segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Típico de Porks


Vamos por um pouco de animação nesse blog e vamos recordar uma passagem inusitada dos tempos de universidade. Tempos típicos da trilogia 'Porks', célebre sequência de filmes que mostrava as peripércias, não apenas sexuais, mas cômicas de um grupo de universitários.

O episódio que lembro agora se passou em Salvador. Diante da Baia de Todos os Santos, sob as bençãos de todos os orixás e afroxés da Mãe Bahia, os alunos de Comunicação da Ufal e do então Cefet alagoano aportaram na capital bahiana prontos para aprontar, curtir, farrear e aprender sobre gestão autônoma. A tal da autogestão. Gestão? Ora, infelizmente, nós não geríamos direito nem nossas vidas que sá, outros. E assim foi.

No primeiro dia, ficamos disputando com o grupo do Ceará quem cantava seus hinos regionais com mais força e animação - o que o álcool não faz, nada mais fará, meu Deus. "Maceió, minha sereia...Maceió, minha sereia....", assim cantávamos animadamente,batendo palmas e contagiando um pequeno grupo de 'estrangeiros' na Faculdade Estadual da Bahia, em Cabula.

A cachaça foi tamanha no primeiro dia que um de nossos membros, ficou duro, quase petrificado em pé. E sobrou pra "Maria Eduarda", a personagem que surgiu do âmago de uma grata amiga nossa que hoje é bem casada, comportada e feliz - Vamos preservar seu nome original.

Pois bem, foi Maria Eduarda a responsável pelas passagens mais divertidas da viagem. Certo dia, esse bando de louco foi parar numa boate chique, da moda da noite baiana, em Itapuã. A boate lotadaça e tome cana goela abaixo. E a tal Maria Eduarda some na multidão. Vamos então procurar. Pelas bimbocas mais profundas do estabelecimento a guria foi procurada. E nada. Até que uma das donzelas de nossa delegação foi ao banheiro, que se diga de passagem, sofisticado, climatizado, lindo, limpo e confortável - como em todas as boates que se presem.

Pois então. A moçoila que saiu na caça de Maria Eduarda foi ao banheiro feminino e percebeu que uma moça estava pendurada com a cabeça dentro do lixeiro. Só se avistava a bunda da moça, todo seu tronco estava dentro do enorme lixeiro. E só se ouvia ela chamando um tal de 'hugo', corajoso esse heim...rsrsrs. A equipe feminina de resgate não consegue capturar a enebriada Maria Eduarda.

Sobrou pra quem? Pro papai ganso da viagem, putz....o cidadão aqui que vos escreve era um dos mais responsáveis das viagens - daí você tira os demais - e me incumbiram da missão de inçar a pinguça. Pôxa, valeu por ver um banheiro tão chique ficar podre em milésimos de segundo e conhecer do que é capaz vodka com sei lá o que....

Peguei a tal pelo braço e tive que cruzar a boate quase toda com ela sob meus braços. Parecia cena de conto de fadas, mas ao avesso completamente. Em seguida, depois de outras e outras confusões tivemos que pegar nossa carruagem e voltarmos para nosso abrigo temporário na capital bahiana. Oxalá...rsrs

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