quarta-feira, 7 de maio de 2014
Disse-me-disse politiquês
O que mais existe neste período que antecede as convenções eleitorais é burburinho, conversê, disse-me-disse e fofoca. E não são cumadres de ponta de esquina que exercem esse direito cotidianamente, são senhores de idade, pais de família, barbados de terno e vacinados, que vivem disso. Apenas a apuração e a investigação podem dar a luz da verdade às informações que são disseminadas nas redes sociais, sites e blogues políticos. Tudo tem um objetivo, uma meta, ou melhor, um alvo.
Plantar informações faz parte do jogo, está no manual de estratégias políticas. Blefes são comuns, insinuar alianças, birras, brigas, insatisfações, vale de um tudo, até furar olho. "Você soube que fulano de tal conversou com sicrano e ele disse que você era feio, ele falou de você, disse isso, aquilo e aquilo outro; além de ter prometido aquilo". O nível da conversa é por aí. É necessário fazer cara de paisagem e balançar a cabeça constantemente, só para dizer que está atento ao que estão te passando. Ignorar? Nunca...em política, onde há fumaça, pode haver fogo, sim - ou não!
Tudo é manipulado e volúvel. Reuniões que demonstram intimidade, bom enlace, boa conversa, pode enganar e levar a caminhos desconhecidos. Colegas da imprensa vivem disso, é comum, não é reprovável não, é habitual, natural. Todos servimos a um senhor...e nesta seara não é o povo, o cidadão, que está na mente dos escribas. Bola pra frente e pode ler nas entrelinhas os interesses que são defendidos. As informações passadas são pegadas, rastros que ditam os donos das informações repassadas.
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