Hoje venho aqui para contar uma história inusitada. Era setembro de 2002, e estava em Natal (RN). Participei de um Seminário de Jornalismo patrocinado pela Petrobras. Era minha segunda vez na capital potiguar ,e já conhecia um pouco o desenho da cidade e o povo acolhedor do Rio Grande do Norte.
Além de mim, um grupo de colegas, ainda estudantes de jornalismo, também participou do evento. E em uma das noites de folga fomos passear por Natal. Pegamos o van que tínhamos alugado em Maceió e fomos badalar. Infelizmente era um dia de semana, e poucas opções estavam disponíveis naquele momento, foi então que pedi pra parar o veículo, e perguntei a um taxista como chegar a um local legal pra se divertir. Ele deu a dica...
O camarada me indicou uma casa de shows em Ponta Negra, bairro onde estávamos hospedados. Foi então que achamos o local, muito distinto por sinal, um restaurante muito sofisticado. O nome era La Cucaracha, mas aparentava fechado também. Como cicerone desci novamente e perguntei a um leão de chácara na porta, ele disse que o movimento naquela noite era lá embaixo. Estranho!!!
Enfim, curiosos descemos algumas escadas, muitas escadas, e nos deparamos com uma porta negra enorme. Uns três grandões, que nem cabiam no terno que estavam vestidos organizavam o trânsito de bellíssimas mulheres e alguns marmanjos. A língua falada entre alguns não era o português, e as meninas da nossa delegação já assustadas, queriam conhecer o ambiente, para paquerar os gringos.
Um colega nosso até gritou e disse que queria desconto por ter levado meninas novas, as da nossa delegação....rsrsrsr, graças a Deus as meninas levaram na brincadeira. Ufa, conseguimos entrar.
Ao entrar no recinto, se percebia um local legal para se divertir. Nada de vulgar ou pernicioso. Só alguns estrangeiros dançando de modo engraçado. As moças eram comportadas e de alta linha, até que dois amigos nossos metidos a garanhões foram abordar uma loira de cintura fina e pernas longas.
Os camaradas voltaram com a cara estranha, pois a garota de nome Sílvia, deu seu preço na lata dos caras...R$ 80. "Só para dançar", disse a loira. Os dois estavam numa séria disputa. Enquanto isso as nossas companheiras se recolheram e foram embora. A disputa entre a dupla continuou, mas sem sucesso, pois um dos nossos tentou flertar com ela e esboçou uma aproximação de amostra grátis. Sem chance.
E eu nisso tudo? Eu fiquei tomando minha draft e dançando na pista. Fechei os olhos e começei a dançar o pancadão na pista. Bem, a noite foi muito divertida e valeu a pena as risadas. Isso rendeu até o nosso retorno pra Maceió, meus companheiros ainda fizeram uma festa ao estilo do La Cucaracha para arrecadar fundos para a formatura deles.
Eu não participei. Mas recomendo. Natal é linda, o seminário foi muito bom, aprendi bastante, mas um conselho, antes de perguntar aos taxistas por um local legal pra ir, por favor, saibam perguntar!!!! Evite constrangimentos divertidos como esses.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário