domingo, 11 de outubro de 2009

O Ministério da Saúde adverte: ficar na mão de médico faz mal


Meu post de hoje se refere a uma situação que muitos brasileiros pelo menos uma vez já presenciaram. Quem um dia precisou de atendimento médico de urgência, seja na rede particular ou pública, se depararou com momentos que certamente opitaria por esquecer.

Você paga religiosamente seus impostos e seu plano de saúde para ter, quem sabe, um socorro médico digno e eficiente. Não é surpresa pra ninguém que isso não existe. No imposto que você paga diariamente já está inserido o din din pra financiar os hospitais, postos de saúde e demais serviços públicos de assistência médica. O que dizer então que o cidadão que tem plano de saúde, ele paga então duas vezes para ter a garantia de atendimento médico.

Pois bem, em ambos os casos a revolta é presente quando se precisa. Presenciei ontem num serviço de urgência de um plano de saúde, um episódio curioso. Estava acompanhando minha namorada, e estávamos esperando a vinte minutos. Ainda tinha um outro casal também em espera. Ai, passa o médico plantonista pela sala de espera bem apressadinho, e a paciente que ele estava atendendo finalmente é liberada, após exatos 40 minutos de atendimento. Num era urgência?

Na rabeta do médico, passa a enfermeira e justifica na sala de espera a demora do médico, dizendo que ele próprio tinha agradecido a enfermeira, por ter 'salvado' ele da consulta. Não entendi bem essa de 'salvado', ele tava ensacado dentro do consultório? Será que a paciente estava enchendo o saco dele ao ponto dele não conseguir se livrar dela? Enfim, não gostei da expressão. É desumana. Ou será que a paciente só foi vê-lo por diversão, na certa ela estava precisando.....vai lá saber.

O cara está sendo pago para cuidar da saúde alheia, dure o tempo que for. É a função dele. Sua profissão. Como eu cresci entre consultórios, por diversos motivos, sei bem como funciona esse segmento. Você chega num consultório, sentindo dores, ele tenta ao máximo conversar com você calmamente e diz que está tudo bem. Tudo bem. Passa aparentemente uma medicação e tudo numa boa.

Quando vem a enfermeira na hora da aplicação, ela reclama que tal dosagem está alta demais. E é você que sente na ponta da agulha. Quer dizer, conversa boa para medicação pesada. Sem contar a correria que é você caçar médico, pois cada um te diz uma coisa diferente. Estou passando por essa peregrinação esses dias e sei do que falo.

O profissional que jurou tratar as enfermidades humanas, simplesmente perdeu o rumo de seu juramento feito na academia. Alguns são sanguinários e extremamente grossos, despreparados. Outros passam exames e mais exames e nada a detectar, até que num outro exame passado por outro profissional acusa a chaga procurada. É por isso que devemos perseguir a nossa prórpia cura.

Bater de porta em porta, médico a médico, e assim ouvir as opiniões. Há profissionais e profissionais. Médico também erra, e como erra, erra muito. São bons outros são péssimos. Portanto, como dica....tratem de não adoecer, pois se precisarem de socorro médico, os profissionais continuam despreparados, salvo raras exceções. Ô raça!!!

Um comentário:

  1. Um absurdo mesmo Cadu. O problema é que muitas pessoas escolhem a profissão pensando no dinheiro que vão ganhar e não no prazer que irão sentir ao exercê-la. O resultado é esse. E o pior: nós é quem temos que aguentar essa a frustração e a falta de compromisso dessas pessoas... ninguém merece!

    Beijo

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