quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Vai e volta.....


Quem assistiu o Residente Evil 4, sabe muito bem o que é um zumbi. Aquele mulambo que não está vivo, nem morto, mas vez por outra fica apurrinhando Deus e o mundo. Do mesmo jeito certos temas polêmicos teimam em voltar à pauta de debate, só para mexer com os brios de jornalistas e demais profissionais de comunicação. A bola da vez é: assessor de imprensa é jornalista?

Li um artigo interessantíssimo da jornalista Mônica Santos, no www.comunique-se.com.br. Nele, a profissional detalha por 'a' mais 'b'que o espaço deve ser ocupado pelo profissional de jornalismo, e logicamente o detentor de um diploma. Não há como um profissional, sem ter passado pela academia, realizar um trabalho ético, claro, objetivo, e com consistência - fundamental.

Levo para o debate a experiência alagoana, mais precisamente dos jornalistas que ocupam as assessorias de comunicação dos órgãos e secretarias. Existem profissionais da mais alta estirpe, competentíssimos, principalmente os da nova geração, que ganharam de mãos beijadas esse novo filão do mercado.

Eles transformaram a simples labuta diária de envio de release, numa rotina de trabalho de construção reais de matérias gostosas de ler. Com personagens, reportagens especiais, informativos, cadernos especiais, a experiência da assessoria de comunicação se tornou em algo mais sério e amplo.

O carinha ainda acompanha seu assessorado pra onde for. As demandas das emissoras de rádio e Tv são presentes e ainda sim eles dão conta. Essa jornada não é pra qualquer um. O profissional é obrigado a ser um 'bombril'. Em casos que a instituição bateu pé e contratou um 'semi-profissinoal' - não-jornalista - o camarada se deu mal.

Uma prefeitura do interior contratou como assessor de imprensa um radialista, sem ofensas à categoria, a demanda cresceu tanto, que o prefeito teve que demiti-lo, buscando um profissional na capital para assessora-lo.

A dedicação é outra, o modo de trabalhar, atuar, a bagagem científica é demasiadamente diferenciada. Só hoje percebemos como as chatas aulas da faculdade valeram a pena - seja como referência ou não do certo e errado.

Engrosso o côro da nobre colega Mônica e não entendo por que ainda existem jornalistas que defendem a não absorção deste segmento. Vai entender....

Nenhum comentário:

Postar um comentário