sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Baixaria no ar


Elleestava muito quieto, até demais pra falar a verdade, mas agora veio à tona o verdadeiro eu de Fernando Collor de Mello. Lembram daquela imagem insana, vil e maléfica no plenário do Senado Federal, ao discutir publicamente com um colega trabalho, senador Pedro Simon. Enfim, o mesmo que ameaçou por telefone um jornalista no exercício de sua profissão. É a mesma figura que xingou de 'bandido' o governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho.

Foi assim que o senador, candidato ao governo do Estado, e líder nas pesquisas, trouxe a baixaria para uma campanha até então pacífica e sem impropérios e pequenices, para não dizer termos xulos mesmo. Em discurso no interior de Alagoas, o candidato, que prometeu a força como lema da campanha, esculhambou seu opositor Teotonio Vilela.

Aos invés de apresentar seu plano de governo, suas ideias, suas intenções, o destinto, ou diria indistinto senhor, usa seu microfone para denegrir a imagem alheia. É inevitável gente, mas tenho que citar. Em 2006, acompanhando a campanha para governador, onde o atual governador Teotonio Vilela, estava concorrendo, presenciei discursos afamados de diversos opositores do candidato tucano. Em momento algum ninguém fez tamanha desavença.

E bem ao seu estilo, Teotonio jamais permitiu que qualquer membro de seu palanque mirasse qualquer modo ou tipo de chacota, birra, palavrões ou pré-julgamentos contra seus adversários. Tinha momentos que dava até raiva, mas ele jamais respondeu à altura de xingamentos e insultos.

Cortês e educadamente, Teotonio desdenhava e seguia seu caminho. Ele não precisava rebater. Seus atos pacíficos e palavras amenas, falavam por si.

É uma lástima ver que a corrida ao Palácio República dos Palmares tomou caminhos tão nebulosos por causa de uma figura como Collor de Mello. Espero que Alagoas repense o primeiro lugar nas pesquisas que estão dando ao candidato collorido, o candidato da força, do xingamento, do vexame e da baixaria. É uma pena!!! Agora elle mostrou quem é. A máscara caiu.

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