domingo, 14 de novembro de 2010
Comunicação & Resultados
Ainda falando sobre a comunicação social, não poderíamos deixar de continuar comentando o post do jornalista Antonio Carlos Teixeira, no Observatório da Imprensa. A gestão do renomado Franklin Martins foi decepcionante. Isso por que, segundo Teixeira, Martins serviu apenas para distribuir os acordos publicitários por aí.
O artigo é bem enfático e enfatiza que a gestão Franklin Martins à frente da Secretaria de Comunicação Social do Palácio do Planalto (Secom) foi desastrosa. As assessorias ministeriais ficaram isoladas, sem uma coordenação sensata e coordenada. Além da exacerbada utilização da terceirização dos serviços de comunicação. Sem justificativa. Cada ministério, no mínimo tem cinco ou seis assessores de comunicação. Cada um ganha em média entre R$ 7 mil à R$ 12 mil. Com ajuda ainda de auxílio-moradia e demais benefícios. Sonho de todo profissional do ramo em qualquer entidade da federação.
Em Alagoas, as pretensões são bem diferentes. Como o cargo de assessor de imprensa não é algo regulamentado, o Sindicato dos Jornalistas não pode defender uma remuneração justa e melhores condições de trabalho. Projeto há! Falta a execução. Nelson Ferreira, o atual titular da pasta da Comunicação em Alagoas, sempre pretendeu melhorar a situação dos colegas jornalistas.
Ao chegar no comando da Secom/AL, Ferreira quis conhecer como funciona o complexo organograma da comunicação no governo. Entre assessorias de secretarias, e demais órgãos ligados ao Estado, a situação era crítica. Profissionais foram chamados para um 'pé de orelha'. Reuniões, conversas, além do diário contato com a Redação da Secom/AL, fez o trabalho melhorar, e o governo apareceu.
Antes da chegada de Nelson Ferreira a aprovação do governo era de pouco menos de 40%, atualmente o governo de Alagoas ostenta seus quase 76%. Fato esse que levou o governador à reeleição. Em situações, decisões, modos e panoramas distintos, Franklin Martins e Nelson Ferreira conseguiram eleger seus chefes e o governo está bem na fita.
Respeito e admiro o texto do colega Antonio Carlos Teixeira, assino embaixo de tudo. Entretanto, reconheço que a prática e a realidade de um plano de comunicação estão bem distantes. Existe um abismo que não sei quando iremos aproximar tais realidades. Torço por isso...
P.S.: Só não poderia deixar de comentar sobre os profissionais da Secom presidencial é a arrogância que eles chegam em lugares fora do Distrito Federal. Os 'colegas' criam barreiras dificuldades, não usam jogo de cintura, são pouco acessíveis, além de pouco profissionais. Fiz coberturas do presidente Lula por 4 vezes em Alagoas, além de outros encontros pelo Nordeste. E a realidade não muda. O cerimonial da Presidência trata todos como 'inferiores'. Isso é fato! Perdoe, caros colegas....mas ao invés de facilitar, atrapalham muito mais...será que Dilma dará jeito nisso?
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