terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O que é preciso pra dançar



Huuuummmm como é bom dançar. Deixar o salão limpinho, limpinho, só rodando, girando com seu par pra cima e pra baixo. Seja de rostinho colado, corpo juntinho, enfim. Todas as danças que se é pra estar bem perto um do outro exige uma habilidade que se consegue com o tempo. Alguns já nascem com ela e como é bom praticar. Veja pelo lado bom, serve até como lubrificante social. O cara que dança bem é mais solto, desinibido, confiante e astuto. Ele tem facilidade em fazer amizade com o sexo oposto. Sabe entrar e sabe sair de um fora com elegância e simpatia. É sim! A quantidade de vezes que ele o fez e recebeu já o deu pós-graduação na área.

O bom forrozeiro tem que ter um bom ginado nos quadros, deixar ele leve para conduzir a sua parceira. Entre as danças de salão deve ser a mais fácil de se aprender. Um pra lá, outro pra cá, dois pra lá, dois pra cá, não esquecendo do molejo da cintura, já garante uma boa noite de forró. A dança exige de você praticidade, portanto, tenha coragem e tente aprender.

Vamos ao tango. Putz...meu maior desafio. Exige muita concentração na marcação dos passos. Sincronia do casal é primordial. Porém, é muito, muito mais sensual. Ele é bem complexo, todavia procure um bom professor de dança para te ensinar os passos. Claro que você não vai exercitar suas qualidades no tango por aí em qualquer lugar. Aproveita quando for a Buenos Ayres e assim você cortejar uma bela argentina.

Salsa! Bem, aí o camarada tem que ter mola ao invés de uma coluna cervical. É o top da dança na minha opinião. Além de grande habilidade e mobilidade corporal, o cidadão tem que levar a dançarina e ter força pra segurar o tranco. A sensualidade também está presente, porém como ela combina mais com gente de sangue quente, latino, já viu. É fogo na roupa. Improvisar é a ordem.

Chegamos ao bolero. Esse é pra quem quer seduzir, cortejar, se dar bem. Ele tem o olho no olho, gestos suaves, delicados e bem tranquilos. A palavra é delicadeza. Nesse contexto da dança ainda tem a dança de gafieira, o zouk. Mas nada se compara ao pegar sua companheira envolver seu braço direito na base se suas costas, apertar suavemente, porém com firmeza, mostrando que você é que conduz, tem o controle e ela pode se sentir segura, pois ela não vai cair e nem tão cedo sair de suas garras.

Nada se compara ao bailar de rosto coladinho, bem devagar, ao som de uma música suave, bem embalada. O tempo voa que nem sente. O corpo se aquece com o calor do outro. Cada movimento é acompanhado em uma sitonia deliciosa e delicada. Você nada mais quer, ou melhor, implora para que a música não termine. Aí você viaja. Não está mais lá. Você transporta-a para outra dimensão, outra panorama de sensação, onde jamais irá sentir algo semelhante. Experimente.

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