segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Entre flashes e lembranças


Neste feriadão conferi as festividades do cinquentenário do Sindicato dos Jornalistas de Alagoas. E olhando pros lados revivi os momentos mais importantes de minha vida: os anos dourados da universidade. Vi figuras que em tempos de academia eram aqueles malas irremediáveis. Vi também companhias agradabillíssimas que se tornaram malas, mas todos super bem-vindos. Por que o mala que me refiro, são aquelas malas que levamos a todos os lugares, e junto delas vão nossas lembranças, nossos projetos, nossas almas.

Em cada olhar, cada abraço, amizades e momentos vinham à tona. Homéricos debates por ideologias e bandeiras com ideias falidas. Pactos de sangue, amizades passageiras e máscaras que caíram ao decorrer do mercado de trabalho. Adoro essas viagens no tempo, e hoje me coloco nessas comparações de postura e ideias.

É muito bom e extremamente salutar fazer essa reflexão. Amigos que hoje estão fazendo um excelente papel profissionalmente, como eram nos tempos universitários? Bem diferentes, posso adiantar a resposta. Mas não entendam como algo ruim, de modo algum. O tempo nos fez amadurecer. Certamente somos bem melhores que antes, sem dúvida alguma.

Aos sonhos que tínhamos enquanto estudantes com ou sem causa, ou foram derrubados pela frieza selvagem do mercado, ou simplesmente foram esclarecidos com o tempo. Sonhos alguns, mortos pelo fatalismo da realidade, insistem em retornar em busca de fôlego. Mas sem a mesma força. Vejo colegas de profissão desiludidos com a profissão, mas não da vida, e isso é o que vale!

É dentro dos flashes que passaram em minha cabeça, sentado naquele auditório neste sábado, que vi como nós éramos felizes, e ainda o somos. Sou extremamente feliz com minha escolha de vida. Faço o que gosto, e ainda sou pago por isso, mal, mas sou pago. E o mesmo brilho que vi no espelho quando passei no vestibular, uma dia depois de minha aprovação, pretendo alimentá-lo pelos próximos anos de labuta.

E se depender de mim, vou incentivar meus colegas e transmitir o mesmo amor que sinto por ser jornalista por formação. A todos aqueles que me acompanham desde lá trás, o meu obrigado por me ensinarem diariamente e aprender com os erros e acertos, e aos que ainda virão....aaahhhhhhh, deixa que depois eu conto pra eles.

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