quarta-feira, 7 de julho de 2010

Une, dune, tê

Entre gritinhos e dando um verdadeiro drible na lotação do cinema, consegui assistir mais um capítulo da saga Crespúsculo: Eclipse. O filme segue o típico enredo dos filmes que agradam a molecada. Promessas insanas e românticas. Os sonhos que você pensava em ter e realizar, o público vê na tela.

A até então trilogia Crepúsculo chega ao seu terceiro filme com o romance entre Edward, Bela e Jacob. A obra de Stephenie Meyer promete ainda mais dois filmes, onde o último livro Amanhecer, será dividido em dois longas. Até Drew Barrymore foi sondada para dirigir Lua Nova – ela não sabe o que perdeu.

A cada palavra melosa que saia da boca do vampirinho era aquele “Aaaaaahhhhhhhhhhhhh” na sessão. O negócio piorava quando a Bela se emputecia com moleza do Edward, e então ela corria para as garras do lobinho. Nunca aquela música baiana caiu tão bem: “Eu sou o lobo mau, au, au, au....vou te comer, vou te comer....”, o resto vocês devem saber.

O roteiro em si não tem lá muita surpresa, chega a ser lógico. Porém, vale o ingresso pra conferir como vai terminar essa novela de quem vai ficar com moçoila. É briga pelo coração (ou diria pescoço) desde a primeira cena do primeiro filme, até a disputa velada entre os marmanjos do filme atual. Em Eclipse, a pendenga se acirra e ganha ares de comédia. Muito bom.

“Quero ficar com você pro resto da minha vida...”, “Não penso nas conseqüências....”, os diálogos eram bem juvenis mesmo. Tudo aquilo que a juventude deseja e pensa. A eternidade está aí pra eles. Até por que estamos falando de vampiros e lobisomens, o que você queria?

Apesar da obviedade, o filme é recordista mundial de bilheteria, apenas na estreia. E no último domingo, quando fui assistir, aff...só vi lotação semelhante, em Titanic ou Avatar. Resta aguardar o próximo capítulo da saga. Que venha...

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