quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Tempo,tempo, tempo


Quem determinou que o tempo deve separar e definir passos, metas e planos? Quem? Deus? Acho que não. Até por que é tudo no tempo Dele, como se diz; e ninguém mais sabe como é medido esse distanciamento.

Finalmente ao assistir o longa O Curioso Caso de Benjamin Button percebi algo que precisamos enxergar nos outros para termos a comprovação que é real e palpável. O tempo na verdade não existe, ele é tão irrisório, tão irrelevante, quando se deseja algo fortemente e com fé, basta querer para alcançar. A nossa vontade de viver deve se sobrepor a tudo, ao tempo, as interperes, aos dias, semanas e anos.

Temos que realizar tudo aquilo que tivermos vontade, uma nova língua. Conheça gente diferente para te contar coisas diferentes, modos diferentes de ver o mundo e outros. Devemos conhecer lugares inesquecíveis, para esquecer logo quando chegarmos em outro porto tão memorável quanto. Temos que viver, sentirmos vivos, mesmo com a pela enrrugada, acima do peso, com bafo, feios, arrumados, prontos....temos que sentir sangue nas veias.

É tão bom sair por aí sem destino, estufar o peito pro vento e deixar que o tempo leve de nós o marasmo diário. Ponha a mão pra fora do carro numa estrada deserta e deixe-a planar. Devemos, vez por outra, lembrarmos dos amigos mais distantes, e ligar pra eles, saber como eles andam. Recordar o que aprendemos com eles, e curtir cada gargalhada que tivemos, reviver piadas, contar histórias, ver como os anos passaram. Perdoar. Abraçar. Acolher. Seguir.

Divertir-se com o que gostaríamos de ser quando crescêssemos. Rir muito e rir de nossos desejos mais contidos, e quem sabe até realizá-los. Ser o que você quiser ser. Dançar como se ninguém estivesse olhando. Ouvir música alta e mandar o mundo explodir. Ahhhhh, rir alto. Gargalhar até ficar sem ar. Beber, por que não, ficar alto, divertido.

Não há limite de tempo para isso. Comece hoje, quando você quiser, pode até ser amanhã, mas não terá mais o saboroso gosto da espontaneidade. Você não é assim, mas tem vontade de ser? Ora, mude, quem manda em você é você mesmo. Você faz as regras. Mude ou seja você mesmo pro resto da vida.

Seja seu maior brinquedo, seu maior prazer e divertimento. Só não deixem que te façam de bobo. Nesse mesmo pensamento positivista espero que você, caro leitor, possa ter oportunidade de ver coisas que te impressionem. Espero que prove sabores que nunca provou, e sinta na pele sensações que nunca proverá novamente, só para dizer que sentiu.

Orgulhe-se de você. E se até essa altura da vida você olhou para trás e disse que não foi o bastante, mude, vire o jogo, seja mais forte, mais alegre e positivo; e claro, tenha ainda mais energias para começar tudo de novo. Faça bem a você meso. E repito, não há idade para recomeçar.


Essa é a magia do cinema, ele desperta em nós, os mais diversos sentimentos. Cabe a nós aproveitarmos esse sentimento da melhor maneira possível. Fica mais uma vez a mensagem.Permita-se, divirta-se.

Um comentário:

  1. Q booooooooooooooooooom, Cadu!!!!!! Fico tão feliz de ler as suas palavras depois de Benjamin Button. Depois desse filme, viajei taaaaaaaaaaaanto....... A relação com o tempo é incrível... não existe... não é fronteira... não é nd! Me remete ao fato de q, em Plutão, se fôssemos vistos de lá, estaríamos em outra época! Q louco, não?! Os mais importantes valores da vida resistem ao tempo!

    Um a.....b....r.....a......ç......o (daqueles q toma tempo) rsrsrs

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