quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Ajudar


Parece que me acertam, advinham...mas pra piorar, não acho ruim, é uma benção para mim. Não sou filantropo, nem sou samaritano, mas poder ajudar é divino. Vamos lá aos relatos de hoje.

Na coletiva de imprensa desta quarta-feira, montada para apresentar os resultados da última campanha contra a febre aftosa, um repórter estreante no rádio me pegou pra auxiliar de produção, vê se pode..rrsrsrsrs. O camarada foi de uma humildade do tamanho do mundo e admitiu que não sabia de nada sobre o assunto. De bate e pronto, peguei o cidadão e o informei sobre tudo. Pacientemente apresentei assessores e assessorados e facilitei o dia do profissional. Ganhei o dia!

Não, não é demagogia! Também podem dizer que é função simples do assessor de imprensa, mas é que vejo tanto assessor de imprensa que nem, nem pros colegas da mídia....não poderia negar apoio. E ainda mais, alguns poderiam dar aquele 'migué' dizendo que não receberam pauta nem nada e se afogarem no estrelismo e no orgulho.

Ao final dos trabalhos, o cidadão agradeceu até a minha 5ª geração, disse que tinha se formado recentemente e estava inseguro. Como não se sensibilizar com uma situação dessas? Estamos no mesmo barco, ninguém nasce sabendo, aprendemos no dia a dia e assim vamos vivendo.

O começo do post se justifica por que na minha curta carreira essas situações se repetem quase que cotidianamente. Vou deixando claro que não sou o suprassumo do jornalismo, mas o pouco que sei compartilho.

Fui 'foca'(jornalista iniciante) e sei como é ser jogado aos leões que temos que matar todo dia. Sem um apoio, sem uma base, estamos sujeitos a pagar um king kong que pode nos marcar pro resto da vida. Não fui tão desorientado em meu início, tive lá alguns mestres que me ajudaram bastante. E minha gratidão eu apresento repassando a ajuda adiante. É justo e o mínimo que posso fazer.

Acolher, orientar, sugerir e depois observar. Assim um profissional em tenra carreira pode se sentir seguro para desempenhar seu trabalho e mais à frente agradecer - também é o mínimo que se pode fazer.

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