A principal lição que tive ao passar quatro anos na produção de uma emissora de Tv foi a de cultivar uma agenda de telefones. Quanto mais rica em contatos e personagens, mais valiosa ela se torna. O hilário foi que mesmo com minha saída, pediram minha agenda para tirar uma cópia. Fiquei feliz, pelo menos isso, mas enfim. Missão realizada.
Hoje sinto falta dessa mania que fomentava há anos atrás. Mesmo atuando em outras funções no jornalismo, não devemos de modo algum esmorecer e pensar que temos todos os contatos que precisamos. "Antes dos contratos, os contato" - esta foi outra lição que tive naqueles dias televisivos. E deu certo.
Antes de ter amigos jornalistas, eu tenho amigos, não apenas por serem do meu ciclo social, nem por encontrá-los em pautas e eventos, mas por afinidade mesmo de pensamento e acima de tudo respeito por eles. Lógico que não pensamos de forma igual, mas a consideração é fundamental para se criar uma rede de relacionamentos sólida e fiel.
Uma boa agenda, uma excelente rede de relacionamentos, tudo isso nos empurra para fora do ostracismo do desemprego. A agenda mostra nosso compromisso com a profissão e a atenção de perceber que um dia poderemos precisar daquela fonte, daquele personagem, ou até de seu futuro patrão, pois certamente ele pode lembrar de você quando precisar de um bom profissional.
Portanto, cada número de telefone que tiver acesso, tome nota. Um dia vai voltar a precisar dele, para o quê num sei, mas vai precisar!!!
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