segunda-feira, 31 de maio de 2010

Alívio


É tarde. Estou cansado devido a um dia movimentado, mas com toda certeza, durmo hoje com um peso a menos nas costas. Sinto-me mais leve e com uma sensação de dever cumprido. Após semanas e mais semanas com um incômodo no coração, pude tirar a limpo algumas diferenças com uma pessoa que respeito bastante.

Sem expor ninguém, sei que o melhor foi feito. A conversa, o diálogo prevaleceu, e o melhor, o olho no olho. Como é bom desabafar. Expor diferenças, jogar as cartas na mesa do jogo da convivência. Jogar limpo.

Esse post em tom de desabafo serve de lição para nossos amigos leitores. Gente, se tiver alguma rusga com alguém, que fale. Exponha. Não permita que o tempo cure a ferida. Não deixe que a falta de um entendimento torne-se num fantasma em sua vida. Faz um mal enorme.

A paz, ela deve sim ser tentada, buscada a todo custo. O conflito não leva a lugar nenhum – ai se os americanos soubessem disso.

Mas reforço um ponto também. É necessário desarme de ambos os lados. É vital uma doação em mão dupla. O coração deve estar aberto nas duas vias da conversa. O querer resolver, o saber ouvir, aceitar, ceder, mudar. Logicamente não iremos dar murro em ponta de faca.

Para ajudar é preciso que queira ser ajudado. Fundamental! Não há como ser de outro modo.
A essa pessoa, essa minha amiga, louvo meus elogios, pelo ser humano, pela profissional que se tornou e pela sapiência que possui. Minhas congratulações e respeitos. Bem, sem formalidades, sou fã dela e a cada dia me torno cada vez mais.

Pela paz, pelo futuro, em nome da amizade. Palavras piegas, mas o sentimento é autêntico e sincero.

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