segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Em ritmo verde e rosa


Chegôôôôoooooôôôôoooo, a Mangueira chegôôôooooôôôoooo! Não me perguntem como nem por que um alagoano foi se apaixonar pela Estação Primeira de Mangueira, uma das mais tradicionais escolas de samba do Rio de Janeiro. Em uma visita que fiz à Cidade Maravilhosa em 2008 tive a curiosidade de visitar um ensaio da bateria mangueirense, resultado: o coração não batia, ele rufava.

Desde pequeno já tinha uma simpatia pela Mangueira. Seus desfiles ostentosos, harmoniosos e empolgados faziam-me vibrar e torcer pela escola. Foi então que começou sem explicação alguma. Pois é, dizem que paixão surge assim,sem explicação, sem motivo ou razão. Até por que razão é uma coisa que tira folga durante o Carnaval, né verdade?!

A Estação Primeira de Mangueira nasceu em agosto de 1902 pelas mãos, ou melhor, pelo samba de Carlos Cachaça,que levou o samba ao Morro de Mangueira. A escola de samba em si foi fundada em 28 de abril de 1928. O morro ainda deu ao mundo não apenas o samba, mas um de seus maiores poetas: Cartola. Um dos maiores compositores brasileiros teve a Mangueira como casa e em nome do amor e dedicação a ela, suas mais belas canções tiveram o morro como pano de fundo.

A escola desfila oficialmente na Sapucaí no dia 6 de março onde ela vai em busca de mais um estandarte para sua sala de troféus. Ela foi campeã em 1986 com o enredo Caymmi mostra ao mundo, o que a Bahia e a Mangueira têm, bi no ano seguinte com o enredo No Reino das Palavras, Carlos Drumond de Andrade. Em 1998, a Estação Primeira de Mangueira dividiu o título com a Beija-Flor. O último título da Mangueira foi em 2002 com o enredo Brasil com z é pra cabra da peste, Brasil com s é Nação do Nordeste.

No ranking da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, que contabiliza os resultados de 2006 a 2010, a Mangueira está na 6ª colocação. Vamos torcer que este ano, ela consiga fazer um desfile empolgante para fazer a avenida tremer e sorrir de alegria. É fazer figa e cantar junto.

Chegôôôôoooooôôôôoooo, a Mangueira chegôôôooooôôôoooo!

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