sábado, 27 de agosto de 2011

Já foi...


Houve um tempo que sete dias na semana era muito pouco para tanta festa, evento, viagem e divertimento de todo tipo. Quando somos mais jovens a indisposição não existe, o corpo suporta ressacas homéricas, noites perdidas, horas e horas regadas a álcool, muito papo, um pouco de beijação e paquera em doses cavalares.

O tempo passa e prioridades, costumes, hábitos e rotina mudam. Em tempos de responsabilidade aumentada, o dia é curto agora para tanto trabalho. A semana que passou foi marcada por festas e mais festas - que costumei há tempos frequentar. No intervalo de cinco dias Santa Luzia do Norte, Maribondo, Pilar, Minador do Negrão...sem contar na semana passada.

Antigamente sabia bem ensaiadinho o caminho da festa mais próxima, dia após dia. Hoje, sábado, indo para meu futebolzinho semanal, um amigo me falou das intrépidas incursões dos amigos aos interiores citados acima. Em meu tempo eram uma carreata de carros rumo à diversão, sem confusão ou irresponsabilidades, que fique bem claro.

Esse meu amigo comentou a falta que essa turma faz nesses lugares. "Eita, você é de Satuba, por onde andam Eduardo, Thiago, Filipe, Pêl...., sou amiga deles, conheço e tal, blá, blá, blá...". O cidadão que falou para esse meu amigo até retrucou: "Vocês fazem falta, viu. Por onde andamos, o povo pergunta por vocês".

Esse comentário me fez lembrar e voltar no tempo. Enchi-me de orgulho pois quem anda por aí e deixa saudades sabe que plantou coisa boa. Bate saudades, claro. Até por que foram pessoas que compartilhamos coisas boas, momentos legais, de diversão, curtição, 'ombro amigo', desabafos...nada de 'ficação' - as vezes apenas - mas em sua maioria foi a pura e simples amizade.

É como eu ouvi há bem pouco tempo: "sentir saudade é beber a água do mesmo rio, duas vezes...". Algo assim.

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