terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

No mar azul



Você olha de um lado só vê água, no outro também; para cima, o azul clarinho do céu; e aos seus pés, o azul escuro do mar. Situação meio desesperadora, certo? Errado! Cenário perfeito para pensar, refletir, fugir do sufocante cotidiano. Curioso e paradoxal você utilizar um espaço irrespirável humanamente falando para fugir do dia a dia que tira seu ar, sua paciência, ou pior seu ânimo de viver.

Foi lá embaixo, nos confins do mar que aprendi a ter mais paciência, olhar de um modo mais amplo - se isso não rolar lá embaixo um peixe maior que você te pega, ou te dá um baita susto. Melhor, o mergulho me deu algo além do respira, prende, solta, enfim, conheci outro mundo.

O cenário azul que nos é apresentado quando colocamos o cilindro é um absurdo de beleza. As cores mais vivas, as formas de vida, como tudo é mais lento, mais vagaroso e sem pressa. Pôxa, que exemplo! Pra quê tanta agonia, correria, pois quando você submerge lá está aquele mundo azul de braços abertos pra ti.

O mergulho me fez respirar mais diante dos problemas, enxergar que aquilo não é o fim do mundo. É lá que penso melhor em meu viver, nas minhas ações, em minhas decisões, repenso, repasso. Graças a este mar, tão maravilhoso e intenso que nos últimos meses de grandes frustrações, me fez manter o foco num amanhã bem melhor. Obrigado, mar!

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