quinta-feira, 27 de maio de 2010

Opostos


Ter inimigos ou não? Pergunta besta, né. Pois bem, tem gente que só vive assim, criando inimigos, semeando a divisão. Dizem que viver sob pressão e diante do olhar da desconfiança, produz-se mais e melhor. Não sou bem adepto dessa vertente, prefiro conciliar mais.


De certo sabemos que as antíteses são da natureza e vão nos perseguir por todo sempre. Ter um antônimo perto de nós pra muitos é mais aprazível. Ouvi certa vez que é devemos estar sempre próximos de nossos inimigos.

Agora pensemos. Como seria nossa vida sem ninguém pra nos apurriar. Um tédio, né. O que seria do PSDB sem PT? O Yin e o Yang? Coringa e Batman? O preto e o branco? Deus e o Diabo? E por aí vai. Ter seu antagonista é até interessante. Nos policiamos, abrimos o olho. Ficamos em total estado de alerta, pois em cada vacilo...ele estará lá, em nosso pé.

No filme Corpo Fechado (2000), Breuce Willis vive um pré-super herói quase imortal. Sofreu diversos acidentes e jamais morreu. Sorte? Não sei. Todavia seu arquirrival é o personagem de Samuel L. Jackson, um rico empresário que viveu toda sua vida procurando sua cara-metade.

Segundo a teoria do vilão da história, Jackson, sempre quando se nascia alguém, um outro surgia com poderes, ou qualidade – como queiram – opostas a sua. E foi em nome dessa procura que o malvado cometia atentados em todo mundo em busca dessa pessoa indestrutível. Pois, o personagem de Samuel L. Jackson sofria de uma doença que fragilava seus ossos, deixando com ossos de vidro, como ele mesmo disse.Então, se temos ou não um inimigo, um outro alguém que seja nosso oposto, que seja, deixe-o lá ou perto. Fica a seu critério. Mas saiba....ele existe.

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