segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Relação


Existem ocasiões que não nos reconhecemos, seja por descontrole, provocados por terceiros, ou até mesmo reagindo a circunstâncias que nos forçam a agirmos de forma diferente. Mas não justifica, num é mesmo? O autocontrole deve ser exercido sempre em qualquer lugar. Mas nem sempre assim o é.

Lembro da primeira sequência do filme P.S.: Eu Te Amo. O personagem de Gerald Butler pega um arranca rabo com o personagem de Hilary Swank. Eles estavam brigando por uma bobagem, mas a bobagem ganhou proporções enormes e o tom de voz de ambos também aumentou. Mas no fim de tudo....se abraçaram, se beijaram e terminou tudo bem.

É assim que deve ser. A briga é normal, faz bem até, tirar as arestas e definir metas, correções. “Eu gosto disso, daquilo não...”, enfim essas coisas. A famosa 'Discutir a Relação' – todos passamos por ela. E através dessa conversa franca que sabemos dos desejos mais escondidos de seu parceiro. Pelo menos deveria ser assim.

Mas é quando discutimos e pegamos cada um o seu caminho é que sentimos aquela falta, aquele vazio. É quando nos ligamos que fizemos coisa feia, mas não dá pra voltar atrás! É claro que dá pra voltar. Vocês se amam, como não pode? Quando existe isso no meio, tudo é possível. Ora...que coisa. Quem ama perdoa. Sei que tem um certo limite essa máxima, porém não vamos caçoar.

Brigar todo mundo briga, mas são as atitudes após que definem. Eu posso não ser lá o homem ideal, mas a palavra já diz: ideal – aquele que vive no mundo das ideias. Eu vivo aqui no mundo real, sou um homem real. Assim como minha companheira.

Ela não é a mulher dos meus sonhos. Ela é a minha mulher. A minha mulher real. Com defeitos e com mais virtudes que defeitos. É meiga – quando quer, sutil, esperta (até demais), linda e companheira. E adoro aquele sorriso tímido que ela faz. Não é a mulher ideal, é uma mulher em carne e osso. Ela tudo que quero e preciso. O excedente nunca dá certo. Tá muito bom assim. Sou feliz demais do jeito que está.

Ela é minha base. Transformou-se em minha coluna vertebral, minha segurança, minha tranquilidade e minha calmaria. Por ser um praeiro por convicção, hoje prefiro a chuva caldalosa, pois é quando não saímos, ficamos grudados, embaixo das cobertas, nos curtindo. Não deixando o tempo passar. Por mim, fico o dia inteirinho que Deus deu.

É ela que me esquenta. É dela que sinto falta quando estamos longe. Meu pensamento então ganha asas e vai simbora atrás dela. Eita teimosia....seja por mensagem ou telefones seguidos, não desgrudamos. Já ouvi até rumores de acusações contra mim, dizendo que sou ‘chiclete’....rsrsrsrsrs...que piada! E sou....no dia que ela se cansar, ela avisa.

Começou 2010, é apenas mais uma página que viramos juntos nas areias de Maragogi. E se for da vontade divina, virão outros anos a serem acompanhados de lá ou de qualquer outro lugar. Com ou sem brigas, Deus sabe o que faz, se Ele nos uniu....algo Ele tem pra nós....que assim seja. Amém.

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