quinta-feira, 8 de outubro de 2009

E ainda reclamam da vida


Uma situação me revoltou na última terça-feira. O governo federal e o estadual entregaram cerca de 500 apartamentos para 'ex-moradores' de uma favela à beria da Lagoa Mundaú. Uma região muito pobre de Maceió. Os beneficiados são pescadores, catadores de lixo, pessoas que não tem recurso algum para pagar uma moradia digna. Então a ganharam.

O Estado fez um rigoroso processo de garantia de moradia dos tais 'ex-moradores' da lagoa. Antes eles viviam em barracos de lona, de papelão, enfim, em condições sub-humanas. O caro leitor deve estar se perguntando por que eu aspiei ex-moradores. É que muitos contemplados com as residências estão vendendo ou alugando as unidades, para ir num sei pra onde.

Pô, tanta gente que nem tem teto pra dormir, e esse povo tão desprovido de recursos está fazendo isso. Como a maioria são de pescadores da própria lagoa, o Estado não queria cometer o erro de outras gestões, que para urbanizar a orla lagunar, despejavam os moradores e os colocavam em conjuntos residenciais do outro lado da cidade, distante de seu sustento: a lagoa.

Mas agora mesmo perto do local de trabalho e com mais dignidade, os camaradas repassam e moradia e voltam a morar na lama. Não compreendo. A fota aí de cima é de lá, do Conjunto Vale de São Pedro.

Outro acontecimento revoltante foi a ação do MST no interior paulista, destruindo aquela plantação de laranja. Sinceramente, acabar com parte da plantação, é revoltante. Por que eles já como ocupantes, não tiraram as laranjas e distribuíram entre as famílias. Quanta barbárie.

Já vi de perto a atuação do movimento. Sou inteiramente à favor da reforma agrária, sim. Mas dentro da lei e sem violência. Eles invadiram certa vez minha cidade, Satuba (AL), região Metropolitana de Maceió, a visita deles espalhou medo pelas ruas. Eles saqueram mercadinhos, comerciantes, um supermercado maior, e armados com foices e facões ameaçavam moradores.

Como se não bastasse, os líderes do movimento não eram pessoas tão leigas e simples como se imagina. Em outro momento, agora como profissional, visitei um assentamento deles. Em um dos barracos da lideranaça, tinha estacionada na garagem uma Pajero Full, nada mais, nada menos. Pra quem não conhece, um veículo avaliado entre R$ 200 mil. Só isso.
Na universidade, eles ofereciam treinamento nos assentamentos. A intenção é mostrar a realidade deles e mostrar como se lutar. Uma lavahem cerebral. Um colega meu até que foi conferir como eles vivem. A história da agricultura familiar, enfim, a base ideológica é legal e bem pensada. Mas a prática é covarde. Eles usam pessoas comuns e sem letramento como massa de manobra.

Muitos outros integrantes vivem da grilagem. Recebem os terrenos doados pelo governo e vendem para terceiros, assim voltando para o movimento até receber um novo lote de terra. E assim segue a vida. Tá vendo....ô povinho.......vai entender!!!!!!

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