quinta-feira, 16 de julho de 2009

Rio que te quero bem


No final de 2008 passei minhas férias em terras cariocas. Vi o que o Rio de Janeiro tem de melhor, graças a Deus não tive oportunidade de ver o pior. Ufa...Lá conheci a realidade de uma comunidade simples, ordeira e muito acolhedora, Preguiça, em Jacarépagua. É aquela coisa bem subúrbio carioca, muito diferente que se apresenta nas telas da tv. Povo pacato e boa praça.

A viagem foi de veneta. Fiquei de férias numa sexta-feira, e na terça já estava embarcando para o Rio. ÔÔÔ o Rio. Toda aquela magia que todos falam, aquelas imagens belíssimas que vemos em novelas, revistas, jornais, aquela realidade tão distante de nós nordestinos era tudo aquilo e mais um pouco que esperava.

Minha pressa por conhecer o Rio de Janeiro foi acelerada também pelo drama que minha tia de lá vive. Ela luta contra o câncer, e graças a Deus e aos tratamentos, ela está vencendo a batalha com um sorriso no rosto. Vaidosa como ela só, enfrentou de cabeça erguida a queda dos cabelos. A força que meus primos e o esposo dela dá oferece peito de aço pra ela enfrentar essa barra.

O calor, as praias, as mulheres, o som, a noite carioca. É uma coisa de louco mesmo. É muito mais que podemos imaginar. O barulho ensurdecedor do comércio em Madureira. O vai e vem de gente pelo ladrão...putz! Loucura. As praias, nossa senhora, um calor que até o diabo pede sombra. Muito esporte, sol, bronze, e por tabela, claro, sensualidade. A cidade transpira sensualidade.

Tudo aparenta erotismo. As insinuações da mulher carioca são gritantes. O modo de andar, de falar, de se vestir com panos minúsculos, e dizer que é roupa. Pô, digo por minha prima. Em terras cariocas só andava com ela pra cima e pra baixo. Bailes funks, ensaios da escola de samba, boates, barzinhos, enfim. A garota arrastava puxões, encaradas, cantadas, chavecos, chega dava raiva, pois a galera pensava que eu era algum chamego dela...é foda. Fui corno sem ser.

Mas foi maravilhoso. Conheci pessoas excelentes, outras nem tanto, mas adorei. Em ambos os lugares. Fiquei hospedado um tempo na Preguiça e outro na Barra. Muito bom. Galera legal. Como meu primo é cantor por aquelas bandas, nós batíamos as baladas cariocas de canto a canto.

Foi lá que conheci o verdadeiro samba carioca. Vi o balanço contagiante e sensual do Funk. Que diga-se de passagem....vi cada coisa...noooooooossssssaaaaaa tenho certeza que nunca mais vou presenciar tal coisa...pega fogo!!!!! Enfim..foi muito bom.

Mas com todo esse movimento também conheci um lugar de bastante paz. O Lar de Frei São Luiz, em Boiuna. É um espaço espírita com uma linha católica. Caros amigos, é o tipo de lugar que te tira tudo que é ruim. Você sente uma paz interior. O canto dos pássaros, campos verdejantes, somzinho ambiente bem baixo com cânticos suaves, nascentes límpidas e cristalinas. Orações, gente com roupa branca...é uma doutrina espírita que me chocou positivamente.

Eu que tive toda minha criação altamente católica fiquei muito balançado com a energia positiva que lá ganhei. Até passe eu recebi. Foi legal a experiência. Queria voltar. Passei ainda meus dotes de forrozeiros para o povo de lá, mas eles não tem gingado...peninha!

Ah, outra coisa...ô água fria...um sol pra cada um, mas quando entramos na água, um cubo de gelo. Me senti num copo de uísque!!!! A única coisa que não gostei...rsrsrsrsr. E como não......ainda arrastei meu primo flamenguista pra me levar no templo sagrado do meu clube do coração. Em São Januário, casa do Vasco da Gama, me arrepiei todo. Ui....

Portanto deixo aqui minhas saudades em registro e a vontade de voltar pra lá um dia. Não pra morar como pensaram, mas para curtir novamente. Hoje acompanhado, claro.

Um comentário:

  1. E a gente que ficou, que o diga o quanto vc gostou né amigo? mtas semanas se funk naquela secom...hahahahaha...esse ano é a minha vez..Esse tal de Rio de Janeiro vai ser pequeno pra minha pessoa..kkkkkkkkkkk

    ResponderExcluir