quarta-feira, 13 de julho de 2011

Chefe: você pode ser um um dia


Chefes: ou um dia será um, ou no outro será submisso a ele. Fato, a roda gigante do mundo só reserva isso para nós. E não se enganem, a rotatividade dessa mudança pode ser mais rápida do que você imagina. Você pode escolher muito bem o chefe que quer ser, porém não escolhe o chefe que tem.

Tive diversos tipos de chefes. Os estressados, aqueles que são ávidos por produção, inconsequentes, insensíveis e irresponsáveis até. Tem aquele patrão que adora dar grito, humilha, rebaixa e desrespeita. Por outro lado existem também o conciliador, o que ouve muito, cede, coordena e gerencia. Dizem que esse último perfil é tipo como frouxo e fraco.

Ocupar um cargo de chefia não é sinônimo de governar com tabica e chibata. Os feudos caíram. O senhor de engenho tá demodê, fora de moda. Ouvir e conversar no mesmo tom com seus submissos não tira pedaço, muito menos tira sua autoridade. Reconhecer erros e aceitar conselhos de seus comandados não é sinal de incompetência ou fragilidade.

Arrogância e prepotência não deveriam postular entre as qualidades desses líderes. Não cabe. É incompatível, na teoria, pois o que vemos por aí é o inverso. Quando o cidadão recebe uma braçadeira de capitão, pronto, lascou, um rei se transfere pra barriga do sujeito. É tudo transitório, gente. Até impérios empresariais caem. Concursados também são exonerados, sabiam. Se liguem!

Compartilhem, ouçam, corrijam, entendam, baixem a cabeça, cedam, estenda a mão, abra o coração, arregale os olhos, abraçe, beije, ame, conforte, seja amigo, deixe-se ser descoberto, deixe-se ser amado e conhecido, volte, retroceda, planeje, gerencie, delegue. É isso que esperamos de nossos chefes e se um dia você chegar a ser um...siga, se puder, vai te fazer bem.

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