O governo argentino nesta quarta-feira, 6, ordenou a abertura dos arquivos secretos referentes a ditadura militar instalada no país durante os anos de 1973 e 1986. Estima-se que neste curto período de tempo - comparada a ditadura brasileira - foram mortos e desaparecidos aproximadamente 30 mil pessoas.
Desde 2003, a Argentina vem tomando uma postura de cutucar e abrir a caixa de pandora da repressão estatal promovidas nos anos de chumbo daquele país. Serão abertos todos os aquivos das que fazem alusão a atuação das Forças Armadas no negro período da história de nossos vizinhos.
Bem, aqui no Brasil demos um passo importante em 2008 quando o governo federal lançou o programa Memórias Reveladas. É pouco. Existem arquivos super importantes, porém ainda é pouco. Quantos torturadores, assassinos e demais crápulas à serviço do Estado cometeram crimes horrendos?
Recentemente o ministro do Paulo Vannuchi, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, bateu de frente com o seu colega o ministro Nelson Jobim, da Defesa, ao defender a apuração dos crimes ocorridos durante a ditadura militar brasileira. Foi um furdunço. Jobim e diversos militares graúdos repreenderam Vannuchi.
A criação de uma comissão especial para investigar casos de tortura e desaparecimentos ocorridos durante a ditadura militar tupiniquim(1964-1985) causou divergência entre Vannuchi e Jobim, além de desagradar aos militares. Por sua vez, o ministro Jobim disse que Vannuchi desejava abolir a Lei da Anistia, já que ela abonava os anistiados políticos e seus torturadores.
Se os ventos que voam após o Rio da Prata, passassem por aqui....
Nenhum comentário:
Postar um comentário