quinta-feira, 28 de maio de 2009

Ser ou não ser: Heroi ou anti-heroi


Antigamente o genro que toda mãe pediu a Deus era aquele rapazola arrumadinho. Blusa por dentro, cabelo arrumadinho, educado, comportado e muito bem apessoado. Um típico príncipe que acabara de pular dos contos de fada, com cavalo branco e tudo. Será que ainda existe este estigma? Huuuuuuummmmmmmm...varia bastante.

Uma amiga minha, ainda nos tempos da faculdade, disse que não ia passar a vida esperando por um príncipe montado em um rampante cavalinho branco. Bem, ela hoje está bem casada, com filho e tudo, e com certeza, ela não esperou mesmo um príncipe, casou com um sapo mesmo.

Quanta maldade, os sapos coacham sem parar nessas histórias, mas não terminam sempre com as donzelas, nem muito menos se transformam em moçoilos loiros de olhos azuis. É que se confrontam diariamente nas baladas, filas de cinemas, shows e demais antros de paqueras, o heroi e o anti-heroi estão se degladiando.

A briga é acirrada. O heroi, se assim pode-se dizer, fica ali na dele, no canto, apenas flertando com os olhos, mirando para dar um bote certo e preciso. O anti-heroi não escolhe, ele ataca, é uma verdadeira rajada de abraços, puxões, cantadas canalhas (com escabrosos erros de português), e ainda se acha o verdadeiro pegador.

O anti-heroi é o bom canalha. O boa pinta. O verdadeiro homem-cabide que precisa de sua envergadura braçal completa para acolher suas conquistas. Esse camarada está sempre bem acompanhado, mesmo com todo mal caratismo (há quem goste, e como há) ele se enfileira de iludidas pretendentes.

Ai ai ai, como é interessante essa batalha diária. O anti-heroi é largadão, não se preocupa com nada é um bom vivant às avessas. Já que o verdadeiro Dom Juan é cortês, educado e dedicado admirador da essência feminina. O anti-heroi nem sabe o que é essência, ele é pura carne e fome.
Há quem prefira ambos, ou ainda mesclar ambos. Reunir os dois perfis num só cara, é o ideal dizem algumas meninas. Nunca se sabe, pode ser uma mistura explosiva. Tem gosto pra tudo mesmo. No mais, quando a gatinha é mais tradicional, com raízes no interior, ela prefere um gajo tranquilo e na dele. Quando ela é mais moderninha, ela não dispensa o transviado malouqueiro perdido.
Atualmente, não tem lá muito disso. A escolha parte do período de cada um. O que é fato, é que o ser humano quando quer um aconchego procura sempre algo mais equilibrado, e o aventureiro se limita apenas a uma simples noite descompromissada.Quem pode, pode. Curta tudo em seu momento certo. Eu sei o que quero.

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