Recentemente dois padres alagoanos lamentavelmente encontraram o destino final. O que todos nós temos certeza de encontrarmos na vida. A morte destes dois servidores do Vaticano levantou uma discussão na sociedade alagoana que poucos discutem ou levam em consideração. Em pelo menos um dos casos, a suspeita era de crime de latrocínio.
O caso do padre de Murici, Zona da Mata do Estado, revela uma ferida social aberta que vez por outra mexemos. A linha investigativa remonta que supostamente o padre era homossexual e mantinha relacionamento com jovens. Por motivo pífio e banal, um dos supostos amantes do pároco o assassinou violentamente com golpes de arma branca em sua própria residência.
Diante das recentes e lamentáveis ocorrências, presenciei relatos de um ex-seminarista. Vou batizá-lo ficticiamente de Bonifácio. Menino vindo do interior, ele sempre foi temente à Deus e à Igreja Católica. Cresceu motivado à ir ao seminário e cursar Teologia. E o fez, apenas não se formou.
Bonifácio é gay assumido desde criança e nunca fugiu disso até chegar ao seminário para padres em Maceió, e cursar Teologia. Segundo relatos dele, as festas caladas nos quartos e corredores do casarão eram aos sábados durante a noite. Era quando os monsenhores e padres professores iam dormir.
A cerveja, o vinho e a libertinagem tomavam conta dos quartos, onde grupos de meninos do interior, vestidos apenas com curto short de pano vagabundo manifestavam nos solitários seminaristas o ímpeto sexual. Claro, não foi o álcool e um monte de homem seminu que provocou o homossexualismo entre os jovens. Mas de acordo com Bonifácio, muitos alunos se encontraram como gays lá no seminário.
O nosso confidente dizia que não curtia as badalações madrugada à dentro. Ele preferia não provocar a ira divina por bobagem, disse ele. Mas enfim. O regime de internato instalava nos seminaristas essa cultura de ostracismo e repressão sexual. Nos livros e na batina eles descobriam uma luz para a fuga de tamanho sufoco. É o caso de muitos padres pedófilos e de homossexuais que começaram ou deram procedência à sua vida de esbórnia no seminário.
Em Má Educação, de Pedro Almodóvar, o cineasta espanhol conta, segundo muitos, autobiograficamente essa realidade escondida nos seminários. É lá que ocorrem abusos e traumas sexuais que permanecem o resto da vida.
O caso do padre de Murici, Zona da Mata do Estado, revela uma ferida social aberta que vez por outra mexemos. A linha investigativa remonta que supostamente o padre era homossexual e mantinha relacionamento com jovens. Por motivo pífio e banal, um dos supostos amantes do pároco o assassinou violentamente com golpes de arma branca em sua própria residência.
Diante das recentes e lamentáveis ocorrências, presenciei relatos de um ex-seminarista. Vou batizá-lo ficticiamente de Bonifácio. Menino vindo do interior, ele sempre foi temente à Deus e à Igreja Católica. Cresceu motivado à ir ao seminário e cursar Teologia. E o fez, apenas não se formou.
Bonifácio é gay assumido desde criança e nunca fugiu disso até chegar ao seminário para padres em Maceió, e cursar Teologia. Segundo relatos dele, as festas caladas nos quartos e corredores do casarão eram aos sábados durante a noite. Era quando os monsenhores e padres professores iam dormir.
A cerveja, o vinho e a libertinagem tomavam conta dos quartos, onde grupos de meninos do interior, vestidos apenas com curto short de pano vagabundo manifestavam nos solitários seminaristas o ímpeto sexual. Claro, não foi o álcool e um monte de homem seminu que provocou o homossexualismo entre os jovens. Mas de acordo com Bonifácio, muitos alunos se encontraram como gays lá no seminário.
O nosso confidente dizia que não curtia as badalações madrugada à dentro. Ele preferia não provocar a ira divina por bobagem, disse ele. Mas enfim. O regime de internato instalava nos seminaristas essa cultura de ostracismo e repressão sexual. Nos livros e na batina eles descobriam uma luz para a fuga de tamanho sufoco. É o caso de muitos padres pedófilos e de homossexuais que começaram ou deram procedência à sua vida de esbórnia no seminário.
Em Má Educação, de Pedro Almodóvar, o cineasta espanhol conta, segundo muitos, autobiograficamente essa realidade escondida nos seminários. É lá que ocorrem abusos e traumas sexuais que permanecem o resto da vida.
Quando jovem, eu era mais próximo da Santa Sé. Frequentava a Igreja todos os domingos, e nestes tempos conheci muitas paróquias em viagens pelo interior e capital do Estado. E o que tem de padre gay num dá nem na Bíblia.
Os erros se sucedem, não por serem homossexuais, mas por cometerem erros do ponto de vista dos gays. Bonifácio é enfático e diz que a maioria das ocorrências criminais envolvendo gays e jovens aventureiros se dá por isso. A relação de interesse financeiro e de bens, é por sexo e silêncio. Só que o nível da extorsão começa a crescer, comenta Bonifácio, que chega sempre a um final trágico e penoso.
Os erros se sucedem, não por serem homossexuais, mas por cometerem erros do ponto de vista dos gays. Bonifácio é enfático e diz que a maioria das ocorrências criminais envolvendo gays e jovens aventureiros se dá por isso. A relação de interesse financeiro e de bens, é por sexo e silêncio. Só que o nível da extorsão começa a crescer, comenta Bonifácio, que chega sempre a um final trágico e penoso.
Os casos acontecem diante de nós e nada podemos fazer. É óbvio, longe de criticá-los. Cada um faz o que quer para satisfazer suas taras, mas o cuidado é sempre salutar para não culminar na morte precoce de jovens e padres, sejam eles homo ou heteros. Salvo claro, os casos de pedofilia, aí a história é outra. Reclusão e punição já.
Pela diversidade e respeito sim, mas pelo cuidado e dignidade sempre.
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