segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Portas abertas


Um pouco de futebol pra se falar. Primeiro, parabéns para os clubes cariocas que estão dando a volta por cima. Fluminense saiu da rabeta do Brasileirão, e o Flamengo pode até ser o campeão nacional. Vasco da Gama, campeão de Série B, está de volta à elite. E Botafogo...não cai mais, pelo menos isso.


Segundo: Corinthians campeão da Libertadores 2010. É um sonho possível. Não apenas pelos reforços que o time está elencando, mas também pela não confirmação dos dois maiores rivais dos clubes brasileiros no torneio continental. River Plate e Boca Juniors não estarão na Libertadores 2010. Ambos estão caindo pelas tabelas do torneio Apertura 2009/10.


Caminho aberto para os brazucas ganharem mais uma estrelinha dourada. Seja quem for!!!


E para os argentinos....toma!!!!!! Chupa que é de uva e senta que é de menta....

Por aí


Acordei cedo para dar início a uma rotina que preciso preservar. Fui andar na praia. Eram 6 da manhã quando pus meus pés nas areais claras de Maragogi, litoral Norte de Alagoas. Se não fosse apenas pela questão ‘saúde’ já valeria, mas a beleza do cenário que presenciei era a representação do paraíso ou algo parecido.


Começei lentamente e fui apenas admirando o que estamos diante de meus olhos. A água morninha batia em minhas pernas e a areia plana facilitava o percurso. Ao lado, o mar me chamava para um banho tentador, a claridade do sol não era desconfortante, o vento batendo no corpo me refrescava e assim ganhava mais ânimo e fôlego pra encarar mais alguns metros de areia.

O mar verdejante arrancava um sorriso da minha cara e ao mesmo tempo eu tinha aquela confirmação: Deus existe. E Ele caprichou em particular em Alagoas. Como era cedo os barcos dos pescadores, jangadas e afins ainda estavam ancorados na costa. E silhueta deles quando o sol tentava se esconder atrás deles criava um verdadeiro quadro de Monet.

Já arriscando um ritmo mais forte na corrida, não conseguia parar de olhar para esse marzão que insiste em nos chamar. Que verde é esse gente. Puxa vida, é inesquecível! São imagens como essas que fazem a gente ficar mais exigentes quando o tema é beleza turística.E diretamente de Maragogi encerro meu post de hoje. Depois tem mais....

sábado, 28 de novembro de 2009

Hoje é dia de festa

Hoje é dia do Prêmio Banco do Brasil de Jornalismo. É a festa mais esperada do ano para os comunicadores alagoanos. Os melhores trabalhos do ano são premiados em diversas categorias.

Particularmente é quando encontro com colegas profissionais que encontramos apenas por telefone, e-mails, msn, ou cobrindo pautas. Claro, não pode ficar de fora aquela velha fofoca: vagas de trabalho, oportunidades, trabalhos legais, quem tá atuando, quem não está. Enfim, as novas do panorama jornalístico local.

Depois conto tudo por aqui!!!

Pé na estrada


Foi assim de repente. Decidimos pegar a estrada e ir até onde o combustível nos levasse. Com nada previsto fomos parar no Xingó Parque Hotel, no município de Canindé do São Francisco, em Sergipe. Eu sempre fui meio pragmático e previsível, porém Heverlane acabou me convencendo a mudar esse metodismo. Acabei gostando da ideia.
Eu então apresentei o Sertão alagoano à ela. Aquele calor, aquela imensidão amarela de aridez, nem tão calamitosa assim, pois a vegetação está verdejante devido a chuvas recentes. É um ambiente que me agrada, os açudes cheios, o gado comendo, e as crianças brincando em meio a estrada, enfim. Retrata os bons tempos do sertanejo.

Após quase quatro horas ao volante descansamos para conhecer nosso destino na região. Conhecemos o cânion do Rio São Francisco. Beleza igual só indo lá pra acreditar. Aquela imensidão de água, que abastece energeticamente o Nordeste fascina qualquer turista.
As formações rochosas esculpidas pelo tempo enchem nossos olhos de tamanha perfeição. Após uma hora de barco chegamos a Gruta do Talhado. O local recebe este nome devido aos detalhes que as rochas ganharam ao decorrer dos anos. “Parecem talhadas à mão”, diz o guia.

Huuuuuummmm, um mergulho no Rio da Integração Nacional faz qualquer um ficar com o gosto de quero mais e ninguém mais quer sair. Tanto é que pra gente sair da água foi problema. Fomos os últimos a embarcar. Mais uma vez testemunhamos o talento que a natureza tem em nos surpreender. Maravilhosa imensidão azul represada pelo homem é de fascinar a quem visita aquelas bandas.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Uma boa pedida


Em férias nossa cabeça fica voando e planejando terras e mares para navegar. Lembrei esta tarde de umas férias que passei em Natal. Minha primeira estada na capital potiguar foi em 1996, e em seguida retornei em 2002. A cidade é maravilhosa e tem seus problemas como qualquer outra capital brasileira. Besteira.
Lá temos pra visitar o maior cajueiro do mundo e as belíssimas praias como o Morro do Careca, Ponta Negra, Praia de Pipa, enfim. São excelentes praias, assim como as alagoanas, porém nenhuma que se compare pra ser honesto com as nossas.

Em especial fiquei apaixonado por Genipabu. É uma praia incomum. Suas dunas com areias brancas formando traços majestosos no chão. Andei à cavalo na praia, mas ainda há opção de buggys. Para quem quer sentir a areia entre os dedos, aconselho subir a pé as dunas. Auxiliados por uma corda, a subida é cansativa e os pequeninos grãos de areia, que ganham força pelo vento, doem bastante ao bater em nossas canelas.

O pôr do sol ao chegar ao topo das dunas é qualquer coisa de fenomenal e hipnotizante, e representa uma grande recompensa pelo esforço. De duna a dentro, nas lagoas que se formam, ainda tem o 'esqui bunda', onde os turistas sentados em um pedaço de madeira descem a duna e se espatifam na água. É bem legal. Vale ingresso.

A noite na cidade é outra atração. A comida é cara, como em todas as capitais praieiras do Nordeste. Até por que os turistas não conhecem os lugares que têm a comida mais gostosa e mais em conta. Fica pra próxima....quem sabe!!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Tempo pra mim


Tempo, tempo, tempo! Todo mundo precisa de um tempo, um hiato, um espaço para refletir, descansar, desligar. É vital e faz muito bem a saúde. Admito que sou um workholic inveterado, não consigo ficar sem pensar no trabalho. Olho pro lado, ando pelas ruas, e fico pensando em pautas, fotos, imagens. Dá até canseira. Mas calmaê, to me educando e me controlando, até por que estou em stand by até dezembro.

Os posts não vão terminar aqui, claro, é um vício salutar que não consigo me livrar. Escrever é status permanente de um jornalista. E não fujo à regra.

Aprendi com um jornalista medalhão que para você ter sossego mesmo nas férias é preciso se desligar de fato. Esquecer celular, televisão, rádio, internet, tudo. Sumir do mundo e voltar à idade da pedra.

Bem, seguir à risca tal apagão jornalístico é quase impossível hoje em dia, porém, vamos tentar.
E como diria uma colega minha: É hora do recreio!

É tempo de namorar, curtição, cerveja, sol, nada pra fazer, sombra, água de coco, tira gosto, praia, esporte, brindes à vida, telefones desligados, areia, vento na cara, piscina, estrada e fazer o que der na telha!!!!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Que nossa senhora ilumine o interior


Foto ilustrativa

Nesta segunda-feira, 23, minha querida Satuba festeja a sua santa padroeira Nossa Senhora da Guia. Foi realizada hoje também a tradicional procissão pelas ruas da cidade, infelizmente não pude participar. Estive me despedindo do meu povo do trabalho. Minhas férias estão à vista.

Mas voltando...como autêntico garoto do interior, sou eu e festa em interior. Fico como pinto no lixo. É minha casa, são os meus, todo mundo se conhece. É aquela festa. Ao chegar em Satuba fui dar um rolé pela praça central. Claro, tudo acontece ao redor da praçinha nas cidades dos cafundós do país, muito natural e muito legal.

Primeiro veio aquela sensação que nada mais é como antes. Ando pela praça e não conheço ninguém. São apenas aqueles pivetes que em meu tempo ainda usavam fralda ou brincavam de carrinho. A malícia não tinha chegado a eles. Tadinhos tão inocentes. Enfim...passando por essa melancolia triste que me mostra o peso do tempo, vejo pulando no castelinho de balão uma cena maravilhosa e muito divertida.

Vi minha sobrinha de quatro anos com um sorrisão estampado no rosto, pulando toda vida, nem aí pra mãe dela que angustiada a esperava na porta do brinquedo. Ela me remeteu a um tempo que era eu que estava ali dentro brincando. Bateu saudades. Putz, como era bom.

Dos amigos antigos da cidade, só as saudades ficaram. Todo casaram. Filhos e a idade vieram e nos afastaram. Os empregos e as oportunidades os chamaram para outros caminhos. Alguns trajetos difusos demais eliminando quase que totalmente a chance de se ver e matar as saudades.

O gosto de fel saudoso veio na boca. Engoli seco, mas meus olhos brilharam com tamanha felicidade da minha guria ali pulando no castelinho de balão inflável. O melhor do dia naqueles bons tempos era isso: brincar, esquecer da hora, suar, correr e pular. Espero que ela curta tanto quanto eu a sua infância.

Ainda bem que ela no interior desfruta de um clima extremamente propício à diversão. Que ela construa amizades sólidas, inesquecíveis e com elas faça um caminho doce e singelo, para assim como eu lembrar com nostalgia dos tempos legais das festas de casa.

Debater é bom, fazer é melhor ainda

Este fim de semana aconteceu em Maceió a Conferência Estadual de Comunicação. Agora me pergunte o que foi discutido. Sinceramente não sei. Confesso que não acompanhei os debates, muito menos os pontos de pauta. Mas pelo pouco que vi e acompanhei, nada me interessou, e creio que a grande maioria dos profissionais de jornalismo presentes, também não sentiram tesão com os aclamados discursos que exaltavam em sua totalidade o sexo dos anjos.

Gente, sinceramente, a cada fulano que se apossava do microfone ali ele falava o que bem entendia, mas em algumas vezes, nem o próprio ministrante sabia o que ele falava. Teve até participante que pegou o microfone para se declarar como homossexual. Pra se ver o nível de discussão que pairava no recinto.

Cansei de participar de debates homéricos nas bancas universitárias, congressos, fóruns país a fora, e nada sair do papel. Essas falácias caíram na descrença para mim. Falasse bastante, porém a execução é inócua. Ela não existe simplesmente.

Ainda enquanto estudante, percebi como o movimento estudantil faliu sua ideologia de grande cabeça pensante do país. Não posso pôr todo mundo num bolo acéfalo, mas uma enchurrada de universitário por aí só vai aos encontros e fóruns de debate em busca de maconha, farra e mulherada.

Falar até que eles falam, mas cumprir e executar...hum! Problema sério. E outra, para aproximar, não assustar a calourada, acolher os 'pelegos', enfim, tornar o movimento estudantil e suas demandas mais reais, é necessário que os questionamentos sejam mais concretos e plausíveis.

Assim, em meus tempos de acadêmico, a Universidade Federal Alagoas estava passando por uma séria crise, mais especificamente o bloco de Comunicação. O canal de Tv da Ufal foi usurpado, os equipamentos sucateados, as salas podres, enfim. O movimento estudantil deveria lutar mesmo era por melhores condições de estudo, algo mais local. Brigar com a reitoria, seja lá quem fosse.

O post descambou para o movimento estudantil por que a conferência tava lotada de estudantes, ainda iludidos com uma mudança de sistema de comunicação. Os mais experientes jornalistas ali presentes, não suportaram tanta utopia e se retiraram do espaço.

O recado que fica: tornar as demandas sociais mais próximas do cidadão. Não adianta questionar por que o céu é azul. Adianta falar, questionar, pensar e fazer.

Pô, teve gente que quase entrou no tapa por causa de uma passagem grátis para Brasília. É lá onde será a conferência nacional. Ai ai ai ai, com certeza a gana pela passagem não era para chegar no Planalto Central e brigar por sua ideologia.....tenho lá minhas dúvidas!!

domingo, 22 de novembro de 2009

Contra o comodismo

Muita gente deve ter ouvido da avó, da mãe, ou de alguém mais velho que o sonho da vida profissional é um concurso público. Sinal de uma vida de comodismo e equilíbrio, sonho de todo e o mundo. Será? Há anos um emprego público é idealizado como uma garantia de segurança financeira. Mesmo que o malandro, como é o que acontece na maioria das vezes, nem vá no trabalho, ou indo, nem dê lá importância no que faz ou por que está ali.

E que se dane o empreendedorismo e a iniciativa, o trabalho e a criatividade? Pra quê isso? Já ouvi muito isso de pessoas próximas a mim. Para elas o que vale é dinheiro no bolso, e ponto. Ridículo.

O camarada se mata pra estudar, e nem sabe na verdade nem pra quê. O famigerado vai e passa num concurso e num sabe nem o que vai fazer. É o caso que muitos agentes penitenciários que conheço. Fizeram um concurso e nem sabiam o que os esperavam, mais metade desistiu no meio do caminho, outros abandonaram o emprego, e os demais se entregaram à corrupção, aceitando suborno de presos. Isso quando eles não deixam os reeducandos fugirem....

Esse é um exemplo meio que tosco, mas representa uma realidade presente em Alagoas. Outro exemplo é o do Instituto Zumbi dos Palmares de Rádio e Televisão. Paralizado atualmente devido a erros de um edital de concurso mal feito e recheado de erros. Atualmente apenas os concursados estão atuando, de certo, correto e legal. A Procuradoria Regional do Trabalho exigiu a dispensa dos servidores contratados.

Até aí tudo bem. Porém, uma guerra interna impede o funcionamento dos demais serviços de rádio e Tv. A grande maioria dos concursados não se mobilizam para promover ideias ou iniciativas que engrandeçam suas funções ou promovam um trabalho melhor no dia a dia.

Não sou contra o serviço público concursado, sou a favor de um sistema que acompanhe o desempenho dos funcionários concursados ou não. Acompanhe e puna o comodismo e a falta de compromisso com o seu emprego, sua função.

Portanto, o recado é esse. Mas como o companheiro Lula adora presentear os companheiros com algumas vaguinhas na máquina pública, enchendo as tetas do Estado de novos filhotes....nossa senhora!!!!

Deus me perdoe...

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Na bola e na tapa

O noticiário esportivo nesta quinta-feira, 19, só destacou uma coisa: pancadaria em campo. Seja em São Paulo, no jogo entre Palmeiras e Grêmio, válido pelo Brasileirão da Série A; ou no Rio de Janeiro, onde o Fluminese disputava uma vaga na final da Sul-Americana com a equipe paraguaia do Cerro Porteño.

Foi pancada!!!

Deprimente foi a distribuição de socos e ponta-pés dos, agora, ex-palmeirenses, Obina e Maurício. Mas merecido mesmo foi o quebra pau em cima dos paraguaios. Sei que não é politicamente correto afirmar esse tipo de atitude é legal e bacana.

Mas pelo amor de Deus, todo mundo que acompanha futebol e o pratica, sabe muito bem como as equipes uruguaias, paraguaias e, principalmente, argentinas, tratam os times brasileiros em seus estádios.

Chingamento é o mínimo. Lá pras bandas do Rio da Prata as coisas são diferentes. É pedra, pancada à torta e à direita, a canela é do pescoço pra baixo. Os caras são sacanas, para não dizer covardes. Vi diversas partidas em Libertadores, e outros torneios sul-americanos, onde os brasileiros eram escurraçados em campo. Cortersia só em terras brasileiras.

Claro que o pau que canta lá, também deve cantar aqui. Os brasileiros não deixavam barato. E assim deve ser. O comentarista e ex-jogador Neto resumiu perfeitamente como deve ser: "Ganhar na bola e na tapa". É isso mesmo.

Quando era mais jovem, disputei alguns torneios e entre eles um sul-americano. Enfrentei os garotos do River Plata, da Argentina. O pau cantou na casa de Noca, como se diz. Deve-se jogar duro, com firmeza, mas eles são desleais e covardes. Pau neles....

Em suma, parabéns Fluminense pela vaga, honrou as cores do país. E venha quem vier, vamos ganhar na bola e na tapa.

Agora, não atenda!!!!


“Se você não dormir, o bicho papão vai te pegar”. “Vem vem, olha o velho do saco, ele vai te levar”. Quem nunca ouviu ou até mesmo se utilizou destas expressões para se fazer valer junto aos pequenos? É uma psicologia infantil de ameaça branca, que funciona muito bem.

Aparenta ser cruel mas uma estratégia utilizada pelos pais há anos. Segundo especialistas, a imposição destas figuras fantasiosas como o velho do saco, bicho papão, fadinha do dente, e demais ícones do imaginário infantil,, é extremamente positiva do ponto de vista da fixação de limites e respeito.

Por fora, a evolução dos baixinhos também nos surpreende. Eles só faltam nascer falando. Estão cada vez mais espertos e ligados. A minha sobrinha Evelyn é um exemplo, já de seus quatro anos de idade não cola mais esse tipo de chantagem. Ela diz na lata que não existe esse tipo de coisa. Uma figura.

Entretanto, a sobrinha de minha namorada, Antoniely, que tem a mesma idade que Evelyn, este tipo de psicologia funciona que é uma beleza. A tia Heverlane é uma especialista em tratar com a piveta. Na calma e na enrrolação, utilizando não a chantagem mas a negociação e o espelho nos mais velhos, a tia consegue tudo.

Até o Papei Noel, figura incorporada comercialmente pelos americanos, se juntou aos demais personagens do fantástico mundo infantil. Antoniely ainda o venera e faz tudo para ver o barbudão. Ou seja, varia muito de criança para criança, e de como podemos fazer uso destes personagens míticos para conseguir algo delas.

É através destes tipos lendas que se pode educar melhor nossas crianças. “O bicho papão vai te pegar se você não se comportar”. Esse tipo de coisa. Minha colega de trabalho Elen, tem uma filha de oito anos, creio. Bia é uma figura, não a conheço pessoalmente, mas apenas a imagino pelos relatos engraçadíssimos que a mãe faz dela.

Este post, por exemplo, nasceu dessa conversa. Em agosto, mês do Folclore, o bombardeio de informações sobre personagens e lendas era tamanho, que Bia imaginava todos eles pulando de sua janela durante a noite para vir ao seu encontro. Parece cruel, mas é tão legal. Isso motiva a nossa criatividade. Isso mesmo, a nossa e a deles. Têm pais que inventam até novas figuras lendárias. Vale tudo.

O legal é alcançar o objetivo de educar nossas crianças, mostrar o que é certo ou não, impor limites e promover na cabeçinha deles uma festa de personagens lúdicos. Ah, mas mete medo nos pequenos. O medo é bom. Ele educa. Vale a pena!!!
O mesmo acontece com as lendas urbanas, mas aí já é outra história. Só que pra gente maiorzinha....

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Terrorismo petista de novo?


Não não, não estamos nos anos 90 e não temos ainda um novo governo tucano no país. Mas ao que tudo indica, o caminho que está se configurando é esse. Dilma não entra, não desce, jamais ela terá a aceitação e popularidade de Lula.

A preocupação que está rolando por aí (informação colhida na coluna da Mônica Bergamo, da Folha), é que caso o PSDB ganhe a disputa presidencial em 2010, o Governo pode parar.

A impressão se deve a uma possível radicalização do PT e dos movimentos sociais em geral, com medo de perderem as mamatas e cargos governamentais. Gente, imagem só. O PT inchou a máquina pública, não tenho números, mas muitos mais gente é dependente do Estado hoje do que antigamente.

Não há uma geração de renda fora Estado, ou seja, autônoma. O cidadão e o mais pobre, por sinal, está cada vez mais a mercê do Governo. Lula fez muito, claro, não há dúvida. Mas também fez muita caquinha. Deixou os mais necessitados de assistência com din din no bolso, mas o povo não fez a grana circular para gerar renda.

O Brasil então pode se preparar para um levante em 2010. O povão vai invadir Brasília para impedir a posse de Serra, se for ele o vencedor. Ai ai ai, o PT volta a ser o bom e velho esquerdista desenfreado. Mas pera lá, assim desse jeito não. Ameaçar e aterrorizar, e ainda fazer dos movimentos sociais brasileiros uma nova Farc, de jeito nenhum.
Pera lá companheiro.

A comemoração é sua e não deles


Quando estamos prestando vestibular ouvimos repetidas vezes que na vida acadêmica temos duas alegrias: uma quando entramos e outra quando saímos. Porém, essa última festinha aí como estudante sai caro e muito caro.

Destaco e reconheço que estamos falando de sonhos, objetos de desejo que investimos sem olhar e sem economia. E para justamente isso temos pessoas especializadas em nos ludibriar. A enrrolação começa quando um grupo de ‘corretores’ visita as universidades para oferecer os serviços de assessoria em formatura.

Cara, a conversa é muito bonita e aparentemente sem preocupação. Eles fazem pacotes unos, homogêneos e devidamente formatados. Se a comissão de formatura desejar alterações, sérias represálias ela vai receber. Mas ainda bem que nos formamos apenas uma vez, e quando passamos por este tipo de experiência, ficamos mais espertos, e não precisamos mais dos serviços destes vampiros mercantilistas.

Eu fazia parte da comissão de formatura de minha turma de faculdade e sei bem como funciona as barganhas e o jogo de interesses. Quem centraliza os serviços é uma empresa de assessoria de eventos, porém ela terceiriza os demais serviços de buffet, convites, iluminalção, ornamentação, aluguel de mesas, coberturas, ou melhor, pagamos cada pétala de flor ou guardanapo, sem se quer poder negociar diretamente com o prestador de serviço.

É fixada uma relação unilateral, onde somos obrigados a aceitar, e até mesmo a querer, o que eles impõem. Comigo esse tipo de conversa não rola, tenho sérios problemas com imposição alheia e aleatória. Deste modo, foram meses e meses de discordância e batidas de mesa.

Acabamos então marcando época em Maceió. Minha comissão de formatura dispensou diversos serviços, e ganhou outros ‘por fora’, sem a ajuda da dita empresa. Claro, isso os emputeceu de um modo que os caros leitores vão perceber ao final do texto.

Bem, fizemos uma festona. O primeiro baile de formatura temático de Maceió. Nós homenageamos o Cinema, e deste modo os formandos vestiram clássicos do cinema moderno. Para a ira da referida empresa, saímos deste formato que impera até hoje tão formal, sonolento e metódico. É, pode conferir, quando você vai a uma festa, vai a todas, pois nada muda.

Que festa foi a nossa. Cada formando tinha uma fantasia, como exemplo, eu fui o Zorro, mas teve também Indiana Jones, Jéssica Rabitt, Ases Indomáveis, Carmem Miranda, Cleópatra de Sophia Loren, Neo e Trinity de Matrix, Lisbela e o Prisioneiro, Romeu e Julieta, Super Girl, foi um senhor show.

Cada formando entrava no tapete vermelho ao som de trechos de seu respectivo filme e trilha sonora. O dono da empresa ficou surpreso, pois ele mesmo não acreditava que conseguiríamos realizar tal evento, colocou milhões de problemas. Era julho de 2004, e conseguimos inovar neste tipo de comemoração e ninguém chegou perto de nós até então.

A satisfação da empresa de assessoria nós podemos avaliar da seguinte forma. Todas as comissões de formatura que fecham contrato com ele, recebem durante a cerimônia um boquett de rosas em agradecimento ao trabalho de parceria, enfim, essas baboseiras. Até hoje a nossa foi a única comissão de formatura a não receber tamanho agrado. Mas quer saber....não fez falta alguma.

A festa marcou e valeu a pena. Cada centavo gasto foi muito bem aproveitado. E aconselho o mesmo para quem ainda sonha com uma formatura divina. Lute pelo que você quer, e não pelo que a empresa quer ou acha melhor. O dinheiro é seu e de seus colegas. Pechinchem, barganhem, escolham o melhor preço e exijam que seu dinheiro seja valorizado.
Não se assustem com cara feia ou ameaças. A maioria destas empresas abrem e fecham com a velocidade do pestanejar, devido a diversos processos judiciais empregados por serviços mal feitos e causas trabalhistas. Portanto, quer uma formatura à sua cara? Faça você mesmo, ou aponte o que você deseja com veemência e determinação até porque, o sonho é seu! Sonhe e realize. É tão bom.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Por trás da batina


Recentemente dois padres alagoanos lamentavelmente encontraram o destino final. O que todos nós temos certeza de encontrarmos na vida. A morte destes dois servidores do Vaticano levantou uma discussão na sociedade alagoana que poucos discutem ou levam em consideração. Em pelo menos um dos casos, a suspeita era de crime de latrocínio.

O caso do padre de Murici, Zona da Mata do Estado, revela uma ferida social aberta que vez por outra mexemos. A linha investigativa remonta que supostamente o padre era homossexual e mantinha relacionamento com jovens. Por motivo pífio e banal, um dos supostos amantes do pároco o assassinou violentamente com golpes de arma branca em sua própria residência.

Diante das recentes e lamentáveis ocorrências, presenciei relatos de um ex-seminarista. Vou batizá-lo ficticiamente de Bonifácio. Menino vindo do interior, ele sempre foi temente à Deus e à Igreja Católica. Cresceu motivado à ir ao seminário e cursar Teologia. E o fez, apenas não se formou.

Bonifácio é gay assumido desde criança e nunca fugiu disso até chegar ao seminário para padres em Maceió, e cursar Teologia. Segundo relatos dele, as festas caladas nos quartos e corredores do casarão eram aos sábados durante a noite. Era quando os monsenhores e padres professores iam dormir.

A cerveja, o vinho e a libertinagem tomavam conta dos quartos, onde grupos de meninos do interior, vestidos apenas com curto short de pano vagabundo manifestavam nos solitários seminaristas o ímpeto sexual. Claro, não foi o álcool e um monte de homem seminu que provocou o homossexualismo entre os jovens. Mas de acordo com Bonifácio, muitos alunos se encontraram como gays lá no seminário.

O nosso confidente dizia que não curtia as badalações madrugada à dentro. Ele preferia não provocar a ira divina por bobagem, disse ele. Mas enfim. O regime de internato instalava nos seminaristas essa cultura de ostracismo e repressão sexual. Nos livros e na batina eles descobriam uma luz para a fuga de tamanho sufoco. É o caso de muitos padres pedófilos e de homossexuais que começaram ou deram procedência à sua vida de esbórnia no seminário.

Em Má Educação, de Pedro Almodóvar, o cineasta espanhol conta, segundo muitos, autobiograficamente essa realidade escondida nos seminários. É lá que ocorrem abusos e traumas sexuais que permanecem o resto da vida.
Quando jovem, eu era mais próximo da Santa Sé. Frequentava a Igreja todos os domingos, e nestes tempos conheci muitas paróquias em viagens pelo interior e capital do Estado. E o que tem de padre gay num dá nem na Bíblia.

Os erros se sucedem, não por serem homossexuais, mas por cometerem erros do ponto de vista dos gays. Bonifácio é enfático e diz que a maioria das ocorrências criminais envolvendo gays e jovens aventureiros se dá por isso. A relação de interesse financeiro e de bens, é por sexo e silêncio. Só que o nível da extorsão começa a crescer, comenta Bonifácio, que chega sempre a um final trágico e penoso.

Os casos acontecem diante de nós e nada podemos fazer. É óbvio, longe de criticá-los. Cada um faz o que quer para satisfazer suas taras, mas o cuidado é sempre salutar para não culminar na morte precoce de jovens e padres, sejam eles homo ou heteros. Salvo claro, os casos de pedofilia, aí a história é outra. Reclusão e punição já.
Pela diversidade e respeito sim, mas pelo cuidado e dignidade sempre.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Não só eu percebo isso...vejam também

Extraído da coluna do Ancelmo Gois, em O Globo.

De lá para cá... Lula, hoje, é mestre na arte de ganhar inclusive em grotões.

Rei dos grotões Lula aprendeu muito nestes exatos 20 anos que se passaram desde a derrota para Collor, em 1989.

Veja o que ele disse numa entrevista à revista “Caros Amigos”, em 2000, sobre o fato de “a direita sempre ganhar nos grotões”: Tenho a vontade maluca de um dia ir numa cidade chamada Teotônio Vilela, em Alagoas.O Collor teve 90% dos votos lá. Quero saber o que justifica um povo daqueles votar no Collor.

De lá para cá... Lula, hoje, é mestre na arte de ganhar inclusive em grotões.

Lições, mais lições para nós


Foi num novembro, só que em 2006, tinha saído de um show da banda Eek, de meu amigo irmão Diogo Braz. Excepcionalmente não tinha bebido, estava sozinho no show, outros amigos chegaram depois, mas nada de tempo que merecesse compartilhar algumas cervejas.

Foi então que ao fim do show cumprimentei meu amigo, tiramos fotos, comentamos sobre a música, arranjos, a aceitação do público de baixo, essas coisas do pós-show. Peguei o carro e toquei pra casa. Entretanto lembrei-me que tinha uma festa à beira da lagoa em Coqueiro Seco.

Sozinho, como sempre, peguei a estrada e segui meu destino dançante de fim de noite. Como todo sábado a noite, todo mundo muito disposto a se permitir, eu como bom solteiro na época também estava, acabei encontrando com amigos de minha Satuba. O movimento foi até legal, muito tranquilo tomei uma coca-cola e fiquei numa mesa fincada na areia iluminada por canhões reluzentes de luz.

Gente bonita e gente nem tão bonita se misturavam, mas já era fim da festa e todos se aprontavam para voltar pra casa. Chamei mais três colegas da cidade como caronas. Enfim. A estrada, já conhecida de anos, era sinuosa e feita de paralelepípedos. É o caminho entre Coqueiro Seco e Satuba, ambas na região Metropolitana de Maceió.

As canas ditavam o caminho das curvas. Era noite escura de lua nova. Brêu geral. Só que na mais perigosa das curvas, a última para chegar no município de Santa Luzia do Norte, uma bifurcação dividia os caminhos. O de barro seguia num caminho errado, e o pavimetado era o correto para seguir à Maceió.

Antes desta bifurcação existe, até hoje, um aclive que impede de ver a divisão. Foi então que ao passar a baixada e chegar em cima, avisto um gol modelo ‘bola’ dando uma ré, por ter errado o caminho da capital. Aí já viu, né. Sentei o pé no freio com todas minhas forças, e segurei o volante com ainda mais força, chegando a entortá-lo. A batida foi inevitável. Acabei com a frente do scort último modelo. Ambos os carros tripulados, graças ninguém ficou ferido gravemente.

Susto nunca antes assim tinha sentido. Estava pálido e surpreso. Preocupei-me nem comigo, mas com as demais vítimas. Olhei ao redor, vi meus colegas bem, apenas com cortes leves e pancadas. Tirei o sinto e fui no carro da frente. Nada também de grave.

Como era fim de noite, meus primos logo chegaram e me socorreram e aos meus colegas. Meu pai na época pagou por todos os prejuízos e o seguro também. A reação de meu pai foi surpreendente. Calmamente, questionou se estava bem e depois foi tomar um uísque comigo e meu primo Juninho, em sua casa, já pela manhã após a fatídica madrugada traumatizante.

Como filho que nunca deu prejuízo à família, cobri-me de vergonha, e me refugiei por alguns dias em Recife-PE. Do trauma fiquei curado, mas sempre quando fechava os olhos naqueles dias de novembro, enxergava aqueles instantes terríveis.

É lição meu povo. Conto essa história para servir de exemplo para todos nós que dirigimos diariamente e precisamos de atenção triplicada ao volante. Não apenas por nós, mas pelos alheios. Até aqueles que insistem em andar lentamente na mão da esquerda. Nem sei como esse povo tirou carta, mas enfim. Deus abençoe a todos.

sábado, 14 de novembro de 2009

As entranhas do Rei Sol


Aos alagoanos de boa vontade e de boa cabeça devem ficar ligados e pegar pra ler a mais recente edição da IstoÉ. É que a ex-primeira dama do país, Rosane Malta (Ex-Collor) soltou o verbo e abriu a caixa de pandora, ou melhor, parte dela.

Para não ser sensacionalista, é melhor ver pra crer. Rosane fala da suposta declaração de imposto de Renda falsa que o ex-presidente e atual senador da República apresenta ao Leão todos os anos.

A ex-mulher mais poderosa do país fala da mudança de patamar de vida e da pensão alimentícia dela que está em atraso a cerca de um ano. Carros de luxo, mansões, dinheiro, muito dinheiro, tudo isso está em jogo e mais do que nunca, ela escancara a real personalidade de Collor.

De certo a edição da revista mostra um lado fútil de Rosane, mas serve para apresentar ao povo alagoano quem é de fato o senador que muitos elegeram, e que pretende, sem dúvida, voltar ao governo do Estado, que ele ajudou a assolar.

Sem meias delongas, confiram o que ela tem a dizer. As verdades sobre o Rei Sol estão vindo à tona....Era assim que os irmãos se referiam ao jovem prefeito, governador, presidente e atual senador.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Hoje é sexta 13? Nem sabia....rsrsrs

Assunto superado. Sexta-feira 13 já foi lá assunto de pano pra manga para superticiosos e demais figuras cabalísticas. Antigamente a mídia, que determina muito do que conversamos e fazemos, nem dá mais aquela atenção monstruosa as supertições e mandingas.

Gato preto, passar por baixo de escada, má sorte, ataque de lobisomem, ouvia muito disso no interior, enfim. Foi-se o tempo. Eram tempos em uma pirralhada ficava atenta ouvindo lendas e fábulas mil sobre manifestações demoníacas nos campos e matas do interior.

Personagens do imaginário popular como Curipira e Fogo corredor, frequentes figuras das conversas de beira de esquina, que ao cair da lua em descampados esquisitos teimam em se manifestar.

Bem, coisas divertidas do passado que já foram!!!! São outros tempos

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Tá chegando....

Divulgação (Comunidade do Orkut)

A PEC dos Jornalistas, proposta do deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) que restabelece a obrigatoriedade do diploma de jornalismo, foi aprovada nesta quarta-feira (11) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. Não foi necessária votação nominal, tendo sido feita por orientação das bancadas dos partidos, em que apenas o PSDB se posicionou contrário à admissibilidade da proposição.

A partir de agora, a PEC dos Jornalistas será remetida à análise de uma Comissão Especial, antes de ir à votação no plenário da Câmara. Ainda na tarde de quarta, o deputado Paulo Pimenta, a líder da Frente Parlamentar em defesa do diploma, Rebeca Garcia (PP-AM), e representantes da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) pretendem se reunir com o presidente da Casa, Michel Temer, com a finalidade de solicitar agilidade na formação da Comissão Especial.

Para o deputado Paulo Pimenta, as tentativas de impedir a votação da PEC na Comissão de Constituição e Justiça e ações como a da Associação Nacional de Jornais (ANJ), que buscavam desqualificar as iniciativas do Congresso Nacional em favor do diploma, fracassaram devido à reação massiva da sociedade brasileira.

”O resultado favorável na CCJ é fruto dessa mobilização, que ocorreu pela internet, onde foi possível ampliar democraticamente o debate, já que os meios de comunicação tradicionais se omitiram diante da decisão do Supremo Tribunal Federal”, comemorou Pimenta a aprovação da PEC.

Após a sessão da CCJ, Pimenta esteve reunido com o senador Antônio Carlos Valadares, também autor de uma Proposta de Emenda à Constituição no Senado Federal que estabelece a exigência constitucional do diploma de jornalismo. Pimenta e Valadares informaram que pretendem unificar as redações das PECs, o que possibilitaria uma tramitação mais ágil, já que aprovadas separadamente em cada Casa Legislativa, a Proposta da Câmara não necessitaria de aprovação no Senado e vice-versa.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Jornalismo com humor? Dá certo?


Observo de uns tempos pra cá que os humorísticos tem abordado mais fortemente o traquejo com a informação, e de humorísticos têm se tornado programas que destacam a notícia de fato com um tom cômico. Mas fico me questionando até onde podemos considerar como jornalismo essa gostosa brincadeira.

Creio que o maior exemplo nesta seara é o CQC da Band. Jornalismo como prestação de serviço e de informação, os meninos do programa são mestres nisso. É a pedida básica do jornalista Marcelo Tas, o regente da trup. O restante nem deve ser jornalista, não sei a formação deles, confesso, mas a abordagem dos fatos é interessante. Há de se reconhecer que a linha é tênue, estreita demais, a matéria pode descambar para um Casseta e Planeta melhorado.

De fato que o programa da Band, recordista de audiência nas segundas-feiras, não pretende fazer uma enfadonha cobertura sobre a política em Brasília e os acontecimentos que rolam por aí. É o segredo deles. Sempre pôr aquele tempero na informação, algo que torne a notícia mais atrativa para o grande público, ainda leigo e desinteressado dos assuntos importantes.

O novo jornalismo, ou melhor, o jornalismo feito atualmente necessita disto: noticiar, mas não apenas noticiar pura e simplesmente, mas com efeito, com estilo e marca. Adornos? Enfeites? Não, sem xiliques ou subterfúgios, com elementos que façam o povo se informar.

Dá graça de ver perguntas lúdicas e de duplo sentido em assuntos sérios. A mídia dita 'séria', a geralzona, fica puta da vida com os camaradas. Mas enfim, todos estão trabalhando, não é brincadeira. Pode até parecer, mas não o é.

Paulo Bonfá e Marco Bianchi, do Rock Gol da MTV, fazem o mesmo porém em outro segmento. A cobertura esportiva é séria, eles relatam o apurado dos campeonatos, é óbvio que com uma carga humorística muito maior, mas eles falam, entrevistam atletas, torcedores, enfim. Passam a notícia à frente.

O importante é fazer com que o público entenda a mensagem. O profissional deve seguir a linha da verdade, os fatos, o respeito à sociedade, isenção, a qualidade, genialidade; ou melhor, sob os ditâmes do bom e velho jornalismo. Ser criativo e utilizar essa arma em prol do povo.

Parabéns para aqueles que conseguem trilhar essa linha.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

O dia em que o Brasil parou


O caos se instalou em boa parte do país, ou melhor no coração financeiro e social do país. Para o desespero de blogueiros, twiteiros, viciados em net, messeneiros, toda essa galera entrou em pânico na noite desta terça-feira. Itaipu deu pau, e ninguém sabe por quê. Resultado: Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Distrito Federal, mais oito estados; e mais Argentina, e Paraguai sem energia.Só quem tem celular com net que continuava com vida na web.


Segundo entrevista do ministro Edison Lobão, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso do Sul e Goiás ficaram na escuridão total. Porém, moradores de Mato Grosso e Pernambuco também relataram falta de energia. É o caos! Pode crer.


A raça humana é escrava da energia. São em tempos assim que entendemos a necessidade de uma vela acesa. Apagão parecido no país apenas em 1999, durou quatro horas. O que fazer? Nada. Somos reféns da tecnologia e isso não tem volta. Fudeu.


De acordo com o Jornal da Globo, Sul, Sudeste, Norte, Nordeste e Centro-Oeste foram afetados. Ou seja, o Brasil parou! Os twiteiros paulistas disseram que até celulares pararam. É o apocalipse. E o Governo não disse nada, não sabe de nada como sempre!


No breu do apagão, assaltos e arrombamentos tomaram conta das grandes cidades. E como se não bastasse como um presságio, passa o trailler na tevê de '2012', que prevê o fim do mundo. Putzzz

As mulheres de Maceió

Gente, vi esse texto num blog amigo e decidi reproduzir. Não concordo muito com o que o camarada diz, mas tem muita verdade nessas linhas.

Repito, apenas reproduzi o texto. Ele está ipsi literis, como peguei. Conheço diversas meninas que se inserem nesse perfil. Leiam e divirtam-se.

As mulheres de Maceió

Maceió realmente é uma cidade que tem um número grande de mulheres. Os homens através desta estatística deveriam se sentir realmente privilegiados, Mas existem alguns problemas neste caminho.

Existe um grupo de mulheres em Maceió, que se acham as últimas coca-colas do deserto!! Gostam de frequentar Massarela, Wachacko, Rapa Nui, Cassino, Divina Gula, Lopana, Le corbu, e outros locais nobres de Maceió.

Geralmente andam com um grupo de amigas que sempre moram em lugares que já foram considerados, no passado, como áreas nobres da zona sul do tipo - Jatiúca, Farol, Cruz das Almas. Quem realmente tem dinheiro já mudou destes bairros a bastante tempo, e atualmente moram em condomínios fechados, ou na Ponta Verde, Pajuçara.

Essas mulheres vivem um falso glamour. Estudaram em colégios de nome como Marista, Madalena Sofia, Contato, Inei, Montissori. Geralmente são filhas de pais separados, a mãe vive da pensão do pai, que no passado tinha dinheiro e podia manter o luxo dos filhos. Mas com a separação, o que geralmente resta a elas é o apartamento ou casa nesses bairros e mau mau um curso superior.

Grande maioria destas mulheres, são estagiárias dos cursos que concluíram, trabalham em escritórios, empresas etc. Ganham uma miséria por mês, que gira em torno de 600 até 1.300 reais!!

Elas gastam em roupas, sapatos caros da moda e maquiagem. Se for contar o salão de beleza vai precisar da mesada do pai!! Essas mulheres se julgam as mais belas, "gente bonita".

Quando vão pro Divina bebem suco de laranja, CaipFruta(no máximo duas), e quando recebem o salário se reúnem e pedem champagne do tipo Chandom Rose de 70 reais pra sete pessoas, e um Carpaccio de 17 reais pra acompanhar. Assim elas aparentarem ser chiques, "mulheres da sociedade".

Quando chega a conta é aquele desespero. O cartão de uma não passa, a outra tá sem dinheiro, a outra dá o dinheiro contadinho, a outra confere a conta como se estivesse lendo a Bíblia do tipo "não estou entendendo, será que é isso mesmo?" A cena é cômica.

Geralmente andam em carros populares do tipo Pálio, Gol, Fiesta, Ka, Clio, muitas vezes o carro é da mãe, e tem escondido no porta-luvas um carnê gigantesco que mais parece um catálogo telefônico de 72x vezes.

Colocam 15 reais de gasolina e acham que é muito.

Essas mulheres têm um fino gosto, adoram viajar pelo Brasil e o mundo. Geralmente vão para a Europa em pacotes divididos a perder de vista, passam o carnaval em Salvador ou no Carnavio, mas para fazerem isso começam a pagar a viagem com quase um ano de antecedência, geralmente o pai, a tia, e o padrinho ajudam em algumas das parcelas.

Essas mulheres adoram contar vantagem, sempre tem um amigo rico que tem casa na Barra de São Miguel, outro dono de empresas de grande porte, outro que mora em uma cobertura na Ponta Verde e um tio milionário.

Elas entendem de moda, grife, e marcas caras. Adoram andar em um carro importado. Entendem mais de marca do que alguns homens.

Quando conseguem entrar no Cassino (geralmente com convite conseguido à duras custas ou prometendo outras coisas), gastam o mínimo da consumação estabelecida. Ai começa a brincadeira. Esse tipo de mulher é extremamente exigente. Elas mentalizam um projeto de homem do tipo: rico, bonito, gente boa, o ‘bonzinho’ de boa família. Na mente delas esse tipo de homem é pra casar.Esse homem dos sonhos, tem que ser cavalheiro, gentil, levá-las pra sair e jantar em um bom restaurante, pedir um champagne do tipo Veuvi Cliquot, de 280 reais a garrafa, além de frutos do mar ou derivados como os caros petiscos japoneses.

Esse homem deve ter um carro novo, de valor acima de 80.000 reais. De preferência morar sozinho. Ser dono e nunca empregado. Resumindo: O sucesso em pessoa. Quando elas conseguem fisgar esse tipo de homem, adoram desfilar com eles nas baladas, e contar pras amigas: “Tô pegando fulano de Tal dono da empresa tal, filho do beltrano”.

Elas não contam ou não querem imaginar, é que esse tipo de homem 'Sucesso’ tem geralmente outras 1.000 mulheres atrás deles, querendo a mesma coisa. Deixando-o, literalmente a vontade para levar pra cama uma por dia. E como é fácil, ele deve dizer.

Dessa forma, que homem vai querer namorar em Maceió? Essas mulheres tentam levantar o padrão de vida, através destes príncipes encantados. Decepcionam-se, pois já não tem mais homem trouxa.

O que elas fazem: Vão para estados como São Paulo, para fisgar um bobo paulistano, que pelo fato de SP ter um estilo de vida mais caro e o dinheiro rolar mais solto o padrão do paulistano é bem mais alto que do Alagoano.

Aí essas mulheres nadam de braçada. Tratam paulistas como se fossem Deuses do amor. Idiotas, no fundo eles querem apenas sexo fácil com alagoanas bobas deslumbradas. Mas o que há de idiotas, nisso, se elas abrem as pernas facilmente....enfim.

O segundo tipo de mulher são aquelas:
Elas moram em bairros distantes do tipo Trapiche, Prado, Barro Duro, Tabuleiro. São bonitas, mas barangas. Adoram frequentar lugares do tipo: Escritório, Espetinho do Zé, QG. Elas acham que é o máximo ir na Life na sexta ou no sábado. Amam um barango, metido a Playboy, que dirige um Stillo amaralo ou vemelho com teto.

Esse tipo de mulher considera os homens que frequentam o Lopana, e outros lugares no Bairro de Pajuçara ou Ponta Verde, de ricos xiliquentos.

Na visão delas esses tipos de homens se acham. Ficam no fundo loucas querendo, mas o orgulho não deixa aproximar, e quando aproximam costumam a ter uma chata mania de ironizar o padrão social daquele homem do tipo: "isso é so pra rico nenêm, eu sou pobre, tenho que trabalhar".

A mulher realmente rica de Maceió ou de famílias de tradição alagoana (gente decente mesmo!) já não está mais no mercado dando sopa. Geralmente já está namorando um homem do mesmo nível social ou casada, até mesmo morando fora do país partindo para novos rumos.

Ai eu pergunto: O que nos resta em Maceió? As interesseiras metidas a esnobes, que querem viver uma vida boa a nossas custas? ou as Barangas que no fundo querem a mesma coisa?
Tá difícil!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Lá vem '1822'


Quem conferiu '1808', do jornalista e escritor Laurentino Gomes, que conta a intrépida instalação da Corte Portuguesa em terras tupininquins, não perde por esperar o novo trabalho anunciado por ele na V Festa Literária de Porto de Galinhas (Fliporto).

Os sedentos por novos fatos da história brasileira vão se deleitar com '1822'. O livro conta com maior riqueza de detalhes o desenrolar da Independência do Brasil. Laurentino Gomes volta os holofotes para os 13 anos seguintes ao "Independência ou Morte". É na verdade, segundo o autor, uma continuidade do '1808', que termina sua saga em 1821, quando a família real retorna para Portugal e deixa o Brasil prontinho pra andar com as próprias pernas. Será?

A radiografia da época vai destacar figuras como o próprio Dom Pedro I, a marquesa de Santos, Maria Leopoldina, as aventuras do imperador, a real história da independência, uma gama de eventos. Até a Confederação do Equador, tão obscura e pouco interessada pelo grande público. Muito bom, tô louco pra ler.

Laurentino Gomes antenado na multiplicidade da mídia vai fazer de sua nova obra um atrativo eclético, onde o interessado em história pode desfrutar do conhecimento por meio não apenas da palavra escrita, mas também da interatividade. Bem, quero só ver. Confio no talento dele é claro. E sei que algo muito legal está por vir.

Aprendi que história não se resume em datas, personagens, teias de aranhas, gente velha morta. Não mesmo. Aprendemos com o erros alheios e com os acertos também. A mediocridade de Hitler, a arrogância e força de Napoleão, a coragem de Alexandre, a frieza de Gengis Khan, a estratégia de Shun Tzu, o populismo de Vargas, e por aí vai. Cada figura tem sua página na história e seu exemplo a dar. Foi assim que aprendi a gostar.

O que dizer então de nosso Brasil? Tem muita página pra virar e ensinar....rsrsrsr

O sentimento nos trouxe de volta


Os torcedores do Vasco acordaram nesta segunda-feira, 9, respirando um novo ar. São ares da primeira divisão que retornam ao bairro de São Cristovão, no Rio. Lá na Colina, em São Januário, sede social do clube, a diretoria vascaína planeja lançar, em breve, um uniforme comemorativo à ascenção do clube da Cruz de Malta à elite do Brasileirão.

Colunistas, sites esportivos, jornais, blogueiros vascaínos, e o próprio site oficial do clube exalta a campanha O Sentimento não pode parar, criada ainda em 2008, quando o Vasco caiu para a Série B. Esse sentimento então se multiplicou e como diz o site oficial "O sentimento nos trouxe de volta".

Dentro do projeto vascaíno para efetivar e não perder torcedores durante a dura jornada pela segundona, o clube lançou uma campanha onde torcedores enviam vídeos que passa de mão em mão camisas do clube, criando assim uma corrente gigantesca. É apenas um braço de uma campanha ainda maior de exaltação do sentimento vascaíno.

É o modo que o Vasco criou para consolidar a marca "Vasco da Gama" e ganhar em cima disso. Como bem faz Corinthinas, São Paulo, Palmeiras, e o próprio rival Flamengo. São os clubes se voltando para o marketing como fonte de renda e importante mecanismo de promoção do time.

Legal! É a organização tomando conta do futebol brasileiro, ainda timidamente é bem verdade, mas é um passo importante. E como se diz: "O sentimento jamais pode parar"

domingo, 8 de novembro de 2009

Beber os mortos

De volta aos posts! Esta semana definitivamente mudou meu modo de ver a vida e como ela termina aqui entre os vivos. Temer, não devemos temer almas penadas ou demais entidades. A fé em Deus, a proteção divina, figa e corpo fechado, acredite quem quiser, já vale como proteção e escudo contra maus fluídos.

Mas gostaria de citar um ritual muito interessante que acontece no interior de Alagoas, mas especificamente no município de Água Branca. O grupo de sertanejos comemora a memória de seus mortos por meio de um ritual todo particular. A festa de São Gonçalo onde música e dança festejam funebremente a passagem de entes queridos da região.

Todos elutados de branco dançam e cantam em uma reunião que está longe de ser caracterizada como cerimônia macabra. Segundo o relato de nossa amiga,a jornalista Telma Elita, os membros do grupo são pessoas comuns e promovem tal evento de cara limpa, não sob o efeito de qualquer aluinógeno ou bebida alcóolica.

Se existe transe ou não? Bem, eles entram num estágio letárgico, mas não assusta. Enfim, é um modo de lembrar e homenagear os mortos tão peculiar que vale e pena conhecer para respeitar.

No interior de onde venho, é tradição 'beber os mortos' após o sepultamento. Não é algo bizonho ou sinistro. É um tipo de homenagem ao morto, que não deve ser recordado com o pesar, mas com a alegria que deixou entre nós. Eu 'bebo' meus mortos e honro a lembrança daqueles que se foram.

Cada um na sua e com o que se acredita.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O luto ensina

O que somos e pra onde vamos? São questões que a humanidade persiste em levantar, e diante dos acontecimentos recentes, já tenho uma opinião bem formada sobre tais mistérios. Em minhas últimas horas tenho acompanhado de perto os momentos derradeiros de meu tio Benedito Epifânio, falecido ontem, experiência que deixou marcas.

O tumor que acometeu meu tio foi impiedoso com seu corpo. Ele que já estava com seus 69 anos, mas era robusto e forte, ficou bastante debilitado. E foi nesse estado terminal que o encontrei diante de um frio balcão do necrotério do hospital.

Estava ali diante de mim tudo o que um ser humano pode conseguir no fim da vida. Casa, carro, filhos, dinheiro, fama, riqueza, nada importa nesse momento. Todos os objetivos que matamos e morremos, de nada valem. Somos só um pedaço de carne. Simplesmente e friamente falando.

Nos resumimos nisso. Ossos e músculos num corpo gélido estirado e despido, onde pessoas ficam mexendo em nossos órgãos, costurando, tirando ali, ajeitando acolá. Nada. Um ser morto. Ao redor, lembranças dos entes que enchem nossa cabeça de sentimentos confusos, conflituosos, saudosos.

A transitoriedade da vida é jogada em nossa cara. A carcaça que usamos é irrisória e pífia diante da grandiosidade de nossa alma. Somos frágeis demais. Que coisa...

São em horas de despedida que amigos e familiares de longínquos lugares se irmanam para por meio da dor se confortar. É o único caminho. O abraço, o afago, as palavras, ou apenas um olhar serve como sossego. Uma companhia da pessoa querida ao lado dando forças, um apoio, um aconchego necessário, mas as vezes não o temos. Fazer o quê???!!! Nada. Rezar e pedir conforto a Deus.

Após o falecimento de minha avó, em 1997, eu tinha jurado jamais ir a um velório. Mas essa experiência vez por outra bate em nossa parte, e desta vez ficou marcada em mim uma lição profunda. Vejo a vida de outro ponto de vista, tenho uma ideia diferente do que percebia. Aconselho a todos então, aproveitem, vivam a vida da melhor forma possível. Mas não esqueçam de tratar seu corpo com prudência e respeito aos limites.

Passe mais tempos com familiares, filhos, amigos, parceiros. Ria mais. Olhe mais para as estrelas, admire um belo luar e desfrute mais do calor gostoso de um pôr do sol. Faça da sua passagem pela Terra algo que possa se orgulhar. Deixe um legado inesquecível, e permita que lembrem de você como um ser eterno.

Digam que amam, abraçem, beijem. Dêem e transmitam amor. Pois após um doloroso e triste sepultamento, as lembranças doces é que enchem as rodas de conversas. Pode ter certeza.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Novo tempo

É com profundo pesar que escrevo esse post diante de um lindo sol de mais uma manhã de primavera em Maceió. O dia está lindo e tenho milhões de motivos para sorrir e gritar ao mundo o quanto sou feliz. Mas penamos tanto nessa vida, os nossos problemas aparentemente são tão maiores, que nem percebemos o esplendor que temos dentro de nós.

Quase não consegui dormir esta noite justamente por isso. Pensando, refletindo, e até me martirizando. Mas um sonho, sei lá, algo mudou meu aspecto nesta manhã. Acordei com outra disposição e o meu sono leve e reconfortante me deu um novo alento.

Fiz uma breve reflexão minha, voltei no tempo e lembrei de palavras que jamais deveria ter esquecido. Coisas boas de amigos, família, e até de ex-namoradas me fizeram levantar a moral e lembrar o quanto sou abençoado.

E deixo aqui um recado direto pra minha namorada, Heverlane Carlos, e agradeço a paciência comigo. Sou complicado, chato, mas o sentimentos que sinto por você é pleno e completo. Já passei por maus bocados na vida assim como todos nós. Mas sei muito bem o que sinto por ti, e não é pouco é forte, conciso, não confuso, é diferente e gostoso.

A maior façanha do ser humano é essa perceber o erros, ver o que está errado e corrigir.

Te gosto muito e sei muito bem disso

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Um pouco de história

Durante a segunda metade do século XX, pipocavam no mundo levantes quase que seguidos em busca liberdade. A Guerra Fria estava dividindo bonzinhos e ruinzinhos na Terra, mas quem lá sabe o que era bom ou ruim? Mas assim como na Irlanda, onde o grupo Exército Republicano Irlandês (IRA) almejava a divisão da Grã-Bretanha entre católicos e protestantes, fervilhava na Espanha um processo separatório que marcou os anos 1970 e 1980.

O grupo separatista Basco, o ETA, tinha aumentado a frequência de seus atentados terroristas logo após a morte do ditador Francisco Franco (que governou de 1939 à 1976, mas Franco morreu em 75. Já com Felipe Gonzáles como presidente e tentando consolidar a democracia na Espanha, o Estado criou supostamente em 1983, um grupo para se contrapor às ações terroristas do ETA.

O Grupo Antiterrorista de Libertação (GAL) era o braço armado do Estado espanhol para acabar com o ETA. Ou seja, o governo espanhol recrutava mercenários ou até mesmo policiais, para matar revolucionários. Ou melhor, dinheiro público aplicado para instituir um terror estatal.

Veladamente isso aconteceu em toda a América Latina quando nos países se instituíram as ditaduras militares. Mas na Espanha, a força era maior e mais medonha, se é possível, é lógico.

Quem se interessar pelo assunto, pode conferir o material numa produção espanhola que relata nove anos de investigações de dois jornalistas espanhóis que desmantelaram o esquema governamental de assassinatos, extorsões, mentiras, seqüestros e torturas. A película se entitula de GAL, a produção é de 2009.

Lá como aqui, a democracia penou para se firmar, mas estranhamente escrevendo este texto me fez lembrar de um período da história brasileira que se assemelha ao espanhol.

Os tempos eram difíceis na recém proclamada República Federativa do Brasil. O velho Marechal Deodoro da Fonseca estava morto, e assume o poder o também Marechal de armas do Exército, Floriano Peixoto.

O Marechal de Ferro, como ficou conhecido, suprimiu revoltas por todo o Brasil esmagando os focos monarquistas em cada canto do país, utilizando todo o poderio bélico do Estado. Assim aconteceu na região que hoje conhecemos como Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina. O que se tem notícia é que foi lá que o Exército Brasileiro matou milhares de pessoas para abafar um levante monarquista. Daí veio o nome Florianópolis, para ‘homenagear’ o Marechal de Ferro alagoano.

É companheiros, o braço armado do Estado quando entra em conflito sociais, geralmente leva vantagem. A bala come. Mas no caso espanhol foi diferente, a astúcia e a perseverança dos jornalistas em destaque derrubaram uma estrutura militar muito temida na Espanha do início dos anos 1980 e fim dos 1970.

Assistam o filme. É uma boa pedida.