segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Guerra na mídia e na favela


O Brasil ficou parado diante da telinha neste domingo. Quem não teve o interesse de ver aquelas imagens históricas? Todo brasileiro olhava com preocupação e entusiasmo, mas sempre tem a galera do contra. Aquela galera que sempre percebe algo diferente. É natural e bom ao mesmo tempo.

Na arena que é o twitter, podia-se ler dois tipos de comentários: os entusiasmados (senta a bala); e os pacifistas (não era necessário tudo isso). A linha era mais ou menos essa. Outros também criticavam o 'shownarlismo' que a Rede Globo e a Rede Record faziam. Ambas as emissoras transformaram a tomada do Complexo do Alemão como uma novela.

Minha humilde opinião é que as emissoras e todos os veículos de imprensa exploraram o tema de forma integral e extensa - como foi exigido o tema. Na quinta-feira, o Bope do Rio chamou de 'deserviço' a cobertura que as emissoras estavam fazendo. Entramos então num debate histórico. O que é notícia, e até onde ela pode ir.

Se era preciso o apoio da população para ajudar nas denúncias contra os traficantes, a mídia era a arma fundamental para tal. O acompanhamento das equipes das forças integradas de segurança nos morros com os tiros zunindo no ouvido, aí é problema e coragem de cada equipe de reportagem. A 'drena'grita na veia. É como se a informação nos chamasse a descubri-la. Muito empolgante.

Aí, na minha réles opinião a cobertura exaustiva é necessária quando há sim algo que se fale. Um detalhe inexplorado, uma informação nova, um ponto de vista diferente. Devemos ter o que falar...Encher linguiça não rola.

De todo modo, parabéns as emissoras, e claro as forças de segurança.

Por um Rio cheio de paz....

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