domingo, 29 de maio de 2011

O dia em que um panamenho deu uma de penetra

Imagine aquele fim de semana que sua galerinha esperou por meses para se reunir e curtir aquelas horas juntos. Muito legal não acham? Encontro de universitários sempre é regado a muita cachaça, conversa, diversão e azaração.

Conseguimos a casa, fizemos aquela feira reforçada e numa sexta-feira nos encontramos num bar para seguirmos nosso destino. Já na sexta-feira, na casa, começamos a bebemoração. Eram apenas amigos de faculdade, não da mesma sala, mas do curso como um todo.

As paqueras começaram a se manifestar. Até minha então paquera me deu cano ao ficar com um colega meu. Motivo pra estragar a festa, né? Bobagem! Não era o caso. Naquela mesma noite acabamos dormindo juntos e o melhor veio meses depois. Mas puto eu fiquei sem dúvida.

Chega o tão esperado sábado e a casa se transforma. A casa tinha dois quartos, já devidamente ocupados, mas não era problema se amontoar entre as meninas e os meninos, nas duas salas bem espaçosas. Todo mundo conhecido? Nem tanto. É aí que surge o problema.

Cada convidado levou pelo menos duas pessoas a mais. Era um formigueiro humano. A bebida não acabava, parecia que tinha uma nascente etílica na casa. Mas aí, diante desse povo desconhecido na casa, chega um panamenho, não sei de onde...do nada.

O cara começa a dar em cima de todas as meninas da casa. Folgado como ele só, comeu e bebeu, e ainda beijou nas custas da gente. Azarou algumas garotas, dormiu lá e tudo. Ele não chegava na roda dos meninos. Só se engraçava com as gatinhas. Espertão. Tentamos até criar uma comissão pra conversar com o cara, mas mal algum ele estava fazendo. Deixaram então ele permanecer.

O engraçado é que todo mundo se perguntava ‘de onde ele era’, ‘amigo de quem’...enfim, mas ai começou a sumir dinheiro de alguns membros da casa, assim como o meu chinelo. Soltei cobras e lagartos.

Pôxa, fiquei indignado! Mas naquele sábado insano, ninguém tava muito ligado nisso. Apenas no domingo convocamos uma reunião e achamos os bens. Mas as meninas que ele ficou, não acharam ruim a passagem do amigo latino. Amigo não sei de quem...até hoje....

Ahhh, como eu descobri que ele era panamenho? Foi um colega nosso que começou a bater papo com ele e descobriu que ele também era da nossa faculdade....rrsrsrsrs.

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