sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Professores da profissão

Comom ninguém nasce sabendo nada, todos nós precisamos daquele empurrãozinho na vida. Quem não teve aquela professora inesquecível? Tá bom, tá bom, ok, gente, tem sujeito que nem se recorda daquelas que te ensinaram o bê a bá. Puxando menos pela memória vou buscar pessoas que nos ensinam no dia a dia, aquelas que acolhemos como nossos 'padrinhos' profissionais. Elas nos dão experiência, nos enchem de toques, dicas e nos alertam quando estamos prestes a fazer aquela bobagem.

Tenho a sorte de dividir a redação da Secretaria de Estado da Comunicação de Alagoas com feras como Adailson Calheiros, Dárcio Monteiro, Bartolomeu Dresch, José Machado, figuras que viveram a formação do jornalismo alagoano. Fontes da história política de Alagoas, vez por outra, eles contam suas histórias.

Adailson e Dresch contam como era cobrir a editoria de Polícia num Estado onde sua história é manchada com sangue. Outro dia eles contavam a história de uma série de crimes ocorridos na década de 1980, onde crianças estavam desaparecendo no município de Boca da Mata. Aprofundando-se na informação, descobriram que se tratava de crimes de magia negra, onde um pai de santo realizava rituais satânicos com o corpo das crianças.

Por outro lado, Dárcio Monteiro traz a tona os causos políticos caetés. Como no dia que ele e Márcio Canuto foram entrevistar o major Olavo Calheiros. Perigoso e temido na década de 1970, o patriarca, pai do atual senador Renan Calheiros, era figura folclórica da política local. Por uma câmera mau posicionada, Dárcio passou de perder a vida, ameaçado pelo major.

Entre essas e outras, aprendemos cotidianamente como foi o jornalismo em outrora. E é com esses professores que conhecemos o que é certo e o que é errado nessa escola da vida.

Um comentário:

  1. mentira mais descabida , Olavo Calheiros era o homem mais passivo que abitou murici

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