quarta-feira, 23 de março de 2011

Conquista: viva sem ela....


Acho que já enchi o saco de muita gente aqui falando sobre relacionamento e seus meandros. Mas creio que é sempre necessário tocar nesse assunto para lembrar dos prejuízos e vantagens dos joguinhos da eterna Guerra dos Sexos. Vamos à teoria: uma pessoa se interessa pela outra e acaba se criando uma reciprocidade. Pimba!!!! É saco....está criado assim mais um casal, certo? Erradaço.

Primeiro o mitiê não é bem por aí. Tem que existir uma complicação. No meio tem que ter um paquera antigo pra embalar o meio de campo e causar insegurança ao rapagão interessado. Do mesmo modo, pode acontecer com a princesa. Sempre tem uma periguete pra atrapalhar e botar tensão.

Ainda tem o charminho de dar aquele 'gelo'. "Não, hoje não vou poder ir, pois minha mãe tá doente, minha avó quebrou o pé, meu cachorro morreu, meu pai mandou eu fazer isso e aquilo, amanhã tenho prova....", as desculpas são múltiplas e capazes de pôr até Deus no meio.

E suspeite sempre. Ao ligar e ela demorar a atender....hhhuuummmmmm..."o que será que ela tá fazendo", você deve pensar do outro lado da linha. Nada! Tá fazendo você ficar desesperado e ansioso pra falar com ela. Embora ela esteja tão ou mais ansiosa pra ouvir sua voz, mas algo ainda maior a impede.

As artimanhas da sedução e da conquista existem desde Adão e Eva. Ou você pensa que só por que tinha Adão, Eva foi tão facinha assim? Nadica de nada...tem que ter o rebolo, meu filho. O sistema é bruto e nós gostamos. Coisa fácil ninguém valoriza. Mas vamos combinar...merecemos sempre uma compensação à altura. Depois da via crucius da conquista, o tesouro deve ser abundante e saboroso, por favor, né.

Já dizia Fernando Pessoa: "O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis".

Da primeira olhada até a alcova propriamente dita, vocês devem penar um pouquinho, mas se nesse caminho, um dos dois desistir, fica então a experiência e as lições. Até por que, guerra é guerra, vale de tudo, mas nem sempre todo mundo tá vivo no final.

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