domingo, 13 de junho de 2010

Perdoe-me, eu comprei


O verbo conjugado hoje foi comprar e andar. Acordamos cedo e fomos pra uma famosa feira realizada durante os domingos nas calçadas do Parque Municipal de BH. O frio parecia não atrapalhar ou incomodar os mineiros. Ainda tive que ouvir muito: “Hoje tá quente...”. Só podia ser pirraça, viu.

E outra gente...jamais vi um povo tão desleixado pra dar informação. Parecia que Belo Horizonte não tinha morador, pois todo mundo que perguntávamos o endereço de lugares, ruas, bares, estabelecimentos e pontos turísticos, ninguém sabia de nada e ainda iam longe: “ah, eu não sou daqui não, uai...”. Eita povinho. E os que ainda se arriscavam em ensinar algo, diziam o seguinte. “Sabe onde fica tal rua, depois dali, você vai lá perto de fulano...”. Gente, se o camarada tá perguntando é por que você não conhece bulhufas do lugar. Afff...

Mas enfim, assim a gente se vira. Outro detalhe. Quem vier à Belo Horizonte, por favor, tem que ter um apurado senso de direção. Ser lógico. Não se oriente pela sinalização de trânsito. Ela te enlouquece e faz você rodar, rodar e rodar.

Parece lógico, mas a sinalização – que é feita para os motoristas – na maioria das cidades ela serve também para os pedestres. Esqueça isso em BH, você vai surtar. Outra, se você for visitar a capital mineira e estiver à pé, cara, prepare-se para uma maratona. É muita ladeira, morro e similares. Muita perna, fôlego e disposição para andar nas ruas.

Quem vier então para Belo Horizonte, pode esticar sua visita pro domingo pela manhã. Você vai gastar pouco, andar muito, e se estressar um pouco com a lentidão do mineiro, mas tá valendo....

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