sábado, 7 de janeiro de 2012

Poder



De fato estou demorando mais postar aqui em meu pequeno espaço de desabafo. É que tenho tentado colher histórias e experiências realmente legais para compartilhar com vocês. E esta semana aconteceu algo além das minhas quatro páginas diárias do jornal Tribuna Independente (www.tribunahoje.com). Quis mostrar por meio de uma matéria como e porquê políticos buscam no misticismo uma fonte de conselhos, orientações e ademais.

Pode parecer loucura, maluquice, doidice mesmo brincar com a política deste modo. Não é a primeira vez que abordo a política de um modo diferente nas páginas dos jornais. Busco o além dos escândalos, dos números, das pretensões, dos planos eleitorais. Quero mostrar ao meu leitor que política pode ser menos chato, mais empolgante e lógico, mais interessante para se ler.

Fujo das pautas corriqueiras, quero uma nova política nos jornais. Por isso também sou adepto de trocar o nome de editoria de 'Política' por 'Poder', como funciona em outros periódicos do país. Abrangendo todos os assuntos que a atual seção de 'Política' cobre, mas com outra nomenclatura. Pois bem, vamos aos fatos.

Para construir a tal matéria sobre o ocultismo na política, fui então em busca de algum representante do candomblé - tão marginalizado e ao mesmo tempo é para onde mais os políticos têm recorrido ao longos dos anos. Leia-se Lula, Eduardo Paes, Cesar Maia, Collor, ACM, Sarney, entre outros. Minha primeira tentativa não foi legal. Um tal de Pai Rafael não atendeu bem minha ligação, certamente ele deve ter entendido outra coisa, e não apenas que gostaria de um pitaco para a construção da matéria.

Continuei correndo e acabei tendo a sorte de achar Pai Tony. Um competente, profissional, cortês e carismático Pai de Santo. Culto e de fala mansa, ele me recebeu em sua residência e conversou tudo sobre o assunto. Uma assumidade inconteste. Pai Tony me revelou os segredos do candomblé em Alagoas, curiosidades, abriu seu coração - o agradeço até hoje pela confiança -, enfim. Saí de lá fascinado por esse mundo que até então temia e olhava desconfiado.

Entretanto, o que viria depois era que me assustaria. Visitei a numeróloga Yolanda Holanda (http://www.yhonumerologa.com/). Outra excelência de pessoa que tive a sorte de conversar por um bom tempo. Para explicar a numerologia ela me usou como exemplo. E funcionou bem até demais. Ela fez um estudo numerológico de mim. Pegou meu nome, minha data de nascimento e mostrou o que sou, o que fui, e o que posso ser. E isso me custou arrepios, suspiros, respiração forte, e lágrimas. Não pude me conter e emocionei-me sobre o que ouvi e o que ela me provou sobre mim.

Cético como vocês, caros leitores, resolvi mergulhar nesse mundo místico para tentar conhecer e poder falar como tudo isso funciona. E me surpreendi. Escrevi uma matéria, pelo menos seu início, com gosto, o final foi mais nas coxas, em virtude de meu deadline no jornal. Quem puder ler, compre a edição deste domingo, 8, do Tribuna Independente. Espero que gostem.

Ahhh, o que levei disso tudo? Como tudo no mundo há o caminho do bem e do mal. As religiões e demais vertentes clericais, ceitas, seja o que for, elas querem - ou deveriam - o equílibrio, a paz, sabedoria, a ascenção. Foi isso que vi, que senti. Sou testemunha. Aconselho a fazerem o mesmo. Antes de comentar, conheçam, tirem suas conclusões e falem. Absorva o melhor.

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