Todo mundo tem lá suas histórias de Carnaval. Sejam elas alegres ou tristes, não esquecemos. Na altura de meus 30 anos incompletos, tive carnavais memoráveis outros deveria até esquecer, mas devido ao tempo e à maturidade lógica que ganhamos, apenas podemos lembrar e rir daqueles momentos.
Sempre passei essas datas no litoral alagoano, seja no Norte (Em Paripueira), ou no Sul (Barra de São Miguel), sempre tive um Carnaval movimentado. Certa feita, fui com meus familiares para Paripueira. Passando momentos de fim de namoro, estava de olho em outra menina. Mas ela nem nem pra mim, foi então que já apaixonado por ela, ela após oferecer a amiga dela a mim, testemunhei tudo aquilo que jamais deveria ver: ela tascando um beijo no paquera dela.
Nessa mesma Paripueira, anos depois, ainda me recuperando de outra dor de cutuvelo, estava eu lá fugindo de um amor não-correspondido, chego lá e vejo minha ex, já com outro namorado. Aquela paixão adormecida veio com tudo e acabou mais uma vez com minha folia. Ô má sorte!!!
Tirando os desabores amorosos que os carnavais me trouxeram, tive lá também meus sucessos.
Outro ano, acabei me engraçando com um professora de espanhol louca que me propôs casamento após o Carnaval. Louca de pedra!!!! Num desses anos aí, fui deixar para cortar meu cabelo no feriado momesco. Quebrei a cara. Meus amigos e amigas cada um quis tirar um chumaço de cabelo de mim. Já na Barra de São Miguel, fui opção sem cabelo de Eduardo, onde meu parceiro-chará era cabeludo. Diverti-me muito.
Até bloco carnavalesco ajudei a fundar em 1997. Existe até hoje, porém com outra administração. "As bulacheiras" colocavam nas ruas de Satuba, na Grande Maceió, os rapazes bem nascidos da cidade nas ruas vestidos de mulher. Eu nunca aderi ao costume, porém, registrava tudo.
E só para contar a última, farei uma referência real ao que me aconteceu semelhantemente em 2006. Ano de Copa do Mundo. Cada partida do Brasil, era em uma casa de um amigo. Chegando no dia de minha casa receber meus amigos, a casa já cheia, o jogo pronto para o apito incial, e um colega chega dizendo que iria levar alguns amigos. Ingenuamente penso que seria um casal a mais, enfim. Ledo engano.
Avisto para a rua e outros três carros encostam trazendo para minha residência mais 14 pessoas, com as mais ou menos 15 já existentes....minha casa se tornou praticamente uma arquibancada do estádio. Foi mais ou menos que aconteceu este ano.
Neste Carnaval, eu, minha namorada e um grupo de mais dez pessoas alugamos juntos uma casa de praia. Entre visitantes, nada mais, nada menos, recebemos mais de 50 visitantes. Aff, isso mesmo minha gente.....um inferno dentro de uma casa. O pior é que os folgados comiam, bebiam, usavam piscina e depois ia embora....aqui chamamos de ‘boca de pôche’. Comem, bebem, sem gastar dinheiro algum.
Malandros têm em todo lugar, galera...Ainda bem que Deus não me criou desse jeito!!!!Diante das comparações, posso dizer que tenho berço e histórias de Carnaval.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
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