segunda-feira, 10 de maio de 2010

Aaaaaaahhhhhuuuuuuuummmmmm


Yoga. Taí uma palavra que sempre ouvi, li pouco, mas nunca vi de fato resultados concretos na vida de terceiros. Quanta ignorância minha. Desculpem-me caros leitores. Minha grosseria no assunto é escabrosa, mas tal leiguice me motiva a aprender cada dia mais.

Diante de tantos estresses e de ofegantes horas de trabalho, chego num patamar de cansaço que muito mais que uma cama e um banho curam meu suplício cotidiano. Preciso de algo além. Minha paranoia pela exatidão e perfeição estão beirando a chatice sacal. Por isso só peço perdão aos que me cercam.

É por tal motivo, que fui aconselhado a fazer yoga.Mas como diriam os especialistas, o correto é praticar yoga. Preciso integrar mente e corpo e assim tentar buscar uma reestruturação mental e orgânica. Meditar é preciso. Elevar-me espiritualmente, crescer na alma. Não, não quero alcançar o tal nirvana. Por aqui tá bom mesmo. Mas preciso me equilibrar. Ser paciente, equilibrado e mais compreensivo.

Já me disseram que não posso esperar milagres. É um lento processo. Ele é gradual, progressivo e depende apenas de mim – ou melhor do praticante. E outra, “Refletir com sabedoria é uma prática de Yoga que pode lhe trazer mais clareza e serenidade mental, especialmente nos inúmeros momentos de decisão.” Todos os dias tomo decisões ou sou obrigado a tomá-las para o bem comum. Sou incompreendido na maioria das vezes, mas um dia, verão qual minha real intenção. Neste sentido, a yoga também deve me ajudar.

Preciso ficar de bem comigo, entender melhor o ser humano. Sua complexidade, seus anseios impossíveis, sua magia e beleza. Não quero um refúgio, quero paz, quero vida, tenho sede de harmonia, equilíbrio e estabilidade. Tudo isso pode ser muito chato do ponto de vista de um cara elétrico e inquieto como eu, todavia necessito de descanso.

Que venha...

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