terça-feira, 6 de outubro de 2009

O futuro realmente pertence à Deus, mas na política pertence ao Diabo


Eu acho ótimo o que os ditos cientistas políticos alagoanos estão prevendo para 2010. Não me recordo de tamanho embrólio político nos últimos anos. Em Alagoas, todo mundo querendo a cadeira do governador Teotonio Vilela Filho. Natural. É um cargo político de gestão de um dos mais miseráveis, em contrapartida, belo do país.


Comandar um Estado como esse não é fácil. Poucos recursos, muito a se fazer, e todo mundo torcendo pra dar errado. Foi isso que percebi nesses anos acompanhando a política alagoana. Todas as aves rapineiras vibram quando algo dá errado e colocam olho gordo para provocar o fracasso alheio.


Isso não acontece apenas no panorama estadual, mas no municipal e no nacional também, como não. A turma do quanto pior melhor adora essa conjuntura.


Nem vou listar nomes, mas eles se sucedem a cada governo, a cada legislatura. Os cabelos brancos chegam e a cara deslavada persiste. O pudor e a vergonha nunca existiram. Mais do que nunca, fazer política requer estômago e total falta de escrúpulos.


É lamentável. É decepcionante. Mas é assim. Política moderna infelizmente não traz nada dos ideais de Platão e sua turma. O que critico é que os colunistas políticos usam como verdades supremas e incontestes informações que são plantadas para ver qual o 'boi de piranha' da vez. Disso eles sabem, é lógico.


São conjecturas jogadas ao léo para avaliar a aceitação ou não de determinada chapa ou candidato. Porém, muitos já acreditam nesses possíveis acordos e tomam como certa a vitória dessas chapas fictícias. Por isso que não emito minha opinião fechada. Prefiro ouvir e me deleitar com os achismos alheios e dos doutores da política.


O pouco que aprendi me diz para atuar e falar apenas diante do cenário feito e sacramentado na disputa. Resultados eleitorais, vitórias e derrotas, até elas são mutáveis. O que dizer de opiniões. A dança das cadeiras, as mudanças de lado, os tapinhas e apertos de mão, antes trocados por palavrões e injúrias mil, são as moedas de troca mais comuns por esses dias.


Que falem mais, que devaneiem mais. Enquanto isso, todos eles riem de nós.

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