domingo, 7 de junho de 2009

O melhor amigo do homem, agora na telinha


Uma das minhas paixões que não tinha registrado aqui no blog é minha fascinação por cinema. A telona me atrai desde pequeno. Assisto filmes aos montes, anteriormente alugava entre cinco a doze filmes para assistir num fim de semana. Obsessão. Hoje tenho mais o que fazer, mas a paixão pela sétima arte continua.

Neste domingo, finalmente assisti "Marley e Eu". Tava muito a fim de conferir esse longa, pois todo mundo falava que era emocionante, mas precisava ver para sentir o que esse filme poderia me adicionar. E foi muito bom.

Quem nunca teve um cão quando criança? Eu amo cachorro, e quem teve o seu sabe o que é isso. Pô, é um amor quase filial. Você pode estar puto da vida, vindo de um dia duro de trabalho, mas o cara quando te vê, vem pra cima de você, todo bobão, animado como se fosse a última vez que te visse.

Ele não sabe se você é rico, pobre, está sujo ou limpo. Ele não está nem aí. Ele quer é brincar com você, te fazer bem. Para alguns solitários, ele, o cão, é a pessoa que te faz sentir especial, único e vital para ele. Digo por mim, não que eu seja um hermitão, mas sempre tive cão e sei o que somos pra eles.

Quando passava dias sem vir em casa, viajando ou chegando tarde mesmo, quando ele me via, meu irmão, era um aperreio, uma empolgação incontrolável. É uma injeção de alegria que ganhamos, algo inexplicável. Aquela carinha de pidão olhando pra gente...coisa que não se explica. É sentimento fraternal, ligação que se acaba apenas quando um morre. Passei por isso já duas vezes.

Meu primeiro cãozinho foi um pequinês mistuado com pastor alemão, mickey. Ele me acompanhou dos sete aos 17 anos. Mickey era uma resenha, lutou muito, forte como só ele. Aqui em casa aparecia muito sapo no quintal, ele mordia e o leite venenoso do sapo contaminava ele. Mas ele sempre se safava. Até que a idade foi mortal com ele. Nesse dia vi como é perder alguém tão próximo. A morte é implacável e cruel.

Recuperei-me com uma figuraça, Faruk, um fila brasileiro garanhão que tem filho espalhado por todo interior aí a fora. Companheiro demais, grandão, bagunceiro, e chegou em casa com uma responsa, derrubar a saudade que o mickey deixou. Difícil. Cara, quando aquele tamanhão de cachorro vinha correndo com a língua de fora pra abraçar a gente, naquela animação, putz....ninguém segurava.

Como era bom..ai ai ai. Uma pena, Faruk faleceu em agosto do ano passado. Senti muito. Fiquei mal por alguns dias com certeza. Chorei, claro, não vou negar. Mas ver a imagem da força dele se esvaindo, pra mim foi o fim. Tristeza na essência. Até minha mãe não queria saber de cachorro mais. Foi quando abortou aqui em casa, um pequenino e destrambelhado dog alemão. Batizei ele como Obama.

Obama é bestão, amigão também, grande, tem um olhar de meninão mesmo, quando chego em casa, ele fica me olhando doido pra brincar, mas já é tarde e tenho que dormir. É uma presença amiga que me enche de vida, sentimentos que apenas a fidelidade canina é capaz de proporcionar. Adoro cachorro, sou afixionado por eles, pelo companheiro e por sua lealdade.

Portanto quem curte cão e o que ele pode proporcionar, assista. É muito bom. O filme mexe com você e te ensina que não apenas os humanos modificam sua vida, mas os melhores amigos do homem não tem esse apelido a toa...confiram!!!

Um comentário:

  1. Ainda não assisti ao filme, mas li o livro e gostei bastante. Só tive um cachorro durante toda a minha vida, Quéops chegou lá em casa uns dois anos antes de eu me mudar pra Maceió. Hoje ele tá velhinho, mal escuta quando o chamamos. Apesar disso, não esquece de mim.Vem sempre querendo brincar,lamber, receber carinho... realmente não é à toa que eles são chamados de melhores amigos do homem!

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