terça-feira, 8 de setembro de 2009

Como surge um mito


Em 2003 fiz minha despedida dos eventos estudantis no Encontro Regional de Comunicação (Erecom), realizado em João Pessoa, Paraíba. O que adorava nesses eventos era a integração feita entre as turmas das mais diversas bimbocas do país, e claro, as divertidas histórias que lá surgiam. Bem, então vou aqui contar a história de um mito.

Quem foi à Jampa naquele encontro de estudantes, sabe do que vou falar. No primeiro dia de Erecom, tanto os marmanjos quanto as moçoilas estão em fase de aproximação e conhecimento. Vendo onde cada um está pisando para curtir de boa. Porém, existia um personagem que em menos de quatro horas já tava na pegação.

Um camarada estava de papo no colchão do alojamento onde outros amigos estavam igualmente instalados. E uma aluna sai da sala para bater papo no corredor da faculdade onde estávamos hospedados. Não deu nem três minutos e a colega retornou à sala, testemunhando a abordagem rápida e sem chance de tangenciamento do fulano. Ela vai e para escandalizar o lugar, solta um estrondoso "Ai meu Deus.....Já??!!! É um fenômeno!!!

Surgia então uma lenda. Essa história do garanhão pegador velocista se espalhou pela faculdade. Apelidado de fenômeno, a história correu a boca e os ouvidos dos participantes do Erecom '03. Todo mundo queria saber quem era o fenômeno e sua vítima seguinte. As histórias começavam a surgir. Disseram que o tal fenômeno tinha feito sua segunda e terceira vítima, indo para o show da banda de rock que se apresentou no encontro.

E assim a saga beijoqueira do cara era construída no imaginário estudantil. A minha delegação é que fazia ainda mais o mito crescer, eles espalharam a história que o potro galanteador estava precisando de proteção. Gente, choveu preservativo no colchão do cara! Nossa senhora, não tem noção de como era divertido.

Até que a rádio da faculdade fez uma enquete para saber quais as preferências sexuais do sujeito, suas vítimas, e lugares. Até um fenômeno falso foi dar entrevista, mas foi desmascarado em seguida. E o número de donzolas supostamente assedidadas pelo cara aumentava. Era cada história...meu Deus, o que a mente de estudante é capaz de pensar...rsrsr!

Até um jornal feito no Erecom contou a fábula fenomenal do paladino da pegação. Entrevista, dicas do arremate, estratégias, chavecos, tudo que é preciso para ficar com a desejada. Muito divertido. Foi o assunto do Erecom ' 03.

O fato mais hilário foi quando duas cearenses invadiram o quarto da delegação alagoana e queriam por que queriam saber quem era o tal fenômeno. Elas estavam trêbadas e queriam ter uma experiência com o mito formado naquele encontro. Quase deu confusão, pois a respectiva fixa do carinha pegou ar e queria partir pra cima, se não fosse a turma do deixa disso, teríamos sangue...rsrsrr

Mas de um modo geral, foi muito divertido. A história do amante andante movimentou o Erecom daquele ano e deixou marcas no imaginário da galera. Aí o caro leitor vem e pergunta, quem finalmente era o fenômeno? Bem, como existe um pacto estudantil que diz: "o que acontece após a fronteira, fica por lá...", não podemos divulgar a identidade do cidadão.

Uma pena.......fica pra próxima!!! A foto acima foi tirada no quarto da delegação de Alagoas, local de atuação do fenômeno.

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