quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Entre cassinos e palladinos
Comprei um CD MP3 com um bocado de forrós antigos. Perdoe, gente, como disse uma colega minha certa vez, ninguém pode ser intelectual o dia inteiro, dêem um desconto! Enfim....o lance é que andando pra cima e pra baixo fico escutando as canções, que naquele tempo, eram canções, sim! Não o que rola hoje...sem comentários.
Cada clássico de Mastruz com Leite, Magníficos, Limão com Mel, Baby Som, Eliane, Mel com Terra, João Bandeira, Rita de Cássia, Rabo de Saia, e similares, remete a um show específico, um lugar, uma cidade que visitei. Em especial, recordei de dois lugares que batia ponto.
O Cassino Pilarense, na cidade de Pilar, e o Palladinos, em Capela. Só precisava chegar num sábado que a pivetada ficava ouriçada pra dançar aquele forró. Antigamente era algo muito mais romântico. Você pra chamar alguém pra dançar era um autêntico romance. Um processo de conquista, aquilo de olhar, mirar, seduzir já antes do toque dos corpos.
Lembrei ainda das vaquejadas no antigo Clube do Vaqueiro de Maceió (Cluvama), onde hoje é um colégio na avenida Menino Marcelo, na Serraria. Como o mundo era ingênuo e tudo era mais simples....épicos shows eu fui ali. Bom demais. Só quem tá na faixa dos 30 e poucos é que recordam daquele tempo.
E o palhação da Serraria e do Sanatório? Que disputa, heim? A cada ano eram atrações de peso. Patricinhas e os playbas se revezavam. Os homens sempre com camisas de botão listradas, por vezes com botas ou com mocassins...ahhh detalhe...a meia tinha que ser branca. Putz....destoava, né Glorinha Kallil, pois assim era. Passou, passou, passou...rsrsrs
As meninas...hummm nem lembro o que elas vestiam....(e precisa lembrar? rsrsrs).
O fato é que cantarolando um bom e velho forrózinho antigo, podemos viajar no tempo e na lembrança de tempos que não voltam mais.
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