. Quantas e quantas baboseiras Ele já ouviu em todo esse tempo. Quantos prantos, pedidos que pareciam impossíveis. Por quantos eu já pedi, amigos, ex-amigos, inimigos. Todo eles.

Se Ele ouve ou não.....tenho certeza que sim. Ele ouve. Não tenho tudo que pedi, mas tenho boa parte. O Todo poderoso sabe muito bem do que precisamos e em que momento merecemos ganhar. Pode ser uma ideia católica demais, mas fazer o quê? São meus princípios. E os sigo com fidelidade canina.

Tente você também. Reze mais, fale mais com Deus. Converse. Não tem segredo. Só o cargo Dele que é alto demais, mas Ele é nosso. Pode crer.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Assalto à mão desarmada

Gente, quanto menos precisarmos de banco, melhor. Viveríamos muito bem sem eles. O camarada que inventou esse sistema financeiro maluco, e por tabela, aberrações como as insitituições bancárias é um insano.

Nunca tive lá uma boa relação com bancos, e hoje tive uma nova confirmação da inoperância e incompetência dos funcionários. Não há qualquer senso de humanidade ou respeito ao cidadão. Idosos e deficientes amontoavam-se pelos corredores do Banco do Brasil, agência Farol, nesta terça-feira, 13.

Ninguém sabia dar bulhufas de informação. Para onde ir, descer, subir, senha, sistema fora de serviço, nessa via crucius o cidadão perde um dia inteiro de trabalho. Sem contar a paciência. Um abuso! Como se já não bastasse os altíssimos valores cobrados por serviços fantasiosos, o banco ainda inventa de abandonar o correntista no mármore do inferno da desinformação e do esquecimento.

Somos roubados nas taxas, roubam nosso suado dinheirinho, e ainda roubam nossa dignidade.

Mas como o governo do companheiro Lula adora banqueiro....tudo fica na mesma.

A força da fé


O poder da fé realmente é capaz de tudo. Sempre nos meses de janeiro, os fiéis do município de União dos Palmares (AL) demonstram o tamanho desta fé, e ainda o peso, literalmente, de uma tradição centenária.

É no primeiro mês do ano que os moradores palmarinos apresentam sua devoção à Nossa Senhora Maria Madalena. Segundo antigos moradores da cidade, o costume vem desde a escravidão quando os senhores de engenho enviavam para a mata os escravos para cortar a maior tora de madeira para glorificar a colheita do ano terminado e levar boa sorte a próxima safra.

Antigamente apenas os escravos carregavam o enorme tronco pelas ruas da cidade em devoção à Nossa Senhora Maria Madalena. O tronco era fincado à frente da Igreja Matriz da cidade. E dava assim início às festivades da santa na cidade. Ao decorrer dos anos o hábito virou tradição, e todas as classes sociais se uniam num ato de fé para homenagear e agradecer às graças alcançadas durante o ano.

Como dizem os antropólogos, uma procissão religiosa é o maior ato de nivelamento social do país. Desde a colonização, negros, brancos, pobres, ricos, todas as classes sociais se ajoelham e seguem o rito clerical. Não há diferença. E hoje assim acontece. União pára.

É algo indiscritível. A procissão se inicia ainda na área rural da cidade, quando centenas de pessoas erguem um gigantesco tronco de madeira em um só movimento de força conjunta. É um exercício de coletividade. Todos devem erguer o mastro de uma só vez, e assim sustentar. O ritmo é frenético. As amarras e barreiras sociais são deixadas de lado, e quem dita o ritmo é a fé do povo.

É preciso correr. O peso do mastro nos ombros deixa hematomas e feridas. Quando você cansa, outra pessoa que você jamais viu na vida estende a mão e te sustenta, até você dar a vez e permitir que outro fiel sustente também o tronco. E assim se revezam.

Já vi gente entrando em transe. Nós somos levados pela força e pela fé alheia. O aperto, o empurra, empurra, não se percebem. A oração parece que nos protege. A apoteose é quando o cortejo entra na praça principal da cidade. É uma comoção só. Não há quem não se emocione. Uma multidão espera os bravos carregadores. E somos ovacionados quando conseguimos fincar o mastro no chão. Mais um ano as bençãos sobre a cidade estão garantidas, segundo as tradições.

Sim, eu participo desta manifestação cultural desde 2004. E recomendo, é um gesto de fé que precisamos fazê-lo, de uma forma ou de outra. Cada um ao seu modo faz algo para se aproximar de Deus. O sacrifício é um deles. Revigorante. Você fica pelo menos uma semana com os ombros doloridos, mas vale a pena...Confiram em 2010.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Mais uma, agora foi em Pilar

Hoje recordei um episódio muito engraçado que aconteceu há muito tempo comigo. O ano era 1994 no município de Pilar, interior alagoano. Na cidade estava rolando o Festival da Cana que sempre acontecia no mês de janeiro. As festas eram sempre regadas a axé e trio elétrico na Quadra de Esporte da Chã do Pilar, bairro de Pilar. Era assim em diversos festivais nos municípios do Estado.

Enfim. Eu e mais dois primos pegamos o carro de meu tio e fomos lá aproveitar a festa. Como sempre tivemos muitos amigos nesses municípios, nunca estávamos sozinhos. Só que neste dia, a galera da Chã do Pilar não estava gostando muito de nossa presença por lá.

Aquelas birras de meninos de cidades vizinhas que vão para outra cidade azarar as meninas. Natural. Todavia, nós nunca tivemos maiores problemas com os nativos, maaaassssssssssss, naquele dia o clima não estava legal.

Meus dois primos sumiram no meio da multidão com algumas amigas e eu fiquei conversando com um grupo de colegas. Fui escoltar uma delas até em casa, a pé mesmo, era muito próximo, e não tinha intenção qualquer com a moça. Foi então que vi um grupo de marmanjos se aproximando. Senti na cara da galera que eles não queriam apenas conversar. Eram muitos, e não ia lá ficar pra saber o que queriam na verdade!!

Andei mais rápido e por intervenção divina, vi meus primos já perto do carro. Falei sobre a situação e saímos pela tangente. Como já era fim de festa, a Delegacia de Polícia da Chã do Pilar já estava liberando os delinquentes que aprontaram durante a festa.....e pra piorar a situação....kkkkk!!! Quando estávamos passando em frente da delegacia, os malandros inventam de sair em busca de nosso carro, que era de carroceria,......Gente...era uma correria pra pegar uma carona.

Pior, era de um lado os malucos do Pilar querendo nos pegar; e do outro, os gatunos querendo filar carona. E quem mais ia parar pra ver quem tinha pulado na caçamba do carro? Ninguém. Foi hilário. Nunca vi tanta gente correndo atrás de um carro..Ufa..é tanta história!!!!!

Depois vem mais..

domingo, 11 de outubro de 2009

O Ministério da Saúde adverte: ficar na mão de médico faz mal


Meu post de hoje se refere a uma situação que muitos brasileiros pelo menos uma vez já presenciaram. Quem um dia precisou de atendimento médico de urgência, seja na rede particular ou pública, se depararou com momentos que certamente opitaria por esquecer.

Você paga religiosamente seus impostos e seu plano de saúde para ter, quem sabe, um socorro médico digno e eficiente. Não é surpresa pra ninguém que isso não existe. No imposto que você paga diariamente já está inserido o din din pra financiar os hospitais, postos de saúde e demais serviços públicos de assistência médica. O que dizer então que o cidadão que tem plano de saúde, ele paga então duas vezes para ter a garantia de atendimento médico.

Pois bem, em ambos os casos a revolta é presente quando se precisa. Presenciei ontem num serviço de urgência de um plano de saúde, um episódio curioso. Estava acompanhando minha namorada, e estávamos esperando a vinte minutos. Ainda tinha um outro casal também em espera. Ai, passa o médico plantonista pela sala de espera bem apressadinho, e a paciente que ele estava atendendo finalmente é liberada, após exatos 40 minutos de atendimento. Num era urgência?

Na rabeta do médico, passa a enfermeira e justifica na sala de espera a demora do médico, dizendo que ele próprio tinha agradecido a enfermeira, por ter 'salvado' ele da consulta. Não entendi bem essa de 'salvado', ele tava ensacado dentro do consultório? Será que a paciente estava enchendo o saco dele ao ponto dele não conseguir se livrar dela? Enfim, não gostei da expressão. É desumana. Ou será que a paciente só foi vê-lo por diversão, na certa ela estava precisando.....vai lá saber.

O cara está sendo pago para cuidar da saúde alheia, dure o tempo que for. É a função dele. Sua profissão. Como eu cresci entre consultórios, por diversos motivos, sei bem como funciona esse segmento. Você chega num consultório, sentindo dores, ele tenta ao máximo conversar com você calmamente e diz que está tudo bem. Tudo bem. Passa aparentemente uma medicação e tudo numa boa.

Quando vem a enfermeira na hora da aplicação, ela reclama que tal dosagem está alta demais. E é você que sente na ponta da agulha. Quer dizer, conversa boa para medicação pesada. Sem contar a correria que é você caçar médico, pois cada um te diz uma coisa diferente. Estou passando por essa peregrinação esses dias e sei do que falo.

O profissional que jurou tratar as enfermidades humanas, simplesmente perdeu o rumo de seu juramento feito na academia. Alguns são sanguinários e extremamente grossos, despreparados. Outros passam exames e mais exames e nada a detectar, até que num outro exame passado por outro profissional acusa a chaga procurada. É por isso que devemos perseguir a nossa prórpia cura.

Bater de porta em porta, médico a médico, e assim ouvir as opiniões. Há profissionais e profissionais. Médico também erra, e como erra, erra muito. São bons outros são péssimos. Portanto, como dica....tratem de não adoecer, pois se precisarem de socorro médico, os profissionais continuam despreparados, salvo raras exceções. Ô raça!!!

sábado, 10 de outubro de 2009

Eu quero

Que a vida seja breve, mas seja plena de emoções, entretanto que essas emoções sejam boas e venham de instante e instante. As más virão, mas que sejam breves e educativas. Desejo que a vida seja de sol, quente e refrescante. Rejuvenecedor como o primeiro sol de uma manhã de primavera. Eu quero.

Espero da vida tropeços e lágrimas, mas almejo sorrisos e amores, porém apenas um pra vida toda. Quero sofrer, viver, rir e me divertir com o que me oferecem. Quero a vida mais longa, nem breve a quero mais. Quero escolhas e delas, que eu aponte o melhor pra mim e para os meus.

Aos meus inimigos e críticos rosas e sonhos. Para que eles continuem a saber o que é bom da vida, porém que não permitam o meu descanso e paz. Quero críticas para construir e embater. Quero inimigos de pé para me ver brilhar a cada dia. Rogo a proteção divina para que as flechas e injúrias infames passem longe, que até trisquem para deixar cicatrizes, só assim não as esquecerei.

Meu caminho quero de espinhos e regado a vinho. Pois o caminho da felicidade é assim, repleto de armadilhas e de ilhas de ilusão. Quero os pedregulhos caindo em minha cabeça, para depois Ave Maria me acudir com seu manto, e que Ela expulse de mim qualquer sentimento de vendeta.

Quero o melhor e maior amor do mundo. Quero minha mãe e pai, quero meu amor, meus amigos e família ao meu redor sorrindo e bebendo da saúde da vida. Quero bonanza e tudo que o Pai Celestial pode nos dar. Trabalho e luto pelo reconhecimento e sucesso. Sou um sonhador e jamais deixarei de sê-lo. Nem utópico, nem fantasioso, sou justo. A minha justiça, ao meu jeito, ao meu modo. Nada mais.

Não sou perfeito, nem quero ser. Quero as imperfeições dos homens, pois a chatice da perfeição me afastaria das paixões terrenas. Paixão pelo pôr do sol, pela brisa, pelo mar e pelo céu azul. Amor pelo vento no rosto e pelo gosto doce da uva. Sou amante da vida e flerto com o senhor tempo. Sou seu amigo, por isso que a paciência é minha arma.

Quero água gelada no rosto, cerveja estupidamente abaixo de zero, e amigos papeando. Quero o gol mais bonito. Quero o sorriso de minha amada, a quero ver me esperando aos 30, 60 e 90 anos. Quero um abraço apertado e quero um aceno caloroso do mais distante amigo. Desejo o olho brilhando de uma criança. A inocência e a franqueza dos pequenos.

Quero a mais clara das respotas: o sim ou o não. Quero o futuro, e lembrar do passado com alegria e nostalgia gostosa. Mas que meus dias sejam assim...com tudo isso e muito mais!

Lições

Vazio. É o que sentimos pelo menos uma vez na vida. Desde criança somos ou não treinados para nos habituar com a solidão. Não há remédio, bula, manual de instrução, ou fórmula para curar, cada um tem o seu modo de lutar contra isso. Existem diversas versões de solidão. Conseguimos nos sentir num imenso vazio, mesmo diante de uma multidão.

Até juntos, por vezes sentimos esse gosto amargo de olhar para o lado e não ver ninguém. Não poder contar com ninguém é desolador. Desde Adão e Eva que a humanidade nos ensina que o homem nasceu para ter um apoio. Mas nem sempre o temos. Esperamos de alguns entes, parceiros, amigos, conjugue, enfim, sempre aguardamos desse povo um alento, uma mão que segure a sua e aperte fortemente dizendo: estou aqui.

As decepções se sucedem. Devemos mesmo é estar prontos para cada uma delas. Devemos senti-las, avaliar, aprender e seguir. Daí pra frente aprendemos que não podemos nos apoiar em qualquer lugar, muito menos derrubar lágrimas por qualquer um. Assim mesmo é inevitável não sentir a dor que o coração apresenta.

Entregamos nas mãos divinas. Que forças não faltem! Amém

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

E ainda reclamam da vida


Uma situação me revoltou na última terça-feira. O governo federal e o estadual entregaram cerca de 500 apartamentos para 'ex-moradores' de uma favela à beria da Lagoa Mundaú. Uma região muito pobre de Maceió. Os beneficiados são pescadores, catadores de lixo, pessoas que não tem recurso algum para pagar uma moradia digna. Então a ganharam.

O Estado fez um rigoroso processo de garantia de moradia dos tais 'ex-moradores' da lagoa. Antes eles viviam em barracos de lona, de papelão, enfim, em condições sub-humanas. O caro leitor deve estar se perguntando por que eu aspiei ex-moradores. É que muitos contemplados com as residências estão vendendo ou alugando as unidades, para ir num sei pra onde.

Pô, tanta gente que nem tem teto pra dormir, e esse povo tão desprovido de recursos está fazendo isso. Como a maioria são de pescadores da própria lagoa, o Estado não queria cometer o erro de outras gestões, que para urbanizar a orla lagunar, despejavam os moradores e os colocavam em conjuntos residenciais do outro lado da cidade, distante de seu sustento: a lagoa.

Mas agora mesmo perto do local de trabalho e com mais dignidade, os camaradas repassam e moradia e voltam a morar na lama. Não compreendo. A fota aí de cima é de lá, do Conjunto Vale de São Pedro.

Outro acontecimento revoltante foi a ação do MST no interior paulista, destruindo aquela plantação de laranja. Sinceramente, acabar com parte da plantação, é revoltante. Por que eles já como ocupantes, não tiraram as laranjas e distribuíram entre as famílias. Quanta barbárie.

Já vi de perto a atuação do movimento. Sou inteiramente à favor da reforma agrária, sim. Mas dentro da lei e sem violência. Eles invadiram certa vez minha cidade, Satuba (AL), região Metropolitana de Maceió, a visita deles espalhou medo pelas ruas. Eles saqueram mercadinhos, comerciantes, um supermercado maior, e armados com foices e facões ameaçavam moradores.

Como se não bastasse, os líderes do movimento não eram pessoas tão leigas e simples como se imagina. Em outro momento, agora como profissional, visitei um assentamento deles. Em um dos barracos da lideranaça, tinha estacionada na garagem uma Pajero Full, nada mais, nada menos. Pra quem não conhece, um veículo avaliado entre R$ 200 mil. Só isso.
Na universidade, eles ofereciam treinamento nos assentamentos. A intenção é mostrar a realidade deles e mostrar como se lutar. Uma lavahem cerebral. Um colega meu até que foi conferir como eles vivem. A história da agricultura familiar, enfim, a base ideológica é legal e bem pensada. Mas a prática é covarde. Eles usam pessoas comuns e sem letramento como massa de manobra.

Muitos outros integrantes vivem da grilagem. Recebem os terrenos doados pelo governo e vendem para terceiros, assim voltando para o movimento até receber um novo lote de terra. E assim segue a vida. Tá vendo....ô povinho.......vai entender!!!!!!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Amigos


Um dia ouvi de um colega de escola que após aquele momento de convivência diária, as amizades iam terminar e só ia sobrar um simples e frio 'oi' como cumprimento distante entre nós. Hoje alguns amigos antigos vieram falar comigo pra ver como estava, o que tenho feito da vida, enfim, aquele papo de reencontro.

Confesso que fico pouco confortável com esse tipo de situação, pois é inevitável o camarada fazer comparações com A ou B, e claro, com você mesmo no passado. Não que tenha medo das comparações, mas é uma situação estranha mesmo saber que está sendo avaliado. É neurose, eu sei.

Mas o bom da conversa é quando relembramos dos momentos legais, as passagens cômicas, ai ai ai ai. Muito bom. Uma pena que os amigos se vão, a amizade esfria, mas o respeito e o companheirismo, pelo menos pra mim, permanecem. A melancolia e a nostalgia pra mim não passam. É tudo muito presente e respeito muito isso em mim. Amigos são sagrados. Amizades são divinas.

Amigo é a família que escolhemos. Até já falei sobre isso aqui neste blog, mas é um assunto recorrente e gosto de destacar a importância deles em nossa vida.

Preservem os sentimentos fraternos, conservem seus amigos. Eles são nossos espelhos. E não permita que besteiras, o tempo, a distância, qualquer coisa, possa acabar com isso. Não permita!!! Pois amanhã, como disse meu colega de escola, já não é a mesma coisa...lamentável.

Repórter Perereca, diretamente do Rio de Janeiro para.....


"As pessoas fazem a história, mas raramente se dão conta do que estão fazendo", disse o ator britânico Christopher Lee. E foi o que aconteceu entre 1808 até 1821, quando o repórter Perereca atuava junto a comitiva de Dom joão VI, em sua estadia no Rio de Janeiro.

Eram tempos inusitados. Anos em que a Família Real Portuguesa fugiu das forças napoleônicas, que invadiram Portugal em novembro de 1807. Medroso como ele só, o monarca bonachão português pegou seus panos de bunda, sua família, e tudo que poderia caber na frota marítima portuguesa e veio para o Brasil.

A história brasileira realmente é sui generis. Não há país no mundo com tamanhos contos e meandros de fechamentos esquisitos. Naqueles tempos, onde as grandes nações imperialistas dominavam meio mundo, jamais um monarca se quer visitou suas colônias. Mas forçosamente, D. João trouxe gato, cachorro e papagaio para os trópicos, fincou residência e governou daqui. Nenhum imperador, rei, seja o que for, fez tamanho ato naqueles tempos.

Foi um choque cultural imenso. Se liguem, uma família abastada, com requintes europeus, passar a viver entre escravos e ladrões, sem qualquer luxo, num calor dos infernos. Sem chance. Tudo isso aconteceu por causa de uma ação inesperada do então rei português.

Napoleão tava pegando geral. Invadindo tudo que é bimboca. Aí vê ali encostada na península Ibérica, Portugal. Ali, na dela, tranquila, potência marítima, e tem uma ilhazinha chamada Brasil cheia de ouro, riquezas naturais, prata, o que for. O comandante Napoleão arregalou os olhos e disse, vou invadir essa zona.

Foi então que Inglaterra ofereceu parceria pra Portugal. "Tamo junto", disse o rei inglês. Mas que nada, apoio britânico naquela época, era como fazer negócio com o Collor, hoje. Sempre você será passado pra trás. A coroa britânica concedeu o mesmo apoio à Dinamarca contra o mesmo francês baixinho, e pimba. Dinamarca amanheceu sob forte bombardeio inglês antes mesmo de Napoleão chegar. Ai D. João pensou....se ficar o bicho come dos dois lados.

O povo português queria era mesmo que o monarca barrigudo ficasse pra lutar contra os franceses. Mesmo dando como certo um massacre. Mas nesse meio todo, João não ia perder apenas Portugal, mas sua principal colônia. Nós aqui. Inglaterra ou França dominando Portugal, o Brasil se tornaria independente mais cedo, como fizeram os Estados Unidos.

Deu no que deu. A reca toda da Família Portuguesa veio para o Brasil. Foi então que entra em cena o mais intrépido repórter da realeza portuguesa: o repórter Perereca. Luis Gonçalves dos Santos não era jornalista por formação, era padre e cronista por vocação, além de bajulador 24 horas por dia.

Calma, calma, poderíamos dizer que o Perereca fundou os alicerces da assessoria de imprensa. Mas não, ele divulgava tudo que a Corte Portuguesa fazia aqui na Terra Brazilis. Visitas, inaugurações, e tudo mais que Dom João fizesse, porém com uma pitada generosa de adulação. O sacritão canetinha relatava detalhadamente a estadia dos portugas por aqui. Não desgrudava.

Para conferir os relatos rasgados em elogios do repórter Perereca fez ao Rio de Janeiro e Salvador, leiam '1808', de Laurentino Gomes. A obra descreve como a família de Dom João bagunçou o Brasil e como colocou o país numa rota de desenvolvimento pulgante pra época. Muito boa leitura.
Ahhhhhhhhhh, por que o padre repórter era chamado de Perereca? Bem, desde aquele tempo os cariocas eram folgados e brincalhões. O camarada era baixinho, raquítico e com olhos grandes e esbugalhados. Materialize a figura. Leiam, vão se divertir. Coisa de carioca mesmo.....

terça-feira, 6 de outubro de 2009

A fé nas telonas


Nas terras de nossos irmãos patrícios estreia nesta terça-feira, 13, um filme um tanto quanto polêmico. "O 13º Dia" conta como os irmãos Francisco, Jacinta e Lúcia, presenciaram as aparições de Maria, em Fátima, Portugal. O teor polêmico das mais famosas aparições da mãe de Jesus Cristo é a revelação dos chamados Segredos de Fátima.

Foi em 13 de outubro de 1917 que os jovens pastores avistaram a santa pela última vez, muitos que presenciaram o fenômeno dizem que neste dia o sol se movimentou no céu. Ou melhor, cerca de 60 portugueses foram testemunhas. Ao todo foram seis aparições: 13 de maio, 13 de junho, 13 de julho, 15 de agosto, 13 de setembro, e 13 de outubro.

Em uma das visitas da santa, ela revelou três segredos. Como os dois irmãos Francisco e Jacinta faleceram ainda muito jovens. Lúcia é que ficou para contar os segredos revelados em Fátima. O primeiro relata a visão do inferno; e o segundo, a punição da terra. Estudiosos acreditavam que de forma mais prática, as mensagens faziam referência a 2ª Grande Guerra, e a perseguição e crise da Igreja Católica.

Mas o terceiro segredo de Fátima guardado à sete chaves pelos papas foi revelado por João Paulo II, em 2000. Segundo declaração do pontífice e do clero do Vaticano, o segredo previa o atentado a Carol Wojtila, em 1981. Muitos não engoliram a história, pois tal segredo tinha feito desmaiar o papa Paulo VI, em 1967, de tão trágico e perverso.

Seja o que for, temor a Deus é necessário. Respeito também. Portanto, vamos rezar minha gente.
O site oficial do Vaticano publica na íntegra o 3º segredo escrito por Lúcia. Confira no http://www.vatican.va/

O futuro realmente pertence à Deus, mas na política pertence ao Diabo


Eu acho ótimo o que os ditos cientistas políticos alagoanos estão prevendo para 2010. Não me recordo de tamanho embrólio político nos últimos anos. Em Alagoas, todo mundo querendo a cadeira do governador Teotonio Vilela Filho. Natural. É um cargo político de gestão de um dos mais miseráveis, em contrapartida, belo do país.


Comandar um Estado como esse não é fácil. Poucos recursos, muito a se fazer, e todo mundo torcendo pra dar errado. Foi isso que percebi nesses anos acompanhando a política alagoana. Todas as aves rapineiras vibram quando algo dá errado e colocam olho gordo para provocar o fracasso alheio.


Isso não acontece apenas no panorama estadual, mas no municipal e no nacional também, como não. A turma do quanto pior melhor adora essa conjuntura.


Nem vou listar nomes, mas eles se sucedem a cada governo, a cada legislatura. Os cabelos brancos chegam e a cara deslavada persiste. O pudor e a vergonha nunca existiram. Mais do que nunca, fazer política requer estômago e total falta de escrúpulos.


É lamentável. É decepcionante. Mas é assim. Política moderna infelizmente não traz nada dos ideais de Platão e sua turma. O que critico é que os colunistas políticos usam como verdades supremas e incontestes informações que são plantadas para ver qual o 'boi de piranha' da vez. Disso eles sabem, é lógico.


São conjecturas jogadas ao léo para avaliar a aceitação ou não de determinada chapa ou candidato. Porém, muitos já acreditam nesses possíveis acordos e tomam como certa a vitória dessas chapas fictícias. Por isso que não emito minha opinião fechada. Prefiro ouvir e me deleitar com os achismos alheios e dos doutores da política.


O pouco que aprendi me diz para atuar e falar apenas diante do cenário feito e sacramentado na disputa. Resultados eleitorais, vitórias e derrotas, até elas são mutáveis. O que dizer de opiniões. A dança das cadeiras, as mudanças de lado, os tapinhas e apertos de mão, antes trocados por palavrões e injúrias mil, são as moedas de troca mais comuns por esses dias.


Que falem mais, que devaneiem mais. Enquanto isso, todos eles riem de nós.

domingo, 4 de outubro de 2009

Exemplos da História

Sempre fui fã de história, e dentre as histórias que curto conhecer são os atos heróicos que personagens se arriscam em nome da vida humana. Dois casos que listo aconteceram durante a 2ª grande guerra. Tuvia Bielski e Oskar Schindler, ambos os nomes representam liberdade para centenas de judeus, que fugiram do horror e da insanidade nazista.



O feito de Schindler ganhou exposição em 1993, quando Liam Niesen reviveu os momentos de tensão e de bravura do empresário que selecionava judeus para trabalhar em sua fábrica de panelas. O que os sádicos alemães desconheciam era que Oskar Schindler dava abrigo e fuga para centenas de judeus da Cracóvia.



Ninguém podia desconfiar que Schindler, um ex-militar polonês e muito influente na SS, poderia ser esperança de redenção daquele povo tão sofrido e perseguido pelo ódio de Hitler. Entre 1939 e 1941, o empresário salvou da morte mais de mil judeus.



De um modo diferente, mas com o mesmo intuito, Tuvia Bielski, um ex-militar bielorusso, começou sua cruzada contra a suástica nazista em 1941, quando o exército alemão invadiu a Polônia. O longametragem Um Ato de Liberdade é uma biografia deste momento vivido nas florestas da Bielo Rússia. Tuvia e seus irmãos, Zus e Asael, montaram uma milícia armada após a morte de seus pais, assassinados friamente pelos homens da SS.



Em primeiro momento, a 'otraid', a milícia armada, era composta pelos irmãos Bielski e mais dois judeus. No auge do movimento eram mais de 1.200 judeus protegidos e organizados em uma comunidade fincada nas montanhas frias do Leste Europeu. Os irmãos se aliaram ao exército vermelho, mas perceberam que o camaradismo do partido era para poucos, pois em um momento de forte ataque contra o quase indefeso grupo judeu, os vermelhos bateram em uma covarde retirada.



Tuvia e seus 'manos' lutaram até o fim da guerra e venceram as investidas alemãs. O nome de Tuvia ecoava pelos países daquela região. E assim como Schindler, transformou-se em sinônimo de liberdade e salvação. Eles foram exemplo de combate à identidade ariana defendida por aquele baixinho de bigode mal feito.



Fato inusitato: os Bielski ganharam reconhecimento histórico pelos feitos bélicos, mas seus herdeiros fincaram raízes na música clássica.



Dois personagens que os livros esqueceram, mas o cinema fez questão de divulgar seu legado de respeito a vida e aos valores humanos. Recomendo: Um Ato de Liberdade( 2009) e A Lista de Schindler(1993)

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Toque divino


Minha gente, Deus age mesmo de forma misteriosa e singela. Já é tarde, mas eu tinha que escrever tal post. Os últimos dias não tem sido fáceis pra mim, mas para o meu bem, o cara lá de cima mandou uma mensagem. Bem, seria muita pretensão minha, claro, mas quando estamos frágeis e sujeitos a interferências externas, tudo que acontece ao nosso redor é aparentemente voltado para nós.


Escrevo por que muitos igualmente devem necessitar hoje ou amanhã destas palavras.


Assistindo o filme Colateral, com Tom Cruise, Jamie Foxx interpreta um motorista de táxi comum. Aquele que tem suas manias, problemas, alegrias, refúgios, enfim, uma pessoa comum. No início do filme, ele faz uma corrida com a personagem de Jada Pinket (O Professor Aloprado e outros aí). Como todo taxista adora conversar, ele fisga da passageira confidências que custaram muito ela dizer para um desconhecido.


Ela contou que sente muita pressão em seu serviço como promotora pública, fica tensa, nervosa, e teme ser ridicularizada pelo júri. O personagem de Foxx a pergunta se ela é feliz assim. Ela diz que sim. Porém, ele não sente firmeza eu seus olhos e muito menos em sua voz. Ele pede que ela arrume suas ideias, seus sonhos, o que ela queira na vida, pede que tire férias e viva mais.


A passageira então recebe um presente inusitado do taxista intrometido. Ele confessa a ela que diante das imensas e constantes pressões que ele tem em seu dia a dia, ele tira pelo menos doze vezes no dia para desligar, mudar de rumo, dar um tempo pra si mesmo. O taxista então baixa a viseira do automóvel e viaja numa foto das ilhas Maldivas. Então ele a presenteia com a foto, pois segundo ele, ela precisa mais do que ele. "É o meu refúgio", disse ele.


Parar de pensar em tudo quando se olha pra uma foto, focar num pensamento positivo, lembrar de algo que te faça sorrir, um doce, um momento legal, uma pessoa legal, um amor, uma piada, uma fruta suculenta, uma viagem inesquecível, um lugar, um tempo. Mas só vale se viajar mesmo. Ficar offline pro mundo e planar no infinito de seu pensamento.


Se Deus mandou uma mensagem pra mim ou não pouco importa. Estou passando por momentos ruins, todo mundo passa. Mas Deus está vendo. E ele me ama. Além de Deus, também tenho uma pessoa que me ama, outros que me adoram, família, amigos, emprego, uma vida. Tenho sim motivos para sorrir de novo. Sempre os terei. Peço então forças para continuar. Levantar a cabeça e peitar o desânimo.


Eu já tenho minha foto das ilhas Maldivas.....mas a foto não é de ilha, não...rsrsrsrs. E não essa lá de cima.

Dias tristes

Que passem logo....

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Tristonho


Frequentemente o ser humano passa por momentos de alta pressão e essas pressões tem diversos motivos. Sejam os motivos banais ou não, a gente padece. Nos rendemos ao pessimismo e a cara emburrada. Quem convive comigo sabe que transpiro o que penso, demonstro e manifesto o que estou sentindo sem pudor algum. Isso é muito ruim, reconheço, e o meu maior defeito se tornou esse: ser exigente demais.


Somando com as pressões diárias de trabalho e problemas de doença na família, esses fatores descarregam um peso colossal em qualquer costa alheia. Ouvi sempre de muita gente que me cobro demais, porém, trago esse perfeccionismo comigo como mola propulsora para vislumbrar novos ares e fazer algo de fato bem feito.


As frutrações acontecem sim, sem dúvida. Não fujo delas. As reconheço até, mas como sei que esse sentimento cabisbaixo é passageiro não me aflinjo. Sei o que já conquistei, e sei ainda mais que tudo tem o seu tempo. O velho senhor chamado tempo é encarado de forma independente para cada ser humano. Não posso me apressar.


O legal destes momentos macambuzios é que colocamos a mão na consciência, refletimos, repassamos nossos planos, desejos e ideais. Evidentemente instantes de solidão nos ajudam a sair do momento deprê. A mente flui melhor. Mas a palavra amiga é também um combustível fundamental para tirar a tristeza do coração.


O certo é que tudo passa. Momentos felizes, tristes, eles vão e vem. Devemos é saber lidar com eles. Reconhecer que eles são efêmeros e não podemos deixar que o baixo astral fixe raízes. Apesar de admitir que sou um pouco rabugento, marrento, mau humorado, tenho lá minhas virtudes também. Mas lembro bem que não era assim. Tornei-me assim. O motivo não sei, mas não gosto de ser assim. Já é outro passo.


Mudar? Dá, dá pra mudar, mas como? Transformar hábitos, cobrar-me menos, é um processo tortuoso, lento e conflituoso. Mas todo fim tem lá seu começo, portanto...mãos a obra!!!