segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Explicar o q?
Quando é que brota o amor? Como percebemos que ele existe, está presente. Quando se percebe, ele já está dentro. É incômodo confortável, que não se pede, não se implora. Muitas vezes até suplicamos para que ele não se efetive, que ele não aconteça. Em vão, quando o ser humano assim o olha, é por que ele já reside em você.
Não vim aqui no blog defender sentimentalidades, lembrar minhas particularidades ou ainda contar como me apaixonei. Não, hoje prefiro ser mais discreto. Estou bem demais onde estou, mas é sempre bom falar nossa experiência para referenciar corações perdidos, desiludidos.
Não existe verdade, ilusão, certo ou errado. Quando se ama, se deseja, lei alguma tem força. O mais incondicional e irrefutável dogma cai por terra. Ele não tem força. Basta um momento ao lado para compensar anos e anos longe, dias de dor ou desilusão. Tudo é esquecido por meio de um sublime beijo. Por mais que esse gesto jamais se repita, por toda uma eternidade o apaixonado irá guardá-lo consigo.
Não há como lutar, pode-se até se esquivar do sentimento. Podemos até driblar a dor, o lembrar. Porém, nunca seremos completos. Não o queira entender, pode até tentar esquecer, já conseguir por completo, não garanto.
Nossas mais tenras paixões estão guardadas em cada cantinho de nosso coração. Os anos se passam, as companhias se passam, mas...é difícil. Cada um tem sua história particular de amores e desabores por uma vida a fora. Casos que deram certo, desencontros, ironias, beijos roubados, taras, o relacionamento humano tem mil faces. E cada uma delas tem seu gostinho, seja de mel ou fel, ela deixa marcar em nosso paladar e em nosso coração.
Não podemos explicar às pessoas normais o que é isso, pois não há como explicar o 'querer', o 'desejar', o 'amar', o se 'apaixonar', e cada verbo que se encaixe a este sentido. O único conselho que aprendi na vida foi esse: resistir a uma tentação é burrice. Deixá-la passar é outra idiotice. Se algo em seu corpo pede, é por que há como se chegar. Dê vazão a isso, não disperdice.
Entre a razão e a emoção, escolha a pessoa...aproveite, curta!
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