quinta-feira, 7 de abril de 2011

É a vida de jornalista

A vida de todo jornalista vale uma história. Pode ser um drama, um dramalhão, uma comédia, um suspense, porém, jamais um documentário enfadonho e medíocre. Diariamente somos habituados a lidar com emoções distintas, conflituosas e paradoxais.

Você entra na faculdade com a alegria de um menino. Em seguida, é acampada uma luta contra professores relaxados e sem interesse. O futuro foca deve ser destemido e ir em busca de realização profissional. É hora de aprender nas 'coxas', e o estágio é que dá isso ao estudante com brilho nos olhos.

Nasce assim o 'escraviário'. Para aprender, o foquinha é capaz de tudo. E de tanto tentar fazer bem, ele erra, mas deve-se levantar a cabeça e levantá-la com moral e altivez. Leia, leia muito, e quando pensar que leu tudo, leia ainda mais. O estagiário vai pegar muito chefe mala que vai te mandar pra rua sem você saber de uma 'vírgula' do assunto. Será então por um bom tempo caçoado pelos colegas experientes ou até maculado como mal informado. Cuidado!

Chegou a formatura e a festa acabou e o inferno do mercado, já iniciado nos tempos de estágio, continua, porém mais feroz e injusto. Não se iluda. O brilho de seus olhos vai sumir, pois muitos vão te decepcionar. Os colegas vão te mostrar como a vida de jornalista é cruel e cheia de curvas.

Belas pernas e rechonchudas bundas vão te passar a frente. Falsos colegas vão se aproveitar de sua ingenuidade. E não se abale, seus textos serão riscados de ponta a cabeça. Mas tudo isso vai te fortalecer. Você será mais exigente com seus textos, suas informações. A verdade será seu guia, seu norte, mas nem sempre ela será seu fim!

Hoje, 7 de abril, a sociedade lembra o Dia do Jornalista. O profissional está desvalorizado pela falta de exigência do diploma para o exercício da profissão, mesmo com o esforço dos grandes trustes de comunicação e com os arautos da queda do diploma, o jornalista inato resiste. Equilibrando-se em blogs, sites noticiosos, ou em algum outro veículo de comunicação a luta pela informação exata, correta e cidadã é constante.

Não devemos então esmorecer nessa labuta. Escrevemos para o povo, para a sociedade. Escrevam facilmente. Façam de seu texto uma obra de arte que todos possam admirar e entender. Direto, objetivo, sem rodeios, é assim que se faz jornalismo, como diria uma colega de rádio alagoano......que assim seja.

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