O maior amor do mundo é o materno. E nós como filhos devemos corresponder a altura tanto carinho e dedicação. Hoje vou contar um pouco de uma mulher forte que fez de um tudo para crescer na vida, ter independência, criar seus filhos e ainda ser exemplo de perseverança.
Ela ainda de menor trabalhava na tecelagem de uma Fábrica, em seguida, só para desafiar os pais, começou a fumar, sinal de revolta nos idos dos anos 70. Danada como ela só, foi trabalhar no centro da cidade, já indenpendente financeiramente sofria com os ciúmes do namorado. Pense num mala que não saia do pé dela.
E sobre o bendito namorado, ela ia namorar escondido na estação ferroviária perto de casa. Ao saber das estripulias dela, seu pai vai buscá-la com toda a ira do mundo e com uma chibata na mão. Era uma correria só.
Já mãe de família, ela foi obrigada a não mais trabalhar, porém ainda desafiando o marido carrancudo, foi então se especializar em sua profissão. Como educadora ela não chegou a frequentar as bancas universitárias, mas por meio de um curso técnico conseguiu se formar em Magistério. Sem ter com quem deixar seus dois filhos, vez por outra os levava para as aulas. Pense num sofrimento.
Enfrentou, peitou e se formou. Por outro lado, sua teimosia, o vício do cigarro e seu gênio forte fizeram com que o casamento chegasse ao fim. Mesmo com a família destroçada, ela lutou pelo que entendia ser correto. Batalhou pela formação dos filhos, mas uma pena que apenas um conseguiu se formar na Universidade. E com mais empenho ainda logrou êxito na profissão para o orgulho da genitora.
Nos tempos atuais, como avó, ela firme como uma rocha conserva um sorriso lindo no rosto, jeito frágil, dócil, mas seguro e preciso. Aposentar? Nem tão cedo. "Eu quero é ser útil e viver", diz ela. Pois é, caros leitores, essa pessoa que descrevi ela atende pelo nome de Genivete Porfírio da Silva, minha mãe. Essa é apenas uma simples homenagem a ela...
Parabéns Dona Genivete, merecidíssima homenagem!
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