sábado, 15 de maio de 2010

Cômico, pra não dizer ridículo


Meu irmão adora ouvir som alto, aff, desde sempre. Certo dia ouvi ele escutando uma sequência bem divertida, tipo, Men at work, Roxette, A-Há, por aí. Essa turma que fez muito sucesso nos 80. Antes de causar qualquer confusão, não, não. Tenho apenas 30 anos (incompletos, chego oficialmente em julho deste ano).

É que no início dos anos 90, isso nos idos de 1992, 1993, entre meus 12, 13 anos, eu já pinotava por aí. Mas gostava mesmo era curtir uma matinê na danceteria da cidade. Coisa velha, né, mas era bom demais.

Gente, eu perdi diversas calças. Estranho? Quando começa uma sequência de Jerry Lee Lewis, emendando com alguns clássicos do rock dos anos 70, Beatles, Stones, eu me acabava. Era cômico, hilário, pra não dizer ridículo, mas dançava bastante e gostava, era isso que importava.

É aquele lance que sempre falo. Dance com os olhos fechados. Sinta a música. Deixa ela te levar. Aí vocês perguntam, como eu perdia as calças jeans? Claro, sem sentimento maldoso, meu povo, por favor.
Naqueles filmes americanos de rock’in roll, onde o cantor deslizava os joelhos no chão....nnnuuuuuooosssssaaaaa. Eu adorava aquilo, achava o máximo. Pra vocês verem, o que esses filmes fazem com a gente....

Como me divertia...esses embalos de domingo a tarde eram esperados a semana inteira. Uma pivetada só. E a música lenta, como chamávamos....um alvoroço. Quando a penumbra chegava, era a hora de pegação. Muito distante do que é hoje. Um beijo era assunto pra um mês. A ingenuidade predominava. Não existia malícia. Bastanteo toque, o encostar no ombro. O pegar na mão. Um olhar. Nada mais.
Eram outros tempos.

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