Olhando para a minha sala de pós-graduação neste sábado, 20, onde tivemos nosso último contato antes de concluir o curso com a apresentação do TCC, em setembro, bateu a melancolia. Fiquei em uma cadeira de frente pra turma, onde podia observar cada colega. Viajei no tempo. Em cada rosto e sorriso me levava para um passado muito próximo. Grandes momentos vivemos, sensações, frustrações, colegas que ficaram para trás. Passagens de nossas vidas que compartilhamos com esses personagens efêmeros, outros nem tão passageiros assim.
São os novos amigos que se transformaram parte de nossas vidas. Cada qual que me aproximei deixou em mim uma mensagem, uma lição. Alguns que conheci ainda nos tempos de Ufal, e apenas cumprimentava de longe, hoje paro, converso, compartilho amizade.
Sorrisos, lágrimas, sol, chuva, iguatemi, almoços, bares e fotos. São apenas algumas marcas que cicatrizaram este período tão legal, que não só somou o conhecimento adquirido no curso, mas engordou a minha lista de amigos nessa vida. E que amigos, cada figura tão pitoresca...
As resenhas de Fabiana, Polly, Dani Cabraíba, e Leila animaram a turma e descontraíram cada aula massante que tivemos. A eloquência e experiência de Saulo tornou o curso mais aprazível. Juan e sua vontade de vida serviu de exemplo - companheirão. Lá também descobri um parceiro para toda hora: Lelo, cara de competência sem igual, tornou-se um amigo-brother.
Uma turma tão heterogênea ainda nos brindou com o carinho de Edna com todos. Seus presentes não premiavam apenas os professores, mas também lembravam em nós como é bom cortejar os amigos. Por outro lado, convivemos com o silêncio sábio de Rafaela, Sérgio, Drailton, que eram calados mas quando provocados manifestavam a inteligência e precisão de comentários que sempre lhes foi peculiar.
Ah, como esquecer ainda as trapalhadas e intervenções inusitadas de Clau. A inteligência e o perfeccionismo de Roberta. Os "contra" de Roberto. A fidelidade entre Sidléia, Keciane, Alane e Carla, sempre unas. A gana de Teresinha. O talento de Cris. Os atrasos de Mariana. O sono constante de Ana Paula, ô amiga adoro tu. As piadas de Wagner. O desenvolvimento de Gabi, que chegou caladinha, e terminou o curso como uma das que mais intervem nas aulas. Parabéns galeguinha. Como esquecer a identidade e personalidade de Hertha. A timidez de Simone, enfim, cada um com seu cada um.
E nesse bolo temos também: Vilcéia, Liliane, Advaldo, Amanda, Thaysa, Alessandra, Fernando. Não podemos deixar de lado amigos que ficaram no meio do caminho como Jorge, Juliana, Gleide, Andreza, Marcel (figuraça). Quanta saudade já bate. Só em puxar pela memória, o coração aperta. Os momentos pulam do ontem e retornam com força.
Pô, quem não lembra da festinha na casa de Juan, na casa da Amanda, nos bares como Escritório, Casa da Mofada, e Cação. A janela de Johari. As aulas de Carlinhos. Os almoços animados no shopping, as caronas. Eita coisa boa...
O objetivo foi alcançado à contento. Cada um contribuiu com a evolução do outro. O crescimento foi mútuo. A cada encontro uma surpresa. Entre professores malucos e ninfomaníacos, loucos, caladões, garanhões, gente boa, outros nem tanto, todos nós sobrevivemos. Ufa, foi difícil. Conflitos, discussões, términos de namoros, início de outros, flertes, paqueras, amizades que se fortaleceram e tornaram-se inquebráveis.
A cada novo encontro tínhamos a missão de atrair cada vez mais adeptos de um grupo grande e conciso. Não fracassamos. As panelinhas existem e sempre assim serão. Mas o carinho e respeito entre elas prevalece. E em virtude disso, a saudade já bate a porta. Mas assim como aconteceu com nossos amigos de infância, colégio, faculdade, os amigos da pós-graduação têm espaço reservado em nosso coração. Ficam os mais importantes. O tempo se encarrega de nos unir ou nos separar.
Amigos, valeu por tudo, e sempre nos encontraremos pelas esquinas da vida. Até lá e se cuidem...
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